14 set, 2023
Por Maria Helena Carneiro
Setembro Amarelo 2023
NÃO PODEMOS IGNORAR. No último ano você ajudou ou esteve atento a alguém que potencialmente poderia se suicidar?
A taxa de suicídio cresce 43% em uma década no Brasil.
O psiquiatra e conselheiro federal do Conselho Regional de Medicina, Dr, Salomão Rodrigues Filho, ressalta que: “é preciso conversar com as pessoas. Todos nós devemos estar atentos a alguém que potencialmente pode se suicidar. É necessário que todos se envolvam na prevenção do suicídio”.
No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média, 38 pessoas cometem suicídio por dia.
Se você não teve oportunidade de ajudar alguém, certamente pode ampliar o seu repertório de recursos na prevenção do ato suicida e posvenção. E, claro, também conhecer mais sobre saúde mental.
Eu penso que dentro do meu papel de cidadã, profissional e ser humano devo estar sempre pronta para ajudar.
O documento da Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP e o CFM (Conselho Federal de Medicina) com as Diretrizes para Participação e Divulgação do Setembro Amarelo® orienta: “Se informar para aprender e ajudar o próximo é a melhor saída para lutar contra esse problema tão grave. É muito importante que as pessoas próximas saibam identificar que alguém está pensando em se matar e a ajude, tendo uma escuta ativa e sem julgamentos, mostrar que está disponível para ajudar e demonstrar empatia, mas principalmente levando-a ao médico psiquiatra, que vai saber como manejar a situação e salvar esse paciente”.
Atualmente, o Setembro Amarelo® é a maior campanha anti estigma do mundo! Em 2023, o lema é “Se precisar, peça ajuda!” e diversas ações já estão sendo desenvolvidas.
Mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama – ou guerras e homicídios.
Trata-se de um fenômeno complexo, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, sexos, culturas, classes sociais e idades.
Doença mental não é uma sentença. Há tratamentos eficazes.