“Estrelas Além do Tempo”
A última sessão do Blog foi a “Sessão Oscar”. Conversamos sobre o filme “La La Land: Cantando Estações” e estabelecer metas para alcançarmos nossos objetivos.
Este mês escolhi um outro filme também indicado para o Oscar 2017 chamado “Estrelas Além do Tempo” (Hidden Figures). A escolha foi feita para homenagear o dia Internacional da Mulher, que foi em 08 de março e para conversarmos sobre o tema diversidade .
Já havíamos abordado esse tema no ano passado com o filme “ZOOTOPIA – Esta cidade é um bicho” que ganhou o Oscar de melhor animação. Agora no filme “Estrelas Além do Tempo” vamos ampliar esse conceito.
O filme que é baseado em histórias reais onde a trama traz um grupo de mulheres afro-americanas que foram peça principal em algumas das maiores missões da NASA dentre elas o lançamento do astronauta John Glenn para a órbita da Terra.
Somos convidados a acompanhar a história dessas mulheres e em especial de três matemáticas talentosas: Katherine Johnson, Dorothy Vaughn e Mary Jackson. O filme apresenta com muita propriedade o cenário sóciopolítico daqueles tempos e como elas conseguiram ultrapassar a barreira relacionada à raça e gênero e serem bem–sucedidas nessa missão pioneira.
Desde a época descrita no filme já se passaram muitos anos e sem sombra de dúvida em vários países do mundo o nível de preconceito diminuiu bastante. Entretanto o ambiente de trabalho reflete o cotidiano da sociedade, o que ainda inclui preconceitos. O tópico “homens x mulheres” nas disputas sobre a igualdade de remuneração e oportunidade continuam em pauta. A permanência de desigualdades de gênero e raça atingindo especialmente as mulheres negras ainda é grande.
O filme também nos leva a olhar o papel do líder na questão da diversidade com foco na inclusão. Esta ideia é claramente apresentada na cena quando Al Harrison líder da equipe do projeto da NASA percebe a situação constrangedora que a Katherine Johnson um das pessoas chaves para o sucesso da missão vivencia todos os dias. Ele descobre que existe um banheiro só para negros e muito distante da mesa de trabalho da Katherine. Vai procurar o banheiro e na frente de vários funcionários derruba a placa “Banheiro Feminino de Negros”. Dali em diante o banheiro virou “Banheiro Feminino”.
Criar uma cultura de inclusão é fundamental não somente comprometendo-se com os princípios que sustentam esta cultura mas com as práticas cotidianas que a trazem à vida.
Para terminar esta sesssão escolhi duas citações de dois grandes líderes da década do filme.
“O que afeta diretamente uma pessoa, afeta a todos indiretamente.”
Martin Luther King Jr
“Se não formos capazes de acabar com as nossas diferenças, podemos pelo menos ajudar a tornar o mundo mais seguro para o êxito da diversidade”.
John F. Kennedy
Nos vemos mês que vem!