21 dez, 2020

Por Gilda Palhares

O Encontro da Diversidade Cultural

No mês de fevereiro, tive a oportunidade de conhecer uma pequena parte da Índia, país com mais de um bilhão de habitantes e uma imensa diversidade linguista, religiosa e de etnias. Vivenciei um turbilhão cultural de muitas sensações e emoções.

O caos cotidiano do trânsito sem sinalização, ruas sem calçadas, viadutos servindo de secador de roupas, pessoas passando roupas na rua, lavanderias a céu aberto, vacas, macacos e galinhas circulando, cores vibrantes dos vestiários das mulheres, palácios da época dos marajás, belos templos hinduístas, sikhistas, jainistas, bahá’í e mesquitas, tudo isto forma um cenário singular cercado de muita hospitalidade e gentileza.

Com base neste recorte é possível pensar na importância da adaptação como diferencial para uma convivência harmoniosa.

É fato que gerenciamento da diversidade diz respeito à necessidade de considerar as diferenças individuais, e essas vão além de raça, sexo, religião, etnias, alimentação, moradias, pois incluem também comportamentos, ou seja, a maneira como as pessoas agem em determinadas situações.

Algumas perguntas para promover a autoconsciência sobre o tema:

  • Estou confortável neste ambiente?
  • Existem pessoas ou grupos os quais tenho mais dificuldade de me adaptar?
  • Tenho tentado superar estas dificuldades?
  • O meu desconforto afeta a minha habilidade de avançar nos meus relacionamentos profissionais e sociais?

Especialistas sugerem alternativas para a adaptação:

  • Não negar a diversidade.
  • Não isolar aqueles que se comportam de forma diferente da sua.
  • Identificar os comportamentos que precisam ser tratados.

Adaptar-se é ter um olhar positivo para qualquer mudança. Assim sendo, pelos caminhos percorridos na Índia, me permiti à vasta gama de experiências por ela ofertadas, da qual ninguém permanece a mesma pessoa e o sentimento que gera é a vontade de retornar.

Até a próxima!