13 set, 2022

Por Gilberto Ururahy

Rainha Elizabeth II, Papa Francisco, Joe Biden: longevidade com autonomia

Algumas das pessoas mais poderosas do mundo hoje têm mais de 70 anos

O mundo se despediu na semana passada da Rainha Elizabeth II, que por sete décadas conduziu com mãos firmes os caminhos do Reino Unido. Segunda mais longeva monarca do mundo – ela perde apenas para o rei Luis XIV da França -, Elizabeth assumiu ainda jovem, aos 25 anos, e exerceu o poder até completar quase 100 anos. Pessoas na terceira idade estão assumindo postos de liderança: Charles III assume o trono aos 73 anos; Papa Francisco comanda a Igreja Católica, com ideias progressistas, aos 85 anos e o americano Joe Biden está à frente da maior potência econômica e militar do mundo às vésperas de fazer 80 anos.

O que ainda soa como raridade, se tornará corriqueiro com o passar das décadas do século XXI: bebês que nascem viverão os 100 anos com plena saúde e vitalidade. Os avanços da ciência, as descobertas da Medicina e a circulação de informação e conhecimento colaboram fortemente para esse quadro. Entre os nossos clientes temos centenas de homens e mulheres, com mais de 80 anos. São indivíduos que praticam estilo de vida saudável e promovem seus exames preventivos, regularmente. São presidentes de Conselhos, presidentes de suas empresas, que viajam, que namoram e que provocam seus intelectos permanentemente.

Mas não é preciso ser Rei ou Papa para se chegar à longevidade com autonomia: é fundamental planejar uma vida com mais saúde através de um estilo de vida adequado. Ou seja: noites reparadoras de sono, prática regular de atividades físicas, controle do peso, do diabetes, dos níveis de colesterol e triglicerídeos, adoção de uma alimentação balanceada, não fumar, evitar o excesso de sal e consumir bebidas alcoólicas em moderação.

Medidas que, associadas ao check-up médico de rotina, são determinantes para reforçar o nosso organismo contra males crônicos, principalmente cardiovasculares, diabetes, obesidade, câncer e transtornos mentais, como depressão e ansiedade. Segundo a Universidade de Stanford, 73% dos óbitos no mundo são decorrentes de estilo de vida inadequado.

Repare que o estilo de vida saudável é resultado de comportamentos simples e praticados por população educada e disciplinada, como, por exemplo, os japoneses, conhecidos pelo alto percentual da população centenária – caminham muito, se alimentam de forma saudável e dormem bem. E, no entanto, isso não significa, de modo algum, levar uma vida menos prazerosa. Lembre-se que ficaram famosas as doses de gim consumidas pela Rainha Elizabeth e a predileção do Papa Francisco pelo vinho tinto. O segredo é a moderação.

As duas primeiras décadas do século 21 – especialmente depois de uma pandemia! – atestam a premissa de que melhor que tratar é prevenir e ressaltam a importância da medicina preventiva aplicada ao estilo de vida saudável como aliados para fazer diferença na busca pela longevidade com autonomia e bem-estar.

Saúde é prevenção!

Imagem: Divulgação/Reprodução