Vamos desmistificar a empatia?

Vamos desmistificar a empatia?

Quando falamos em empatia, a primeira ideia que vem à mente é a de se colocar no lugar do outro. Apesar de, em resumo, a ideia atender o significado semântico da palavra empatia (capacidade de compreender emocionalmente a um objeto, como uma obra de arte), a habilidade de empatia é uma das menos exercitadas no dia a dia, embora seja muito buscada no mercado e em profissionais. Entenda de uma vez o que é empatia e ela pode auxiliar equipes e empresas a obterem melhores resultados.

O que é e como ter empatia?

A empatia é uma habilidade emocional (soft skill) que faz com que o indivíduo consiga compreender emocionalmente a pessoas, objetos e situações. Assim como outras competências, a empatia pode – e deve – ser exercitada. E esse exercício faz com que as relações se tornem melhores.

Como treinar a empatia?

A neurocientista e pesquisadora sobre o tema, Tati Fukamati, explica que assim como os músculos crescem à medida que nós os exercitamos, a empatia tende a aumentar quando estamos em situações que favorecem a colaboração. Alguns pontos são essenciais, porém, no desenvolvimento da empatia. Eles são: atenção plena, escuta ativa, identificação do sentimento, reconhecimento da necessidade e ação. Na prática, pessoas empáticas, quando se relacionam com outras, ouvem com atenção ao que é dito e refletem antes de falar. Outra forma prática de trabalhar a empatia é fazer perguntas que ajudem a identificar o sentimento do outro indivíduo e sua necessidade para a tomada de uma ação. Isso significa que, na resolução de um problema ou conflito, as pessoas empáticas vão na raiz da causa (o sentimento que motiva a outra parte), entendem as necessidades de cada indivíduo e tomam ações para reestabelecer o bem-estar de todos.

E como as empresas podem se beneficiar da empatia?

Se a empatia é a capacidade de criar afinidades, as empresas podem utilizar essa característica para entender, gerir e nutrir seu ecossistema e, dentro dele, suas comunidades. Parte do processo de transformação digital de muitas empresas tem, como foco, o crescimento de áreas voltadas à experiência do cliente e cultura interna. Essas áreas são guiadas por dados de sentimento (como nas redes sociais), dados de nutrição (como a taxa de retorno de um site) ou de promoção (como o NPS). Com essas informações, é possível traçar personas e desenvolver planos estratégicos para relações de longo prazo, tanto entre pessoas físicas e quanto para outras empresas.

E você, qual a sua visão sobre Empatia?

Compartilhe sua experiência com o tema.

 

Fonte: Laís Alves é Community Manager no UOL EdTech.

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