18 maio, 2021
Por Márcia Cardoso
Série Lifelong Learning: aprendendo a fazer
Após descobrir o significado de lifelong learning, hoje falarei do segundo pilar do aprendizado ao longo da vida: Aprender a Fazer.
Após aprender a conhecer é hora de colocar a informação em prática, de ser o agente ativo no aprendizado. É ir além, sair da teoria, tentar experimentar, errar, acertar, recomeçar, evoluir… criar objetivos para decidir por si mesmo, agir a favor de resolução de um problema.
Aprender a fazer é encontrar sentido no conteúdo que você recebeu. Como usar esse conhecimento no seu dia a dia? Não basta apenas estar informado. É preciso se envolver na descoberta. Estar pronto para enfrentar situações, se relacionar com os envolvidos, colaborando, trocando, agindo coletivamente.
Esse é o momento para ter iniciativa, seguir sua intuição, arriscar-se, comunicar-se, ter flexibilidade para driblar os percalços da jornada do aprendizado…
Precisa de motivações para colocar a mão na massa? Aí vão:
É fazendo que você entende a real diferença entre teoria e prática. O porquê e o para quê de tudo. A aplicação da teoria na prática torna o aprendizado útil.
Só se aprende fazendo. E se erra também. E errar faz bem. No mundo de hoje é essencial saber falhar. É assim que se evita o mesmo erro no futuro, gerando alternativas criativas. No processo de aprendizado é mais que aceitável que a curva de aprendizagem seja maior nos erros do que nos acertos. Aprender fazendo é vivenciar o fracasso e transformá-lo em sucesso no futuro. Mas é importante atentar para o fato de que o erro tem que ser justificado, ou seja, errar por arriscar, por inovar e não por por falta de atenção, comprometimento ou desmotivação.
Praticar a teoria te permite circular por várias áreas do conhecimento. Abordar e buscar soluções conecta um conhecimento transdisciplinar.
Coopere e colabore. Essas são habilidades fundamentais. Valorize o trabalho em conjunto. O conhecimento tem mais valor quando é compartilhado. Assuma a empatia no processo de aprender, de conviver e de discutir soluções e alternativas com seus próximos. A autonomia e independência de cada um é resultado da vivência coletiva. O desenvolvimento pessoal não pode descartar o social, o espírito de coletividade e o respeito às diferenças.
Praticar o que se aprendeu gera dentro de cada um de nós um valor imensurável. Aprender fazendo eleva a autoestima e confiança. Aventurar-se no desconhecido é passar por momentos de exposição, tensão e pressão e isso te faz uma pessoa mais corajosa, crítica, argumentativa, criativa e intelectual.
Vamos praticar?