Jornada de trabalho flexível aumenta produtividade em 85%, diz estudo

Jornada de trabalho flexível aumenta produtividade em 85%, diz estudo

A flexibilização é uma estratégia que pode ser usada pelas empresas que querem reter talentos.

 

A flexibilidade na jornada de trabalho é encarada como fator determinante pela maioria dos candidatos que buscam uma vaga.

De acordo com um estudo feito pelo International Workplace Group (IWG), 83% dos mais de 15 mil entrevistados acreditam que este é um benefício decisivo para a permanência dos colaboradores em uma empresa.

Segundo o estudo, os colaboradores percebem que o trabalho remoto é cada vez mais possível graças ao desenvolvimento da tecnologia e por economizar tempo. Ainda de acordo com a pesquisa 85% dos entrevistados se dizem mais produtivos em uma rotina flexível.

Bruno Rodrigues, CEO da Gogood, empresa de saúde corporativa, afirma que a relação entre flexibilidade, produtividade e engajamento se dá por meio de uma cultura corporativa de confiança. “Quando o gestor acredita no seu time e entrega a responsabilidade pela execução das tarefas nas mãos da equipe, sem transferir sua responsabilidade própria de coordenação, ele gera suporte para que o profissional se sinta empoderado para crescer”, conta Bruno.

“Um colaborador empoderado reconhece suas responsabilidades e sabe que, mesmo com a possibilidade de flexibilidade, ele deverá conquistar suas metas, pois outras pessoas dependem dele. Essa relação de confiança gera engajamento e potencializa o sentimento de pertencimento a empresa, onde todos são vistos como iguais”, afirma o empresário.

Um outro ponto destacado por Bruno Rodrigues é que o home office aumenta a produtividade do time. “Há pesquisas no mercado hoje em dia que comprovam como o home office  é capaz de aumentar a produtividade. A pessoa estará em um ambiente mais silencioso, sem precisar se estressar com o trânsito, ou metrô cheio”, comenta.

Segundo uma pesquisa de Stanford a performance pode aumentar em até 13% com o trabalho remoto. “Apesar de tantos benefícios é importante também a empresa se ater ao engajamento do time. Como as pessoas estão remotas, é possível que algumas acabam não se identificando como parte da organização. Mas, para ajudar na construção desse sentimento, a tecnologia é grande aliada. Ferramentas que proporcionam gamificação e funcionam virtualmente, conectado times em torno de um único objetivo, são de grande ajuda”, finaliza Bruno.

Existem diferentes tipos de jornadas flexíveis. Em uma delas o colaborador pode controlar a própria jornada, em outra ele pode organizar a carga de trabalho ou, ainda, escolher o local em que irá executar suas funções.

Colaboradores como protagonistas 

Para se adaptar à tendência, empresas como a Cheesecake Labs, empresa de consultoria especializada em desenvolvimento web & mobile, criou mecanismos para manter a produtividade e acompanhar o desenvolvimento dos projetos neste modelo.

Na scale-up, os Cakers, como são chamados os colaboradores, têm direito ao home office sempre que acharem necessário, bastando alinhar com sua liderança com 24 horas de antecedência.

De acordo com Marcelo Gracietti, CEO da Cheesecake Labs, a empresa segue algumas práticas ágeis do Scrum, incluindo reuniões diárias de 15 minutos entre o time interno e semanais com os parceiros.

Além disso, todo o processo de gerenciamento das atividades do projeto é acompanhado por um sistema. “O home office está entre os benefícios que contribuem para reter talentos e reforçar o sentimento de autonomia. Nós praticamos a cultura do protagonismo na qual cada caker ganha espaço para se desenvolver dentro da empresa, participando em conjunto inclusive da elaboração da trilha de carreira. Isso motiva todos a produzirem com mais eficiência”, completa Marcelo.

Melhor qualidade de vida 

Na Involves, empresa que desenvolve um software para gestão de trade marketing, os colaboradores podem fazer 16 horas semanais de home office. “Vemos o home office como um benefício para nossos Involvidos, como chamamos os colaboradores. Entendemos que, ao trabalhar de casa, eles controlam melhor seus horários e, assim, conseguem ter maior qualidade de vida.

Um dos benefícios que o home office traz, e no início pode parecer simples mas faz total diferença em Florianópolis, é não ter que passar pelo trânsito todos os dias, fazendo com que nosso Involvido se estresse menos durante a sua locomoção”, explica Manoela Mees, Analista de Projetos da Involves.

A flexibilização do local de trabalho ainda colabora para a produtividade, uma vez que o ambiente é mais silencioso e favorece a concentração.

Mudar para atrair

No Agendor, plataforma de gestão comercial e CRM (gestão de relacionamento com clientes), a liderança procura criar uma relação de confiança com os colaboradores. Por isso, a flexibilidade de horários foi adotada como um padrão.

Desde o segundo semestre de 2018, a empresa oferece como diferencial para o time de desenvolvimento a possibilidade de trabalhar em home office e com flexibilidade de horários.

A presença no escritório passou a ser acordada entre o próprio time, mas é comum os desenvolvedores se deslocarem só uma vez por semana até lá – no máximo. Até o CTO (diretor de tecnologia) trabalha remotamente com frequência.

A mudança foi uma iniciativa do Agendor para atrair e engajar os melhores talentos. Depois de alguns meses infrutíferos para contratações no ano passado, o RH abandonou as agências de recrutamento e começou a fazer abordagens diretas, convidando possíveis candidatos a partir do LinkedIn e buscando indicações junto aos funcionários.

A oferta de horários flexíveis foi considerada um fator decisivo pelos desenvolvedores admitidos até dezembro. A possibilidade de fazer home office, mas de maneira pontual, também está disponível para as outras áreas, como marketing e até vendas.

 

Fonte: https://revistahsm.com.br/post/jornada-de-trabalho-flexivel-aumenta-produtividade-em-85-diz-estudo

 

O motivo pelo qual as chamadas de Zoom drenam sua energia

O motivo pelo qual as chamadas de Zoom drenam sua energia

O bate-papo por vídeo está nos ajudando a permanecer empregado e conectado. Mas o que o torna tão cansativo – e como podemos reduzir a ‘fadiga do zoom’?

Sua tela congela. Há um eco estranho. Uma dúzia de cabeças olha para você. Existem os grupos de trabalho, as reuniões individuais e, depois de terminar o dia, os hangouts com amigos e familiares. Desde a pandemia do Covid-19, estamos em videochamadas mais do que nunca – e muitos estão achando exaustivo. Mas o que exatamente está nos cansando?

A BBC Worklife conversou com Gianpiero Petriglieri, professor associado da Insead, que explora a aprendizagem e o desenvolvimento sustentável no local de trabalho, e Marissa Shuffler, professora associada da Universidade Clemson, que estuda o bem-estar no local de trabalho e a eficácia do trabalho em equipe, para ouvir suas opiniões.

O chat por vídeo é mais difícil? O que é diferente em comparação com a comunicação cara a cara?

Estar em uma vídeo chamada requer mais foco do que um bate-papo cara a cara, diz Petriglieri. As conversas por vídeo significam que precisamos trabalhar mais para processar pistas não verbais, como expressões faciais, tom da voz e linguagem corporal; prestar mais atenção a isso consome muita energia. “Nossas mentes estão juntas quando nossos corpos sentem que não estamos. Essa dissonância, que leva as pessoas a ter sentimentos conflitantes, é desgastante. Você não pode relaxar na conversa naturalmente ”, diz ele.

O silêncio é outro desafio: “o silêncio cria um ritmo natural em uma conversa da vida real. Mas em uma vídeo chamada, você fica ansioso com a tecnologia, deixando as pessoas desconfortáveis.

Um fator adicional, diz Shuffler, é que, se estamos fisicamente diante das câmeras, nos sentimos vigiados. “Quando você está em uma videoconferência, sabe que todo mundo está olhando para você; você está no palco, então surge a pressão social e a sensação de que você precisa se apresentar. Ser performativo é estressante”. Também é muito difícil para as pessoas não olharem para o próprio rosto se puderem vê-lo na tela ou não terem consciência de como se comportam na frente da câmera.

Como as circunstâncias atuais estão contribuindo?

Nossas circunstâncias atuais – sejam de bloqueio, quarentena, trabalhando em casa ou não – também estão se alimentando. Petriglieri acredita que o fato de nos sentirmos forçados a receber essas ligações pode ser um fator contributivo. “A vídeo chamada é nosso lembrete das pessoas que perdemos temporariamente. É a angústia que toda vez que você vê alguém on-line, como seus colegas, lembra que deveríamos realmente estar juntos no local de trabalho ”, diz ele. “O que eu estou descobrindo é que estamos todos exaustos. Não importa se são introvertidos ou extrovertidos. Estamos enfrentando a mesma perturbação do contexto familiar durante a pandemia”.

“A maioria dos nossos papéis sociais acontece em lugares diferentes, mas agora o contexto entrou em colapso”, diz Petriglieri. “Imagine se você for a um bar e, lá conversar com seus colegas de trabalho, estar com seus pais e namorar alguém, não é estranho? É isso que estamos fazendo agora … Estamos confinados em nosso próprio espaço, no contexto de uma crise muito instigante, e nosso único espaço de interação é uma janela de computador. ”

Shuffler diz que a falta de tempo de inatividade após cumprirmos os compromissos de trabalho e família pode ser outro fator do nosso cansaço, enquanto alguns de nós podem estar criando expectativas mais elevadas devido a preocupações com a economia, licenças e perdas de emprego. “Há também uma sensação acentuada de ‘eu preciso estar desempenhando no meu nível mais alto em uma situação’ … Alguns de nós estão com um desempenho excessivo para garantir seus empregos”.

Mas quando estou aproximando meus amigos, por exemplo, isso não deveria me relaxar? Muitos de nós estamos conversando em grandes grupos pela primeira vez, seja cozinhando e comendo um jantar de Páscoa virtual, participando de uma recuperação da empresa ou realizando uma festa de aniversário para um amigo. Se a ligação é divertida, por que ela pode parecer cansativa?

Parte disso, diz Shuffler, é se você está participando porque deseja ou porque sente que deve – como um happy hour virtual com colegas de trabalho. Se você vê isso como uma obrigação, isso significa mais tempo em que você deixa de fazer uma pausa. Um bate-papo adequado com os amigos parecerá mais social e haverá menos ‘fadiga do zoom’ nas conversas em que você teve a chance de ser você mesmo. Não importa se você chama isso de happy hour virtual, é uma reunião, porque estamos acostumados a usar essas ferramentas para o trabalho – Gianpiero Petriglieri

Chamadas de grandes grupos podem parecer particularmente performáticas, alerta Petriglieri. As pessoas gostam de assistir televisão porque você pode permitir que sua mente divague – mas uma grande chamada de vídeo “é como se você estivesse assistindo televisão e a televisão estava te assistindo”. Os bate-papos em grandes grupos também podem parecer despersonalizados, porque seu poder como indivíduo diminui. E, apesar do nome, pode não parecer tempo de lazer. “Não importa se você chama de happy hour virtual, é uma reunião, porque estamos acostumados a usar essas ferramentas para o trabalho.”

Então, como podemos aliviar a fadiga do Zoom?

Ambos os especialistas sugerem limitar as videochamadas às necessárias. Ligar a câmera deve ser opcional e, em geral, deve haver mais entendimento de que as câmeras nem sempre precisam estar ativadas ao longo de cada reunião. Deixar a tela para o lado, em vez de seguir em frente, também pode ajudar sua concentração, principalmente em reuniões de grupo, diz Petriglieri. Isso faz você se sentir em uma sala adjacente, por isso pode ser menos cansativo.

Em alguns casos, vale a pena considerar se as conversas por vídeo são realmente a opção mais eficiente. No que diz respeito ao trabalho, Shuffler sugere que os arquivos compartilhados com notas claras podem ser uma opção melhor que evita a sobrecarga de informações. Ela também sugere que, durante as reuniões, se dedique algum tempo antes de mergulhar nos negócios, verificando o bem-estar das pessoas. “É uma maneira de nos reconectar com o mundo e manter a confiança e reduzir a fadiga e a preocupação”.

A criação de períodos de transição e limites entre as videoconferências também pode ajudar a nos refrescar – tente alongar, tomar um café, dizem nossos especialistas.

E talvez, diz Petriglieri, se você quiser chegar, vá para a velha escola. “Escreva uma carta para alguém em vez de encontrá-la no Zoom. Diga que você realmente se importa com eles.

 

Fonte https://www.bbc.com/worklife/article/20200421-why-zoom-video-chats-are-so-exhausting

 

A Arte da Gentileza

A Arte da Gentileza

Com tempo de sobra para ficar em casa, comecei a rever livros que adquiri desde que iniciei o estudo do tema Positividade. Fiquei contente ao encontrar o exemplar Arte da Gentileza, título original The Power of Kindness de Piero Ferrucci. Comprado por volta de 2004, ainda estava com vários post-its coloridos marcando os trechos que mais gostei.

Assim, pensei ser uma boa oportunidade para compartilhar com vocês as variáveis dessa obra.

Ferrucci relaciona 17 variáveis que envolvem a gentileza. Selecionei algumas com comentários do próprio autor. Percebam que todas elas tem um potencial enorme para gerar bem-estar.

Honestidade

A honestidade acontece em duas direções: para com nós mesmos e para com os outros. Tão logo nos tornamos mais transparentes, mais rápido perceberemos nosso bem-estar.

O autor acrescenta que a honestidade não foca apenas os aspectos difíceis da vida. Mas sim, intensamente, nos aspectos mais belos e criativos como nossa delicadeza, nossas ideias originais, nossos sucessos. Ele considera a honestidade não apenas compatível com a verdadeira gentileza – mais que isso – ela é a própria base da gentileza.

Calor Humano

O calor humano é o pré-requisito para a transformação. Ele torna a vida mais acessível. A frieza a dificulta. Numa situação calorosa e fraterna é mais fácil pedir um favor, aceitar e ser aceito, rir e se divertir. O calor humano gera uma gentileza duradoura.

Perdão

Perdoar significa não alimentar mais a raiva suscitada por uma questão difícil, mas sim fazer as pazes com o passado e simplesmente liquidar aquela fatura.

O perdão é uma qualidade positiva pois traz alegria, fé nas pessoas e generosidade de espírito. Quem perdoa se sente revigorado.

Confiança

A confiança e a gentileza andam de braços dados. A gentileza confia e aceita riscos; ela nos aproxima das pessoas. Confiar é ser gentil com as pessoas.

Atenção Plena

A atenção é o meio pela qual a gentileza se manifesta. Sem uma a outra não existe. Nem calor humano, nem proximidade, nem relacionamento. Ao dedicar a nossa atenção a uma pessoa, atribuímos a ela significado e importância. Doamos nosso coração e nossa energia.

Humildade

A humildade está ligada ao aprendizado e a renovação interna. Uma pessoa humilde não precisa triunfar para justificar a sua existência.

Ser humilde traz consigo a capacidade de contentar-se com que se tem – atitude inestimável no tempo em que vivemos.

Flexibilidade

A flexibilidade é uma forma pragmática de sabedoria, inteligência que vive o presente. Quem sabe ler os menores sinais de mudança possui a facilidade e a maleabilidade necessárias para adaptar-se às novas condições.

O aspecto mais agradável de quem é flexível, aquele que mais tem mais a ver com a gentileza, talvez seja a disponibilidade.

Alegria

A alegria, ou pelo menos alguma satisfação ou uma postura otimista, é a condição sine qua non da gentileza. Imagine receber um ato de gentileza prestado com frieza ou relutância. Logo, não há dúvida de que um dos componentes da gentileza é a postura alegre.

Ferrucci conclui que estamos cercados de oportunidades para sermos gentis. A vida colabora, basta estar de olhos abertos para ver as chances de expressar e cultivar a gentileza.

Até o próximo encontro!

5 tendências do atendimento online ao cliente

5 tendências do atendimento online ao cliente

Apostar em inovações para aprimorar a experiência do cliente, nos dias atuais, é tão importante quanto as inovações realizadas em serviços e produtos oferecidos pela empresa. Tendo isso em mente, juntamente com a revolução tecnológica e da internet em pleno vapor, o atendimento ao cliente online passou a ser uma necessidade. Neste artigo, conheceremos algumas tendências que você deveria ficar de olho se deseja melhorar a experiência do consumidor!

  1. Atendimento Omnichannel

As ligações telefônicas já foram o foco dos call centers um dia. Mas a comunicação mudou de forma, se transformou completamente e hoje podemos interagir de inúmeras maneiras. Pelo telefone, claro, mas especialmente através das mensagens de texto, dos chats online, das redes sociais, etc.

Estando as pessoas, portanto, imersas em um mundo de variedade e rapidez, é um fato inegável que elas esperam ter essa mesma praticidade quando entram em contato com uma central de atendimento para solucionar problemas.

Dentro desse cenário, a solução Omnichannel se torna a estratégia ideal, uma vez que torna possível ao contact center oferecer uma experiência multicanal perfeita ao cliente.

No entanto: o que significa uma experiência multicanal perfeita? O call center Omnichannel é uma estratégia na qual a central de atendimento oferece aos usuários a possibilidade de escolher que tipo de canal usará para falar com a sua empresa.

Entretanto, mais importante ainda, isso é feito enquanto as soluções são integradas. Ou seja: permitindo que o cliente transite entre canais de atendimento online e offline, sem nunca ter sua experiência interrompida. Pois suas informações são armazenadas e acessadas pelos operadores de modo a sempre dar continuidade a interação!

  1. Priorizar os smartphones

Entre todos os canais de atendimento, aqueles acessados pelos smartphones são os mais importantes. Mais do que um facilitador, o dispositivo móvel passou a ser uma verdadeira ponte entre as pessoas e o mundo físico. Hoje tudo se faz a partir do telefone celular.

Os smartphones transformaram o mundo dos negócios e essa influência tem tudo para crescer ainda mais.

O atendimento online móvel desempenha um papel essencial para o sucesso e eficiência do suporte ao cliente. Ajudando a aumentar a satisfação do usuário, bem como desenvolver seu relacionamento com a empresa e incentivar sua fidelidade.

  1. Atendimento online com chatbots

Contact centers também precisam investir em ferramentas de autoatendimento, a fim de aprimorar ainda mais o atendimento online prestado ao cliente. Dessa forma, a empresa pode prestar suporte ininterrupto, estando sempre disponível para ajudar a solucionar questões básicas e que não necessitam da atenção mais cuidadosa dos operadores.

Essa é uma medida fundamental. As pessoas estão cada vez mais exigentes e precisam ter acesso a um suporte imediato. E os chatbots atendem a essa demanda da melhor forma com suas respostas automáticas! É preciso frisar, porém, que o toque humano durante um atendimento, seja ele online ou não, nunca deixará de ser importante. Em muitas situações, nas quais o problema é mais complexo, agentes reais são indispensáveis. Isso proporciona mais segurança ao cliente e demonstra que a sua companhia se preocupa em oferecer sempre a melhor experiência.

Então, lembre-se: conciliar a tecnologia com uma interação mais humana é indispensável!

  1. Estar conectado às redes sociais

As redes sociais estão repletas de pessoas de todas as idades – dos baby boomers à geração z.

As pessoas estão utilizando esses canais cada vez mais e por mais tempo. E não apenas para interagir com amigos, familiares ou colegas. Os usuários desejam interagir com suas marcas favoritas – ou mesmo com as empresas onde não tiveram experiências tão boas assim.

A questão é que as pessoas vão procurar pela sua empresa. Você não só pode como deve aderir às redes sociais para estar lá quando isso acontecer. E também ir além: fazer com que completos estranhos se transformem em clientes e, por que não, transformá-los em clientes fiéis que falem sobre a sua empresa para seus conhecidos!

As redes sociais são a melhor maneira de se conectar com clientes. Seja para prestar atendimento online, para interagir, ou para expandir suas conexões!

  1. Atendimento online proativo

A internet oferece uma ótima oportunidade para oferecer um atendimento online proativo. Esperar que o problema seja informado a um de seus agentes deixou de ser a única estratégia possível. Pelo contrário, é preferível mostrar-se engajado em solucionar falhas antes que estas prejudiquem mais usuários.

As empresas estão monitorando suas interações com todos os clientes, assim como as ocasiões em que a marca é mencionada online, mesmo fora de um atendimento.

Assim, elas assumem a responsabilidade de informar a respeito de problemas, além, é claro, de resolvê-los prontamente. Tal atitude é vista com muito positividade pelo consumidor e é capaz de transformar, em questão de segundos, algo potencialmente negativo em maior confiabilidade e reputação para a sua marca!

A análise de dados vêm mudando a forma como os negócios lidam com falhas e decisões importantes!

 

Fonte: https://blog.wittel.com/5-tendencias-do-atendimento-online-ao-cliente/

Como liderar com a dor na alma e no corpo

Como liderar com a dor na alma e no corpo

A colunista Betania Tanure diz que, nesse momento de crise, a liderança precisa atentar-se às emoções dos funcionários e valorizar os comportamentos colaborativos que surgirem.

Vivemos hoje um momento absolutamente intenso, que afeta o nosso corpo, nossa alma e impõe importantes efeitos sobre todos nós, como indivíduos, como organizações e como sociedade.

A dor na alma começa com os medos que permeiam este momento: de contrair a doença, de que pessoas queridas se tornem soropositivas, de morrer, lastreando as estatísticas, de perder o emprego e o poder, de a empresa se desmanchar em nossas mãos. Soma-se a esses sentimentos um tipo de incerteza que dói de forma difusa: como essa situação vai evoluir? Afinal, quanto tempo isso vai durar?

Nós que cuidamos da saúde das empresas temos nos deparado com dores organizacionais e individuais geradas não somente pelo medo, como também pela mudança das rotinas de trabalho, pelo aumento do número de horas trabalhadas (ninguém achava isso possível!), pela necessidade de tornar-se, “na marra”, mais digital, de mudar os processos de trabalho e a lógica do negócio, pelos inesperados problemas de caixa – e pela mudança de rotina em casa, com os filhos, com os pais, com os parceiros afetivos.

Os problemas são complexos, os paradoxos são muitos. E qual o papel da liderança nesse ambiente de incertezas? Primeiro: não tente abafar os sentimentos negativos de seus liderados nem, muito menos, negar a existência desses sentimentos. É preciso admitir que são reais, que você, como líder, os têm experimentado, ou que ainda está na negação. Segundo: garanta que o cliente seja atendido e a operação da empresa continue.

O papel da liderança é sempre mudar o fluxo natural das coisas: deve criar a ambiência para que seus liderados tenham os estímulos corretos, acolher as pessoas para abreviar os momentos de medo e reduzir a ansiedade e as angústias. Se é inevitável o mergulho nesses sentimentos, os líderes devem saber resgatar nos liderados, como indivíduos, como time, como ordem econômica e social, a esperança. Devem valorizar comportamentos emergentes nas pessoas, como colaboração, autonomia, diminuição dos silos, garra, simplicidade e orgulho de pertencer às organizações que se revelam responsáveis. E mais: com inteligência e método, dedicar-se a capturar os comportamentos bacanas que surgiram durante a crise.

É preciso admitir a profundidade desta crise e tomar as decisões objetivas, azedas mas necessárias, sem deixar de lado as ações doces, de revitalização, de apoio e de acolhimento. A minha palavra para isso é “agridoce”.

O doce está na esperança do aprendizado, na escuta genuína das dúvidas e opiniões sobre as rotas que se deve tomar na empresa e as que são indispensáveis também na família, na reordenação das relações organizacionais e sociais. As relações ficaram agora à distância, mas estão mais “próximas”, afinal, a comunicação na telinha é diferente: sem trégua! E, nesse sentido, são doces o estímulo à cooperação, a autonomia e especialmente à convicção de que o outro é capaz, você é capaz!

No caminho agridoce você pode se tornar um dirigente estadista, aquele cujo olhar vai muito além do seu bem-estar e dos resultados da empresa. Essa mudança é mandatória. Anos atrás, a proporção desses dirigentes no Brasil era de 2%, conforme artigo que publiquei na Harvard Business Review em 2013. Pesquisa mais recente que fizemos mostrou que eles representam hoje 5% dos nossos executivos. São esses dirigentes estadistas e as empresas estadistas que irão sobreviver, irão ser fortes e corresponder às expectativas de uma nova ordem. O país, e o mundo, precisam cada vez mais de indivíduos estadistas, de equipes estadistas, de empresas estadistas e, vale dizer, de políticos e representantes estadistas nos três poderes.

 

Fonte: Valor Econômico abril 2020