16 nov, 2021
Por Márcia Cardoso
Série Lifelong Learning: aprendendo a SER
Finalmente chegamos ao nosso quarto e último pilar do conhecimento! Se você tá chegando agora no Blog, clique aqui para conhecer os três primeiros pilares desta série.
Aqui trataremos do desenvolvimento do SER como um todo:
. Espírito e corpo;
. Sensibilidade;
. Sentido estético;
. Responsabilidade pessoal.
Esse pilar vem transcender o individual a partir do momento que busca inserir o ser humano na sociedade com desenvoltura, criatividade, que sabe colocar seu ponto de vista e se entender como um ser. É gerar o sentimento de pertencimento com capacidade.
Aprender a SER deve fazer com que a pessoa consiga entender a si mesma, com suas competências e habilidades para então se relacionar de forma saudável com o outro, uma vez que o processo de conhecimento se dá por meio das relações que construímos através do tempo: escola, na vida, no dia a dia. Com o exemplo de nossos pais, cuidadores, professores ídolos e influenciadores.
Logo, podemos concluir que aqui trata-se de uma construção de caráter, personalidade ou de mudança na própria vida: que tipo de ser humano eu pretendo ser?
É estar consciente da nossa capacidade, do que podemos fazer e das nossas limitações.
A aprendizagem voltada apenas para absorção do conhecimento precisa dar lugar ao pensar, comunicar, pesquisar, raciocinar, sintetizar e elaborar, ser independente e autônomo; enfim, ser socialmente competente.
Quando nos reconhecemos SENDO, reconhecemos também nosso espaço em comunidade. Temos consciência do que somos capazes de fazer, até onde podemos ir e o que podemos produzir.
O aprendizado deve garantir a todos a liberdade de pensamento, o discernimento, os sentimentos e a imaginação necessários para o desenvolvimento de talentos e a posse dos nossos próprios destinos.
Todos precisamos pensar de forma autônoma e crítica para então formular o próprio juízo de valor e saber quais atitudes tomar em cada circunstância que a vida nos apresenta.
Para isso, precisamos de referências para compreender o mundo e então nos comportarmos de forma responsável e justa.
Além disso, é importante também acolher as diferentes formas de SER, ou seja, não padronizar comportamentos individuais. A inclusão social é a única esperança de conseguirmos viver num mundo mais justo e pacífico.
Sem um SER em constante evolução, perdemos as rédeas de nossa vida, o controle das nossas emoções, pensamentos e atitudes e ficamos vulneráveis com tudo o que acontece ao nosso redor.
E aí, inspirados a continuar aprendendo a SER?
Espero que essa série tenha te ajudado a enxergar que nunca é tarde para novas descobertas, basta estar aberto a ser ensinável, ensinar, construir e desconstruir.
Até a próxima!