O longa mostra a trajetória de Reginald Dwight, nome verdadeiro de Elton John, um garoto tímido e brilhante vivendo uma infância dolorida sem amor dos pais onde a dor e raiva são semeadas. Ele atinge o sucesso ainda muito jovem seguindo o caminho das drogas, álcool e tendo que assumir a sua homossexualidade. Não conseguindo amar nem a si mesmo, chega ao fundo do poço emocional e físico, e buscou numa clínica de reabilitação a coragem para mudar.
Na mesma semana que vi o filme Rocketman, assisti na Netflix um documentário da Brené Brown, Ph.D. em serviço social, pesquisadora da Universidade de Huston, professora e palestrante premiada, e autora dos livros “A arte da Imperfeição”, “Mais Forte do que Nunca” e “A Coragem de ser Imperfeito”. Fiquei tão encantada com o documentário que resolvi comprar o livro “A Coragem de ser Imperfeito” e logo na introdução do livro lembrei do Elton John.
Brown define o que compõe uma vida plena. Para ela, viver plenamente quer dizer: “Abraçar a vida a partir de um sentimento de amor-próprio. Isso significa cultivar coragem, compaixão e vínculos suficientes para acordar de manhã e pensar que não importa o que fiz hoje ou o que vou deixar de fazer, eu tenho meu valor. É ir para cama à noite dizendo que sou imperfeito, vulnerável e às vezes tenho medo, mas isso não muda a verdade de que também sou corajoso e merecedor de amor e aceitação”.
No filme Rocketman, Elton John mostra que é possível viver uma vida plena pois amor e aceitação são necessidades de todas as pessoas. A ausência de ambas e a falta de relacionamentos pessoais positivos nos leva ao sofrimento.
Se não viram o filme, continua em cartaz.
Até a próxima sessão.