Liderança transformadora: uma ‘metamorfose ambulante’, que impacta equipes e encanta clientes

Liderança transformadora: uma ‘metamorfose ambulante’, que impacta equipes e encanta clientes

Um início de manhã contagiante e motivador. Assim foi a edição de 16/10  do Café com Soluções, iniciativa do Senac Soluções Corporativas, que trouxe como tema “O ciclo: liderança transformadora gera equipes engajadas que encantam o cliente”. Mas como? Segundo a docente da Faculdade Senac, Nereida Prudêncio Vianna, o desafio está em sentir-se confortável na zona de desconforto, e fazer isso de forma permanente.

  • O que você faz de diferente na sua vida?
  • E como inova junto aos colegas de trabalho?
  • Você compartilha suas histórias com a equipe para juntos criarem soluções inventivas em busca do encantamento?

Pois, conforme Nereida, “cada dia é um novo momento de transformamos nossa vida em algo melhor, que proporcione momentos extraordinários para si, seus colegas e clientes. Isso é liderança transformadora.”

A palestrante lembrou de autores e compositores que ilustram bem sua fala. Ao trazer o tema da importância de mudar hábitos padronizados, lembrou Raul Seixas e a sua “metamorfose ambulante”. “Em 26 anos de mercado, autorizo-me a trabalhar assim, tornando a minha vida experimental”, disse ela. Para explicar o conceito de liderança transformadora, revelou características importantes desse líder: enxergar possibilidades nas pessoas, dedicar atenção individualizada, ser intelectualmente estimulante a partir do estímulo ao compartilhamento de conhecimentos, revitalizar, oxigenar, repensar, assumir o papel de educador. “Essa missão transformadora do líder é diária”, ressaltou.

Na etapa seguinte, está a equipe, comprometida, coerente e como senso sistêmico, que impacta de forma extraordinária o todo. “Cada um, de forma individual, se manifesta para o encontro do todo. Devemos pensar em uma perspectiva única, na qual cada membro do grupo ache oportunidades de estar ali. E aí vem o líder transformador, que deve ajudar a pessoa a entender se ela está no lugar certo”, explicou Nereida. E então o ciclo encerra no cliente. “O cliente é o sentido de estarmos aqui. Devem ser ouvidos, entendidos, estudados e encantados”, enfatizou a docente, apresentando o conceito da pirâmide invertida e a importância da avaliação permanente sobre a expectativa do cliente versus o desempenho da equipe. “Assim fechamos o ciclo. Líderes transformadores geram equipes engajadas que encantam clientes. Temos que ver a vida como um grande desafio e entender onde mora essa inquietude em cada pessoa”, finalizou ela.

 

Fonte: http://fecomercio-rs.org.br/2020/10/16/lideranca-transformadora-uma-metamorfose-ambulante-que-impacta-equipes-e-encanta-clientes/

 

5 tendências na Gestão de Pessoas pós-pandemia para os CEOs ficarem de olho

5 tendências na Gestão de Pessoas pós-pandemia para os CEOs ficarem de olho

Daiane Andognini, especialista em Liderança e Gestão de Talentos, destaca algumas das tendências

em Recursos Humanos:

Flexibilização

Pesquisas recentes feitas com gestores empresariais brasileiros mostram que a ampla maioria aprovou os resultados obtidos pela adoção do trabalho remoto, alternativa encontrada por muitas empresas durante este período de isolamento social. Estudo do ISE Business School, por exemplo, afirma que 80% dos executivos estão satisfeitos com o novo modelo de trabalho. Em diversas companhias o “home office” já é tido como prática principal pelo menos até o final de 2020, revelando uma maior flexibilização do trabalho presencial daqui para frente.

Plataformas de engajamento

A gestão remota dos colaboradores passa a ser uma das tendências da área e com isso crescem também as plataformas de engajamento. O líder de cada célula da empresa terá de ser criativo nas estratégias de gestão da equipe, criando rituais de engajamento entre o time. Isso envolve dinâmicas colaborativas, estratégias de gamificação e recompensa, alternativas de integração entre os times remotamente e outros. Hoje já há diversas plataformas intuitivas online que reúnem diversas funcionalidades e ajudam no processo de engajamento.

Profissionais versáteis

Mais do que nunca as competências dos profissionais terão de estar de acordo com o que a empresa espera deles e, que, vão além de atitudes básicas a qualquer função, como comprometimento e ética. É preciso ter versatilidade para encarar as tarefas do dia a dia, mas também reunir diferenciais para poder estar apto a contribuir com a empresa em outros desafios, haja vista as rápidas transformações que o mercado exige. Empatia, comunicação e visão sistêmica são algumas das características que irão se sobressair.

Foco em comunicação e saúde mental

A transparência na comunicação é elo base entre líder e liderados e, nesse sentido, será prioridade no setor o entendimento das questões legais e jurídicas que envolvem as relações de trabalho – o que pode ou não ser feito e quais as responsabilidade de cada um dos envolvidos. Isso evitará desgaste de ambas as partes e pode ser fundamental para o engajamento e a busca por melhores resultados. Haverá ainda atenção maior à saúde mental, uma vez que as pessoas tendem a ser mais produtivas e felizes quando são valorizadas e recebem suporte para solucionar problemas ou superar desgastes físicos e emocionais.

Investimento em tecnologia

Ficou bastante claro que as empresas que já possuem maior familiaridade com o uso da tecnologia em seus processos e atendimentos conseguiu desenvolver alternativas mais rápidas e manter seus serviços em situação mais favorável com relação aqueles que tinham pouca ou nenhuma interação com recursos tecnológicos. Muitas empresas estão mudando de estratégia e investindo na transformação digital para seus negócios. A área de gestão de pessoas também entra nesse contexto, principalmente com uso de ferramentas de comunicação, capacitação, desempenho e desenvolvimento.

 

Fonte: RH Portal

 

O tripé que vai fazer você crescer – ou não

O tripé que vai fazer você crescer – ou não

A colunista Betania Tanure afirma que os verdadeiros dirigentes na pandemia olham para o equilíbrio emocional, a produtividade dinâmica e a cultura do bem comum

O cenário atual traz em si, claramente, três desafios principais. O primeiro é o equilíbrio emocional. Em períodos de crise, os predicados emocionais tendem a se exacerbar, sejam positivos, como a solidariedade e o afeto, sejam negativos, como o egoísmo, a ansiedade e a angústia.

Hoje a maioria das pessoas está no seu limite emocional. São sintomas as reações de raiva desproporcionais aos fatos, as crises de choro, o grande sofrimento com as incertezas, a baixa qualidade do sono, o constante cansaço, os excessos na alimentação ou no uso de bebidas alcoólicas. Se nesse período de crise você conseguir se manter emocionalmente estável, seu caminho é promissor. Caso se sinta angustiado(a), irritadiço(a) ou vulnerável na maior parte do tempo, não se iniba, procure ajuda antes que a doença tome conta de você.

O segundo desafio, a produtividade, está intimamente relacionado ao primeiro. Nos últimos três meses da pandemia, apesar do choque inicial e do alto grau de estresse, a produtividade aumentou em grande parte das empresas, mesmo consideremos as diferenças setoriais. Aumentou porque as pessoas passaram a trabalhar sem trégua, a fazer com mais rapidez, parte delas à distância, o que faziam antes. Essa é a “produtividade estática”: fazer a mesma coisa mais rápido.

Tal aumento tem também outras fontes, mais nobres – e tomara que sustentáveis, como o ganho de autonomia, a redução de burocracias que por conveniência alguns apelidaram de “governança” e a ampliação do espaço para inovação, esta por absoluta necessidade. Trata-se da “produtividade dinâmica”, ou seja, da mudança da forma de fazer ou do que se faz.

Por fim, o aumento da produtividade também pode ser explicado biologicamente: na fase aguda do estresse, há um estímulo da área primitiva do cérebro que tem impacto sobre o cortisol e a adrenalina, o que gera uma reação de “luta” ou “fuga”. Considerando-se o perfil típico dos executivos, no primeiro momento a fuga não é uma reação esperada, mas a luta sim. E todos foram à luta, o que também aumentou a produtividade.

Só não se deve ignorar que, ao se tornar crônico, o estresse pode levar à exacerbação das emoções – e a consequências como a perda de produtividade. Se você nada fizer, vai acontecer. Afinal, trabalhar diante de um computador muitas horas, durante meses, tem impacto físico e emocional. Grande parte das pessoas em home office já não aguenta mais. Para os mais ricos, é difícil imaginar como é a limitação de espaço, a falta de um ambiente adequado, de uma rede que funcione na velocidade demandada, de uma cadeira ergonômica. E não raro há crianças dividindo esse espaço.

Nesse contexto, voltamos ao primeiro desafio: alguns têm maior dificuldade de viver com a família, o que é impublicável. Ademais, o convívio intenso pode fazer aflorar desequilíbrios que estavam, de alguma maneira, adormecidos.

O terceiro desafio deste momento é ser estadista, conceito que venho discutindo desde 2013, quando publicamos na Harvard Business Review uma pesquisa revelando a baixíssima presença dessa atitude nas empresas brasileiras. Não basta doar recursos. Deve-se incluir na dinâmica do modelo de negócio, da organização, no processo decisório, a cultura do bem comum. Dificílimo, vai muito além da doação de recursos.

Nesse cenário, os executivos que podem ser considerados verdadeiros dirigentes, estadistas, serão reconhecidos não mais pela competência de gerar resultados, que é pré-requisito; mas pela habilidade de se manter serenos em momentos de tensão, pelas suas atitudes estadistas e sua competência de incorporar esse traço à cultura de suas empresas. Muitos verão a sua cadeira e a sua importância diminuírem.

Enquanto isso, outros irão crescer.

Não se engane. Não deixe a arrogância típica de quem está no poder obnubilar a consciência sobre as suas emoções. Vá à luta para conhecer os seus pontos cegos. É hora de o ser humano, com suas emoções e propósito, se verdadeiro for, buscar o bem comum. E então, você vai diminuir ou aumentar de tamanho? Está nas suas mãos.

 

Fonte: Valor Econômico

Liderando durante a Pandemia

Liderando durante a Pandemia

A crise causada pelo Corona Vírus trouxe enormes desafios para as lideranças. É fácil entender porque tantos gestores deixaram de tomar uma ação decisiva e utilizar uma comunicação honesta com sua equipe.

Adam Silver, comissário da “National Basketball Association” (NBA), em 11 de março decidiu suspender a temporada de basquete. Essa decisão foi tomada num momento de grande incerteza, pois coincidentemente, nesta data, a Organização Mundial da Saúde estabeleceu formalmente o Corona Vírus como pandemia.

O olhar da primeira ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, colocou a população no estágio 2 de isolamento quando havia no país apenas 52 casos confirmados. Ardern comunicou o isolamento de forma clara, honesta e com compaixão, conscientizando as pessoas da necessidade desta decisão.

Analisando as determinações de Silver e Ardern, levantamos 5 atitudes importantes para a liderança durante a pandemia:

 

  1. AGIR COM RAPIDEZ

Desperdiçar tempo na esperança de encontrar clareza na situação, face a uma pandemia com taxa de crescimento exponencial não é aconselhável. Agir com rapidez significa tomar decisões, mesmo sem estar a par de todas as informações necessárias. 

 

  1. COMUNICAR COM TRANSPARÊNCIA

Dar notícias degradáveis é uma tarefa ingrata. A transparência na comunicação significa fornecer descrições honestas e precisas da realidade, sendo o mais claro possível sobre o que está ocorrendo e o que se pode antecipar. É crucial transmitir a mensagem de uma maneira que as pessoas possam entender. Entretanto, a comunicação não pode ser totalmente desprovida de esperança. Em algum momento, nesta comunicação, deve haver uma visão otimista do futuro, para a qual as pessoas possam direcionar suas energias.

 

  1. RESPONDER PRODUTIVAMENTE AOS ERROS

Devido à novidade e complexidade da pandemia, problemas surgem independentemente de quão eficaz é a atuação do líder. A forma como os líderes respondem às situações e desafios inesperados é tão importante quanto a maneira de lidar com a crise. Quem lidera não pode ficar na defensiva ou culpar alguém quando erros são cometidos. Em vez disso, deve manter o foco para continuar resolvendo os próximos desafios.

 

  1. ESTAR SEMPRE ATUALIZADO

Um equívoco muito comum na questão da liderança é que um líder deve ser firme e implacável para manter o rumo. Certamente, a firmeza é necessária nesses tempos. Assim, dada a novidade e a rápida evolução da pandemia, é errado pensar que o trabalho do líder seja estabelecer um rumo e cumpri-lo. Os líderes devem estar constantemente atualizados observando as probabilidades, usando estratégias para obter novas informações e aprender rapidamente à medida que os eventos se desenrolam.

Fazer isso significa contar com consultores especializados e buscar opiniões diversas. Encontrar e alavancar as pessoas certas para a resolução dos problemas faz parte do desafio da organização. 

 

  1. CRIAR SIGNIFICADO

Liderar numa crise significa disponibilizar-se para sentir como o outro sente. Caberá aos líderes se colocarem no sofrimento do outro, ter empatia e pensar com inteligência emocional, para depois traçar um caminho para todos.

 

Fonte: Trechos traduzidos do texto “What Good Leaderships Look like during This Pandemic” Michaela J. Kerrissey and Amy C. Edmondson, Harvard Business Review, 2020.

Como liderar com a dor na alma e no corpo

Como liderar com a dor na alma e no corpo

A colunista Betania Tanure diz que, nesse momento de crise, a liderança precisa atentar-se às emoções dos funcionários e valorizar os comportamentos colaborativos que surgirem.

Vivemos hoje um momento absolutamente intenso, que afeta o nosso corpo, nossa alma e impõe importantes efeitos sobre todos nós, como indivíduos, como organizações e como sociedade.

A dor na alma começa com os medos que permeiam este momento: de contrair a doença, de que pessoas queridas se tornem soropositivas, de morrer, lastreando as estatísticas, de perder o emprego e o poder, de a empresa se desmanchar em nossas mãos. Soma-se a esses sentimentos um tipo de incerteza que dói de forma difusa: como essa situação vai evoluir? Afinal, quanto tempo isso vai durar?

Nós que cuidamos da saúde das empresas temos nos deparado com dores organizacionais e individuais geradas não somente pelo medo, como também pela mudança das rotinas de trabalho, pelo aumento do número de horas trabalhadas (ninguém achava isso possível!), pela necessidade de tornar-se, “na marra”, mais digital, de mudar os processos de trabalho e a lógica do negócio, pelos inesperados problemas de caixa – e pela mudança de rotina em casa, com os filhos, com os pais, com os parceiros afetivos.

Os problemas são complexos, os paradoxos são muitos. E qual o papel da liderança nesse ambiente de incertezas? Primeiro: não tente abafar os sentimentos negativos de seus liderados nem, muito menos, negar a existência desses sentimentos. É preciso admitir que são reais, que você, como líder, os têm experimentado, ou que ainda está na negação. Segundo: garanta que o cliente seja atendido e a operação da empresa continue.

O papel da liderança é sempre mudar o fluxo natural das coisas: deve criar a ambiência para que seus liderados tenham os estímulos corretos, acolher as pessoas para abreviar os momentos de medo e reduzir a ansiedade e as angústias. Se é inevitável o mergulho nesses sentimentos, os líderes devem saber resgatar nos liderados, como indivíduos, como time, como ordem econômica e social, a esperança. Devem valorizar comportamentos emergentes nas pessoas, como colaboração, autonomia, diminuição dos silos, garra, simplicidade e orgulho de pertencer às organizações que se revelam responsáveis. E mais: com inteligência e método, dedicar-se a capturar os comportamentos bacanas que surgiram durante a crise.

É preciso admitir a profundidade desta crise e tomar as decisões objetivas, azedas mas necessárias, sem deixar de lado as ações doces, de revitalização, de apoio e de acolhimento. A minha palavra para isso é “agridoce”.

O doce está na esperança do aprendizado, na escuta genuína das dúvidas e opiniões sobre as rotas que se deve tomar na empresa e as que são indispensáveis também na família, na reordenação das relações organizacionais e sociais. As relações ficaram agora à distância, mas estão mais “próximas”, afinal, a comunicação na telinha é diferente: sem trégua! E, nesse sentido, são doces o estímulo à cooperação, a autonomia e especialmente à convicção de que o outro é capaz, você é capaz!

No caminho agridoce você pode se tornar um dirigente estadista, aquele cujo olhar vai muito além do seu bem-estar e dos resultados da empresa. Essa mudança é mandatória. Anos atrás, a proporção desses dirigentes no Brasil era de 2%, conforme artigo que publiquei na Harvard Business Review em 2013. Pesquisa mais recente que fizemos mostrou que eles representam hoje 5% dos nossos executivos. São esses dirigentes estadistas e as empresas estadistas que irão sobreviver, irão ser fortes e corresponder às expectativas de uma nova ordem. O país, e o mundo, precisam cada vez mais de indivíduos estadistas, de equipes estadistas, de empresas estadistas e, vale dizer, de políticos e representantes estadistas nos três poderes.

 

Fonte: Valor Econômico abril 2020

Para iniciar uma Liderança Facilitadora

Para iniciar uma Liderança Facilitadora

Cada vez mais percebo a importância de existirem líderes facilitadores. O que é ser facilitador? Aproveitando a definição proposta pela wikipedia, facilitador é alguém que ajuda um grupo de pessoas a compreender os seus objetivos comuns, auxiliando-os a planejar como alcançar estes objetivos. E o líder pode e deve desempenhar esse papel, usando processos que contribuam para criar um ambiente mais propício à convivência, harmonizando relações, e ajudando para que os resultados aconteçam.

Por que isso é importante? Entre os muitos desafios enfrentados pelas empresas no mundo todo, o engajamento dos colaboradores é um destaque porque impacta diretamente nos resultados organizacionais.

Em conversa com líderes, sobre mudanças, observo a existência de questões relacionadas às pessoas, principalmente. Como o líder pode ajudá-las nesses momentos de transição, para que o engajamento se mantenha ou aumente?

Por outro lado, também percebo que as pessoas estão sedentas de oportunidades de diálogo: de poderem se expressar e de se perceberem ouvidas.

Precisamos assumir que as reuniões são o novo locus de trabalho, não mais as salas, as mesas ou as estações e, por isso, novas condições para que o diálogo aconteça, são necessárias. Reconhecer que o espaço mudou, nos leva a considerar que não dá mais para agirmos da mesma forma que antes.

Uma das recomendações que faço é incorporar o check in no início das reuniões, a mesma prática usada pela facilitação em workshops ou encontros. Para que serve? Quando chegamos em um hotel, fazemos o check in para podermos entrar, entregando documentos que nos identificam. Da mesma forma, o check in nas reuniões nos permite “chegar”, dar entrada, afirmando a presença.

No processo de check in, além do nome, podemos adicionar uma pergunta, por exemplo, “o que eu preciso deixar lá fora para estar presente aqui?”. O objetivo dessa pergunta é permitir ao participante explicitar algo que está ocupando sua mente e que, ao ser assumido, gera tranquilidade porque a mente entende que a questão será tratada em algum outro momento. Outras perguntas que podem ser usadas: “o que estou trazendo para essa reunião?” e “qual o sentimento presente?” Em um grupo que já se conhece há algum tempo, podemos pedir: “conte algo de sua vida, que as pessoas que estão aqui não sabem”.

Pode parecer estranho e diferente. Recomendo começar e insistir com a prática. Criamos intimidade e presença. E estar presente hoje é um grande desafio.

Ao terminar a reunião, faz-se o check out. Fechando o encontro/a reunião, dizemos o nome e também podemos incorporar perguntas: “o que estou levando daqui?; “qual foi meu maior aprendizado”, entre outras que a criatividade e o momento podem trazer.

Práticas simples e pequenas que nos ajudam a dar foco são sempre bem-vindas e para termos resultados diferentes, precisamos fazer algo diferente, certo?

Se você já usa o check in/check out, compartilhe as perguntas que você usa ou usou.