Longevidade com autonomia e bem-estar

Longevidade com autonomia e bem-estar

As tendências e as transformações no mundo globalizado exigem a adaptação permanente de homens e mulheres. Novidades que geram pressões externas e são benéficas, quando nos estimulam a vencer desafios e melhoram o nosso desempenho sem causar esgotamento físico e mental. A incapacidade de adequação às mudanças diárias e o mau gerenciamento do estresse é o motor para o estilo de vida pouco saudável e abre caminho para depressão, ansiedade, irritação; fragiliza o coração, o cérebro, os intestinos, entre outros órgãos, dependendo das individualidades e do meio ambiente. Para usar o estresse cotidiano a nosso favor, precisamos adotar hábitos que fortalecem o nosso corpo e conhecer os fatores de risco à saúde. Assim, é possível buscar o bem-estar e a longevidade com autonomia.

Ter bons hábitos significa dormir bem, fazer alimentação balanceada, praticar atividade física regularmente, reaprender a respirar, manter vida sexual plena, ocupar boa parte do tempo com momentos de lazer e atividades sociais, evitar o abuso de álcool, além de não consumir outras drogas e estimulantes; não se automedicar e não fumar, por exemplo.

Outra atitude essencial é saber cuidar de sua saúde, para evitar surpresas e se antecipar a doenças. Nesse sentido, o check-up médico periódico é indispensável. Os exames regulares permitem avaliar seu corpo como um todo, levando em conta seu lado emocional, seu comportamento, mostram como o estresse do cotidiano agride o seu corpo e apontam os fatores de risco que impactam na saúde de cada indivíduo, permitindo a correção destes.

O cuidado em manter hábitos saudáveis e praticar a prevenção deve começar na infância.  Hoje, não raro, vemos adolescentes e jovens com altos níveis de colesterol, queixas de depressão e ansiedade, pressão arterial alta, diabetes e obesidade, entre outras condições de saúde que antes só eram observadas em adultos na meia idade. Eles já sofrem com o estresse, se alimentam mal, abusam de álcool e outras drogas, usam seus celulares e tabletes como extensão de seus corpos e crescem sem foco em meio ao excesso de informações que recebem e da necessidade de responder às demandas.

Portanto, melhorar nossa saúde depende da gestão adequada de quatro instâncias: a pessoal, a profissional, a física e a emocional. Mais de 70% das doenças têm relação com o estilo de vida, e a genética entra com apenas 17% nessa conta. A identificação das situações estressantes, aliada ao entendimento das emoções e dos comportamentos mal adaptados que elas produzem, é tão importante quanto identificar os hábitos prejudiciais à saúde. É preciso que o indivíduo tome as rédeas do seu próprio cuidado e leve adiante programas de promoção à saúde, com determinação e perseverança.

Hoje há ferramentas que nos ajudam a fazer mudanças comportamentais duradouras, como o Wellness Coach, que propicia a oportunidade de desenhar a própria visão de bem-estar e adquirir a motivação e confiança para torná-la realidade. Cuidar da sua saúde traz benefício para si próprio, para a sua família, sua empresa e a sociedade.

 

Gilberto Ururahy é diretor da MedRio Check-up, responsável pelo Comitê de Saúde da Câmara Francesa e da Câmara Americana no Rio de Janeiro e coautor do recém-lançado livro “Emoções e Saúde – Um novo olhar sobre a prevenção” (Ed. Rocco).

Emoções e saúde

Emoções e saúde

Leonardo Da Vinci no século XVI disse: “O homem é um. É corpo e alma”. No século seguinte, Spinoza ratificou que espírito e corpo deviam ter raiz comum. Por várias razões, sobretudo religiosas, a ciência manteve uma separação entre corpo e espírito. A posição de Da Vinci e Spinoza, profunda e corajosa para a época, permaneceu incompreendida e durante muito tempo o dualismo cartesiano perdurou.

Desde o nascimento somos nutridos tanto de emoções como de leite. Freud demonstrou como as primeiras emoções estruturam a personalidade. Na vida adulta, evoluímos a partir das emoções vividas na fase de crescimento. Uma das primeiras vantagens da maturidade e da experiência é saber identificar nossas emoções e, em alguns casos, domesticá-las progressivamente.

As emoções são tão inerentes ao ser que, segundo estudiosos, estão inscritas no patrimônio genético. Para Darwin, existiriam seis emoções comuns à humanidade: alegria, tristeza, surpresa, medo, desgosto e raiva. Há quem associe essa visão das emoções à das cores. A variedade de matizes seria uma mistura entre as cores de base. No caso das emoções, as tonalidades seriam infinitas.

No plano científico a emoção ainda é um mistério. Trata-se, a nosso ver, de uma mistura fisiológica complexa de hormônios, neurotransmissores, neurônios e circuitos neurocerebrais especiais transferidos a todos os órgãos e tecidos do corpo, somada a fatores psicológicos. As emoções determinam nossos atos, nos dão a energia para agir, amar, viver, mas também para sofrer e adoecer. Muitas vezes somos obrigados a não demonstrá-las e, sobretudo, a freá-las. Como se fosse possível esconder uma emoção. Cada vez mais os médicos percebem a estreita relação entre as emoções e a saúde.

O Brasil está fazendo mal à saúde do brasileiro. Com exceção da alegria, as demais emoções descritas por Darwin estão sendo vividas pela população de forma intensa _ todas decorrentes de recessão econômica, falências, instabilidade política, desemprego elevado, banalização da corrupção, inflação, violência etc.

Darwin também dizia que somos produtos do meio ambiente. Hoje, no Brasil, esse ambiente é rico em condições que aguçam emoções negativas e abrem as portas do corpo para as mais diversas doenças, dependendo das individualidades. Quantos brasileiros já sucumbiram em função do cenário que nos é oferecido? Em recente estudo desenvolvido em nossas clínicas, observamos que comparativamente ao primeiro semestre de 2014, a depressão cresceu 30% em 2015 na população de dez mil indivíduos que realizaram check-ups médicos. A ansiedade atingiu 32% dos clientes contra os 20% registrados anteriormente. Já a insônia é relatada por 25% dos examinados _ maior que os 21% de antes. O percentual de pessoas que adotam a automedicação passou de 10% para 18%, sendo que os medicamentos mais utilizados são os analgésicos, antiácidos, aqueles voltados para os distúrbios de ereção, os ansiolíticos e os antidepressivos.

Cada momento da nossa vida é colorido pelas emoções. No Brasil de hoje as vivemos em preto e branco. Diante de tantas emoções negativas é preciso encontrar maneiras para proteger e preservar o que temos de mais importante, a nossa saúde. Algumas ações simples contribuem para a melhora do bem-estar: atividade física regular, alimentação equilibrada evitando-se açúcares, gorduras e excesso de cafeína, encontrar amigos, namorar e ainda buscar um sono de qualidade contribuem bastante para enfrentar este momento difícil que atravessamos. Afinal, como disse o poeta em passado recente… Vai passar!

* Gilberto Ururahy é diretor-médico da Med-Rio Check-up e autor do livro ‘Emoções e Saúde: Um novo olhar sobre a prevenção’

A prevenção e a saúde pública – um outro olhar

A prevenção e a saúde pública – um outro olhar

“Existem mais crianças
diante de aparelhos eletrônicos
do que de brinquedos”

Aprender a cuidar da própria saúde deveria fazer parte da grade curricular das escolas brasileiras. Nossas crianças estão seguindo cada dia mais a cartilha de um estilo de vida inadequado, adotado com o consentimento dos pais e o silêncio das autoridades públicas.

Os hábitos alimentares inapropriados além da falta de atividade física geram uma combinação que provavelmente no futuro, resultará em doenças crônicas como obesidade, diabetes, as cardíacas, a hipertensão arterial e no consequente aumento dos gastos em saúde pública.

Um problema que surge precocemente: estudo realizado em nossas clínicas de medicina preventiva, com cem adolescentes, mostrou que 10% sofriam com pressão alta, 20% apresentavam níveis elevados de colesterol e 45% encontravam-se acima do peso corporal ideal.

Alguns países já despertaram para esta questão. O governo americano decidiu em junho que todos os produtos com gordura trans serão banidos do mercado até 2018. Já a França mirou nas bebidas açucaradas, como os refrigerantes e hoje é raro vê-los sendo servidos. O Brasil, no entanto, continua indiferente à evolução dos números. Pesquisa recente do IBGE alerta que o excesso de peso já atinge 52,5% dos adultos do país. Essa taxa, nove anos atrás, era de 43%. Já o percentual de crianças entre 5 e 9 anos chega a 33,5%. Nesse ritmo, como estarão os nossos futuros adultos, na próxima década?

É hora de termos uma política pública nacional com foco na alimentação infantil combatendo o “inocente” cardápio alforriado a crianças: pizzas, hambúrgueres e frituras, acompanhados de refrigerantes. Em cada lata, garrafa ou copo estão concentrados, além de água e gás carbônico, componentes químicos como antioxidantes, corantes, acidulantes e conservantes. O toque final fica por conta do açúcar, cerca de 10% em relação à massa total. Resultado desta combinação: valor nutricional nulo. O exagero de açúcar deixa a pessoa irritadiça e a cafeína funciona como um potente estimulante. O mesmo produto na sua versão zero substitui a ação calórica/estimulante do açúcar por elementos químicos cancerígenos. Em paralelo, o estímulo à atividade física é frágil. Apesar de o país receber em dois anos os maiores eventos esportivos do mundo, a prática de exercícios no dia a dia dos nossos jovens é pequena. Existem muito mais crianças diante de um aparelho eletrônico do que de um brinquedo.

Todos estes fatores geram um ciclo de estimulantes-calmantes que tende a se propagar pela vida adulta. Pais e professores recorrem cada vez mais a psicólogos e medicamentos para entender e tentar melhorar o comportamento de crianças diagnosticadas como hiperativas, desatentas e com alteração do sono. Até onde a ingestão de produtos inadequados influencia este padrão? Um estudo da Escola de Saúde Pública de Yale revelou que estudantes consumidores de bebidas muito açucaradas ou energéticas são 66% mais suscetíveis a sintomas de hiperatividade e desatenção.

Cabe chamar a atenção da população através de campanhas educativas e de alertas em rótulos de bebidas e alimentos, divulgando os percentuais de gordura, álcool e açúcar. Algo semelhante ocorreu em 2002. As embalagens de cigarro, então associadas à elegância, passaram a estampar imagens reais advertindo para as consequências do vício. A campanha anti-tabagismo tomou fôlego e reduziu em 30,7% o percentual de fumantes na população, além de conscientizar as novas gerações.

São iniciativas que se impõem às autoridades do nosso país e que farão bem à saúde do brasileiro. A criança que se alimenta à base de bebidas açucaradas, fast food e não pratica esportes será o adulto que mais provavelmente sofrerá com problemas cardíacos, diabetes e hiperatividade. No futuro, teremos que tratar da doença. Por enquanto, podemos cuidar da saúde. Muito melhor, não?

Os verdadeiros jovens

Os verdadeiros jovens

Pouco antes das 7 horas da última quarta-feira, morreu no Japão aquela que era considerada pelo Livro Guinness dos Recordes a pessoa mais velha do mundo. Aos 117 anos, Misao Okawa até recentemente vivia de forma independente e ativa, cercada pela família e amigos. A notícia rapidamente foi divulgada em todo o mundo. O que parece ser exceção, no entanto, vem se tornando cada dia mais comum. Um novo perfil de “jovens” começa a chamar a atenção de médicos e especialistas. Além de muita disposição e boa saúde, são indivíduos permanentemente em busca de motivação, a mola da vida. A sociedade caminha rapidamente para os cem anos de idade com mais cuidados e energia. Para cada ano vivido pela humanidade, o homem ganha 3 meses em expectativa de vida. Brevemente, seremos centenários. Não são raros os casos de idosos que chegam às nossas clínicas e apresentam em seus exames resultados melhores do que o de indivíduos bem mais jovens (40/50 anos), hipertensos, sedentários, diabéticos e obesos. Eles “curtem” mais as suas vidas.

De acordo com o IBGE, a população com 60 anos ou mais representa um contingente de quase 15 milhões de pessoas – cerca de 8,6% da população brasileira. Nos próximos 20 anos, o percentual de idosos no Brasil poderá ultrapassar os 30 milhões de pessoas e deverá representar quase 13% da população ao final deste período. Com bons hábitos adquiridos ao longo dos anos, eles aprenderam a se alimentar melhor, a praticar exercícios físicos, têm tempo para se dedicar ao que realmente gostam de fazer e sabem lidar mais sabiamente com o estresse. Praticam a prevenção. Exemplos que não têm sido seguidos pelos mais jovens. Uma pesquisa com base nos mais de 80 mil check-ups que já realizamos ao longo de quase 25 anos, mostra que cerca de 70% dos executivos examinados sofrem com altos níveis de estresse, mal que pode levar a problemas de saúde, de acordo com as individualidades, como depressão, AVC e infarto agudo do miocárdio. Além disso, 60% se alimentam mal, 50% bebem regularmente, 50% têm o HDL-Colesterol abaixo do ideal, 50% são sedentários, 45% têm excesso de peso corporal, 25% sofrem com insônia e 20% são hipertensos. Destaque-se que um executivo estressado tem a capacidade de contaminar toda sua equipe.

A ciência tem feito a sua parte. Quais serão os limites de nossas idades? Com o avanço das novas tecnologias, já conseguimos reduzir o tempo de cura e cicatrização de cirurgias. O aumento do conhecimento da biologia molecular nos possibilita criar órgãos artificiais a partir de células-tronco. Sem falar na nanotecnologia: motores e receptores implantados nas células de pacientes, conectados a modernos computadores. Além de intensificar dessa forma o monitoramento da saúde do paciente, a tecnologia pode fazer com que o corpo responda muito melhor aos tratamentos que são cada vez mais pontuais e customizados.

Os exames preventivos realizados periodicamente, representam ferramenta fundamental para a conquista da longevidade com autonomia. Com a prática, podemos evitar o aparecimento de novas doenças e também melhorar a qualidade de vida dos indivíduos. Conhecer, a partir desses exames os fatores de risco para saúde e combatê-los, a partir de programas de promoção à saúde, é o primeiro passo.

Estudos da Universidade de Stanford demonstram que 17% das mortes no mundo estão ligadas à genética. Na verdade, cerca de 80% estão associadas ao estilo de vida de cada um, turbinado pelo estresse crônico do cotidiano. Condição que os idosos parecem levar larga vantagem. A questão sobre a qual devemos nos debruçar atualmente talvez seja: como estará a saúde dos executivos hoje na faixa dos 30 – 40 anos quando chegarem aos 80? A resposta pode estar justamente na “jovem” japonesa de 117 anos que faleceu esta semana. Ela costumava dizer a quem perguntasse, três de seus segredos para ter uma existência tão longa: comer pouco, andar muito e dormir bem.

Prozac ou Adidas?

dor-cabeca-estresse-escritorio-20110728-size-598Vivemos um momento difícil em nosso país, retratado por retomada da inflação, aumento do câmbio e carga tributária elevada, crise hídrica e energética, denúncias de corrupção em vários setores e aumento do desemprego, entre outros problemas graves. Um cenário que ataca diretamente o bem-estar de todos os cidadãos. Essa agressão crônica causa ansiedade e depressão em diferente grau, além de outras complicações emocionais e físicas, dependendo da forma como cada um de nós reage. Mas como enfrentar esse momento de fragilidade emocional e se fortalecer?

Somos corpo e alma, físico e emoção, como definiu o gênio Leonardo da Vinci, no século XVI. Não há dissociação. Estudos realizados por cientistas da Universidade de Harvard nos Estados Unidos demonstram que 80% de todas as consultas médicas no mundo, sejam em consultórios, ambulatórios e hospitais, têm relação com o estresse diário no cotidiano no homem moderno; o nômade contemporâneo no mundo globalizado. Hoje, homens de 35 anos estão sendo operados de doenças que antes só eram diagnosticadas depois dos 50. Ainda na década de 90, o câncer de mama incidia sobre mulheres com mais de 40 anos. Atualmente, não raro a doença é diagnosticada aos 25 anos.

Em mais de 20 anos realizando diariamente check-up médico, e a partir da análise de dados de 80 mil homens e mulheres, nossos médicos identificaram que 70% dos nossos clientes convivem com altos níveis de estresse, o maior fator de risco para a boa saúde. O indivíduo estressado alimenta-se e dorme mal, leva uma vida sedentária. E tudo isso aliado às pressões profissionais e à falta de lazer e à fragilidade emocional prejudica mais seu bem-estar.

O estresse crônico, entre outros malefícios, favorece a liberação de altas doses de adrenalina e cortisol na circulação sanguínea, com consequências graves, como, por exemplo,  depressão, em indivíduos predispostos. Os sintomas de depressão aparecem em 8% dos nossos clientes, a maioria do sexo feminino e com alto grau de instrução.

Recentemente, recebemos uma cliente em nossa clínica que, ao término de seus exames, nos solicitou uma receita para comprar Prozac. O pedido nos causou certa estranheza, por se tratar de uma pessoa de modo geral dinâmica, alegre e expansiva. E que naquele momento vivia apenas uma fase de desânimo e alguma tristeza. Não era o caso de tomar antidepressivo. É comum ouvir esse tipo de pedido na clínica. Não podemos banalizar a palavra depressão, nem o uso de antidepressivos.

Quando sintomas de desânimo, desmotivação e tristeza persistem por semanas ou meses e impedem um retorno à vida normal aí sim podem ser sinais de alerta para uma depressão verdadeira, que, do ponto de vista bioquímico, se caracteriza pela baixa produção ou liberação de mensageiros dos neurônios, chamados de neurotransmissores, como serotonina.

A indústria farmacêutica desenvolve cada vez mais medicamentos pontuais para elevar os níveis de neurotransmissores. Entretanto, apesar dos grandes avanços tecnológicos, nosso cérebro permanece uma caixa de Pandora, uma estrutura pouco conhecida em sua micro-organização. As drogas desenvolvidas atuam de forma individualizada. Aquele antidepressivo que, eventualmente, está contribuindo para o bem-estar de uma pessoa, pode ser um gatilho de suicídio para outra.

Portanto, o uso de antidepressivos deve ser criterioso. As reações adversas a esse tipo de droga incluem ansiedade, insônia, perda de apetite, convulsões, redução do nível de açúcar circulante, tremor, taquicardia, calafrios, delírio, euforia e, em certos casos, parada cardíaca.

Quando se trata apenas de um problema físico, como, por exemplo, o comprometimento de um órgão, é possível recorrer a intervenções como cirurgias, transplante ou mesmo próteses. Para os traumas emocionais inexistem próteses.

Por outro lado, de forma natural e rápida, podemos elevar os níveis de serotonina e outros neurotransmissores, além dos analgésicos naturalmente produzidos pelo nosso corpo, como as endorfinas. E a prática diária de atividade física é uma das medidas mais eficazes nesse sentido.

O hábito de se exercitar é um antídoto natural e fortalece o indivíduo contra doenças, pois oxigena mais eficazmente o corpo e o cérebro, aumenta a imunidade, melhora o funcionamento do coração, favorece a produção da fração boa de colesterol (o HDL), controla o açúcar em excesso, proporciona um sono reparador, eleva o desejo sexual, retarda o envelhecimento e traz maior sensação bem-estar.