Sem Motivação, não há solução…

motivacaoTemos ouvido, com muita frequência a seguinte frase:

“É… não está fácil pra ninguém!”, ou quem sabe:

“É! Tá feia a coisa…”

Em momentos de crise é quando temos que nos dedicar a buscar o que é mais típico no ser humano: sua CRIATIVIDADE!

E como fazer para que a Motivação não nos abandone em momentos bicudos como estes?

Os indivíduos são sempre os mesmos em suas características básicas. Seja na vida particular, seja em seu ambiente de trabalho. É só prestarmos um pouquinho de atenção (o que, é claro, é muito bom!)

Não deveríamos nos enganar, agimos e reagimos, com maior ou menor controle, da mesma maneira ao longo de nossas vidas….

Dito isto, pensemos no ambiente interno das empresas….

Hoje é para lá que os olhos dos gestores se voltam. Não é mesmo?

Uma pessoa motivada é aquela que tem a capacidade de se “auto-motivar”…

Mas em certos momentos, precisamos de um combustível extra para ficarmos mais animados.

Pessoas mais confiantes, bem aceitas e realizadas, com expectativas compatíveis com suas possibilidades, encontrarão seu caminho próprio para enfrentar os desafios que se apresentem.

O mesmo acontece no ambiente das organizações.

Portanto o papel da  área de Recursos Humanos é  fundamental, uma vez que atua diretamente como  facilitadora do diálogo entre empresários e seus colaboradores.

Não é todo dia que acordamos cheios de gás, animadíssimos com o presente e mesmo com o futuro. E isto não é esperado, nem deve ser, de ninguém em nenhum lugar.

A motivação transforma resultados, alcança metas, desenvolve habilidades, inclusive as emocionais, para enfrentarmos as dificuldades do dia a dia.

Enfim, o homem é o resultado da motivação somada à necessidade. Resultado este que fez de nós artistas, artífices, gênios criativos.

A motivação é, e sempre será, o que impulsiona o ser humano.

Uma equipe motivada, envolvida pelos ideais da empresa, sua imagem, sua história, qualidade e tradição, é resultado deste investimento e foco nos colaboradores como pessoas, indivíduos que tem necessidades, personalidades e objetivos próprios, além de fazerem parte deste grupo especificamente.

Acredito que, mantendo-se em mente que este grupo, quando bem afinado, tem enorme influência sobre este mesmo indivíduo, a atenção particularizada aos  seus componentes é tarefa imprescindível.

Zelar pelas “partes” objetivando o “todo” parece ser a chave mestra para abrir uma série de portas e oportunidades.

É preciso determinação, treinamento, planejamento, conhecimento e, sobretudo cuidado e escuta, neste turbilhão no qual nos encontramos hoje.

O potencial humano é o que temos de melhor, para alçarmos grandes e produtivos voos.

Se é verdade que sem motivação não há solução, penso  na comunicação como sendo sua melhor via de acesso.

Vamos a ela?

 

 

Sobre a empatia com toda simpatia…

empatiaA meu ver, empatia é uma forma de estar no mundo.
Portanto, terá seu papel de destaque nas relações cotidianas, inclusive, no ambiente de trabalho de qualquer um de nós.
Caminhamos, nos dias de hoje, por uma trilha cada vez mais complexa no mundo das comunicações e relações, motivada também, pelo aumento da velocidade com que as mudanças tem se apresentado.
Consequência: indiscutível impacto nas formas através das quais as pessoas passaram a se inter-relacionar com o mundo que as cerca.
Dados do Instituto do Seguro Social (INSS), em estudos realizados no ano de 2011, os afastamentos por problemas psicológicos no País, já ocupam o 3o lugar no ranking oficial . Motivos? Estresse, depressão em decorrência também, do ambiente de trabalho…
Mas há aquelas empresas que já perceberam que para chegarem onde querem, dependem muito de seus colaboradores e que realmente investem na “gestão de pessoas”.
Do que se trata aqui, afinal?
De elevar-se o patamar das relações interpessoais.
Regidos por uma relação de confiança e cumplicidade entre si, altos níveis de engajamento e comprometimento podem ser alcançados.
Claro está que as relações entre pessoas não mudam de um dia para o outro.
Baseando-se na ideia de uma “ecologia da mente”, sabemos que nossas ações tem o poder de modificar o meio ambiente (seja ele qual for) e este nos modifica, simultaneamente. Portanto a forma através da qual nos relacionamos com “nossos outros”, tem imensas consequências.
Isto requer investimento pessoal e tempo.
Mudanças verdadeiras são aquelas que se repetem ao logo do tempo e que podemos acompanhar…
Há diferenças que realmente fazem diferença. E é em busca destas que estamos propondo, como um das abordagens possíveis e necessárias, a intenção de realmente nos colocarmos no lugar do outro.
Saber e querer ouvi-lo como ele é, numa atitude positiva, despidos de “pré-conceitos”, saber de seus projetos, sonhos, expectativas, enfim, a própria predisposição para a escuta já modifica a qualidade das relações no ambiente. Seja ele de trabalho ou não.
Só consegue ser simples quem entende a complexidade. E para entender a complexidade de um colaborador, a Empatia é a melhor ferramenta.
Em resumo, entendo por empatia ” a capacidade de se colocar no lugar do outro, desprovido de valores e conceitos, aceitando a diferença de pensamento e a diversidade nas ações”.
Parto também da premissa de que todas as realidades são construídas socialmente e de que o campo ambiental de tais construções é a linguagem.
Sendo assim penso que; de uma boa conversa não devemos escapar…