17 dez, 2020

Por Isabel Clara

Marcas pessoais às vezes cometem erros. Saiba quais.

Sejamos francos: não é incomum uma marca pessoal cometer erros ao planejar suas estratégias de visibilidade, permanência e influência nos negócios. Por vezes, é comum até que esses erros comecem ainda no processo de descoberta da marca, o que pode ser perigoso principalmente pela perda de tempo que isso possa causar em todas as etapas seguintes.

O mais importante é ter sensibilidade para reconhecer nossa vulnerabilidade em qualquer situação e o melhor da disseminação dos conceitos e reconhecimento das melhores ferramentas para o personal branding é saber quais erros devemos ficar atentos para não cometê-los. A seguir listei alguns deles:

  1. Não trabalhar o autoconhecimento

Autoconhecimento não à toa é a primeira etapa do processo de gerenciamento de marca pessoal. É por meio dele – do autoconhecimento – que o indivíduo reconhece a base de sua marca pessoal, entendendo sua verdadeira personalidade e como seus talentos e visão da vida podem contribuir com as pessoas ao seu redor e com seu significado de ‘sucesso’. O erro em não fazer uma autoanálise é depositar energia em projetos que não aderem ao seu estilo de vida, ao seus valores e aos seus objetivos.

  1. Trabalhar só a visibilidade

Personal branding não é marketing pessoal, não é gestão de mídias sociais… não é sobre promoção, promoção, promoção. Marca pessoal é sobre influência. Por isso, um dos grandes erros de marcas pessoais é acreditar que basta trabalhar sua visibilidade na internet (e mesmo off-line), quando na verdade você precisa trabalhar duro, se capacitar e ser consistente na sua especialidade de forma que seja reconhecido como um expert.

  1. Não usar os recursos da internet na íntegra

Dando continuidade ao erro anterior, esse aqui também é quase fatal. A internet é um terreno de possibilidades e se usá-la somente para um fim é um erro, não considerá-la em sua totalidade é ainda pior. Após analisar a si mesmo e seus objetivos, avalie como a internet pode auxiliar sua estratégia, seja nas conexões com seu público de interesse (parceiros de negócios, clientes, fornecedores, mercado em geral), seja no compartilhamento de seus conteúdos, no consumo de material relacionado ao seu segmento, promoção das suas conquistas, venda de produtos, geração de leads e muito mais. Também não deixe de acompanhar seus resultados na rede.

  1. Esquecer sua história

Não me canso de dizer: marcas pessoais são evolutivas. Vivemos, aprendemos, crescemos… e é exatamente isso que nos faz ser marcas pessoais de verdade. Cada etapa da nossa vida, cada conquista, cada derrota e cada ‘poeira que a gente sacodiu’ fez nossa personalidade ser moldada um pouco mais. As crenças que temos, os valores que damos às coisas, as causas que defendemos e as opiniões que temos sobre os assuntos – até as mais polêmicas! – compõem nossa marca pessoal e dão aquele diferencial que nos tornarão únicos diante de alguém que está bem ao nosso lado, que tem o mesmo negócio que a gente, atua no mesmo segmento…

Jamais esqueça do caminho que te trouxe até aqui, pois pode ser que seja um detalhe da sua história, às vezes o que você menos admira, que vai te levar mais longe, que pode fazer você ser o ‘diferentão’ no meio de tanta gente.

E então? Identificou algo que você possa ter negligenciado ao pensar ou executar as ações de sua marca pessoal? Nunca é tarde para parar e reavaliar seu caminho.

Brand-se já!