by admin | nov 6, 2020 | Beth, Beth Accurso, EaD, Educação Corporativa |
Por Eleonora Ricardo – Presidente da Anitec.
Nunca imaginaríamos que um vírus, um micro organismo iria em 2020 mudar o cenário global em todos os sentidos. A Economia, a Cultura e a Educação foram alcançadas pelo Coronovírus. O único episódio semelhante que mudou a cara do mundo com impacto parecido foi a queda das Torres Gêmeas nos EUA.
Neste cenário que adentra 2020 e que promete desdobramentos para 2021 e 2022 com certeza emerge a necessidade de medidas inteligentes e menos burocráticas e mais imediatas. Se as empresas terão que se adaptar para novos formatos de produção, trabalho e comercialização, outros setores também terão que reinventar.
Me assusta ainda ouvir uma corrente que questiona a educação a distância na educação básica e até mesmo no ensino superior . O preconceito ainda sinaliza a EAD como uma alternativa de baixa qualidade. Cuidado temos que ter em qualquer área. Se a Saúde não for bem cuidada, também, pode entrar em colapso se praticada com má qualidade e sem respeito aos seus usuários.
Que dúvidas ainda temos em relação a EAD? Desenvolvo ações neste campo desde 1995. Fiz parte dos movimentos de apoio à regulamentação, a expansão da EAD, participei de vários congressos sobre o tema, fiz parte da ABT e ABED. Fui uma das primeiras a desenvolver um sistema de gerenciamento de cursos online concomitantemente com as grandes empresas de tecnologia como a MHW, IBM e instituições como a PUC Rio.
Minha dissertação de Mestrado e a tese de Doutorado trataram da EAD naquilo que considero fundamental: capacitação de professores. Retratei em ambos os estudos o problema da autoria de alunos e professores. Essa questão atinge tanto a educação presencial como educação a distância. A falta de preparação de professores em diversos segmentos para a docência e a autoria é uma das veias abertas dos professores no Brasil.
A necessidade é emergente de professores que possam produzir textos didáticos e que enfrentem o destino da autonomia e autoria. A formação de professores para que possam ingressar em campo para otimizar a sala de aula tanto na educação presencial como na docência online é muito precária. Se considerarmos que a Educação a Distância exige do professor e do sistema de ensino uma preparação cuidadosa de materiais didáticos, sistemas online, materiais impressos, logística, tutoria e tudo mais que compõe este processo, creio que deveria ser apoiado a inserção de professores neste universo desafiador da EAD, que poderia ser um socorro para crianças, adolescentes e alunos do ensino superior.
Sinto falta de um curso de formação de professores eclético e democrático que aceite as diferentes correntes de pensamento, que mantenha um diálogo com a atualidade e com as possibilidades desafiadores para a educação da geração futura. Sinto falta do fortalecimento da educação inicial e continuada de professores para o enfrentamento de novas realidades da sala de aula, seja ela presencial ou não.
Na verdade o desafio da escola básica e da universidade não é migrar para um modelo de EAD ou hibrido de Educação, em que aulas presenciais possam ser mescladas com aulas online. A questão é sair do modelo tradicional da sala de aula em que o professor tem o domínio total sobre o aluno. A questão é ter que discutir tempos para o planejamento escolar mais aprofundado e ter que produzir esses materiais didáticos, oferecer suporte para o aluno e ter que detalhar, acompanhar e controlar o cotidiano de alunos em diversos lugares e simultaneamente.
A EAD tem sido desmerecida. Enquanto alguns setores educacionais resistem e usam a desculpa da má qualidade desta modalidade de ensino, escondem a falta de preparo e de condições para aceitar as mudanças que um vírus está trazendo. Temos agora as veias abertas da Educação com suas mazelas, com seus problemas que precisam ser expostos se queremos avançar e melhorar a qualidade da Educação neste país.
Hoje, enquanto o Prefeito de Nova York (1) já lida com a questão da EAD nas escolas para que 1 milhão de alunos não percam as aulas, há uma resistência inexplicada ( com exceção de instituições conscientes e que acreditam na docência online) de algumas instituições que preferem deixar seus alunos sem atividades educacionais em casa.
Tenho dado minhas aulas online, preparado meus encontros com meus alunos e pensado sempre como posso melhorar essa experiência de aprendizagem. Adoro os encontros presenciais com os estudantes, tenho certeza, que eles hoje também gostam da experiência hibrida. Para quem disse que vamos voltar ao normal, lamento dizer que: não vamos voltar mais ao normal. Algo mudou ! E quem não quiser encarar esta verdade , então, não entendeu nada do que está acontecendo em nosso tempo!
Fonte: https://www.linkedin.com/pulse/educa%C3%A7%C3%A3o-dist%C3%A2ncia-ou-presencial-veias-abertas-da-em-tempos-ricardo/
by admin | maio 30, 2020 | Beth, Beth Accurso, EaD, Educação Corporativa |
Um dos desafios enfrentados pelos gestores é manter a equipe alinhada com o propósito da empresa e transmitir o conhecimento adequado sobre uma determinada tarefa, ainda mais em tempos de distanciamento social como este que estamos vivendo atualmente. Na minha visão, os empreendedores já entenderam a necessidade de aplicar atividades para capacitar seus profissionais e melhorar o desempenho da organização. E nesse caso, os treinamentos corporativos a distância têm sido muito utilizados, principalmente por serem simples, efetivos e de menor custo.
No período em que nossas atividades estavam normais, realizar um treinamento presencial já demandava tempo de deslocamento, altos custos de locomoção, espaço, despesa com viagens e transportes, materiais didáticos impressos, entre outros. Acredito que com a atual situação da economia no país, o investimento em treinamento a distância será cada vez mais presente na vida dos colaboradores, isso porque, além de econômico, são duradouros e pode ser acessado várias vezes, independente do local e horário, já que os materiais ficam disponíveis em uma plataforma digital.
Por meio da tecnologia, os gestores conseguem identificar mais facilmente as principais dificuldades enfrentadas pela equipe, dúvidas frequentes e onde podem melhorar. Isso permite que seja desenvolvido uma série de ações que vão atender as reais necessidades da empresa, proporcionando resultados mais qualificados para ambos os lados, além de auxiliar na alta performance dos funcionários.
Mesmo diante de tantas vantagens, alguns empreendedores ainda se sentem receosos em utilizar essas ferramentas porque acreditam que não vão conseguir atingir o resultado esperado, ou que a produtividade da equipe irá diminuir e até mesmo acham que esse tempo poderia ser destinado para executar as tarefas diárias. Em alguns casos, comentam que seus funcionários só irão aprender o trabalho na prática, porém se esquecem que o conteúdo exerce um papel fundamental no processo de aprendizado.
Por fim, continuo reforçando que, nós empreendedores, não temos que ter medo do novo e sim experimentar e apostar na tecnologia para melhorar a eficiência no trabalho. O mercado exige que os líderes tragam soluções tecnológicas para os negócios e ofereçam melhores condições de trabalho para os seus colaboradores, que por sua vez, estão mais assíduos por desafios e novas experiências. Vale a pena ficar de olho e arriscar!
Gustavo Caetano é CEO da Samba Tech, embaixador da Reserva e autor do best seller Pense Simples. É um dos colunistas do Rh Pra Você.
by admin | jan 10, 2020 | Beth, Beth Accurso, EaD |
O microlearning saiu dos bastidores para ganhar o protagonismo nos treinamentos. Prova disso é que a metodologia está sendo usada no mundo todo graças aos resultados incomparáveis em T&D.
O tempo escasso e a rotina corrida do trabalho pedem soluções mais ágeis e flexíveis, que treinem em poucos minutos e supram as necessidades dos profissionais.
E é isso que o microlearning oferece: aprendizado rápido e prático com conteúdo de qualidade.
Se você ainda não experimentou os efeitos das microlições, essa é a chance de ficar por dentro e acompanhar as últimas tendências do método até 2020.
Confira o conteúdo exclusivo que preparamos:
- A ascensão do microlearning no mundo;
- Motivos para investir nas microlições;
- Verdades e mitos sobre o método;
- 8 tendências de microlearning para ficar de olho.
Quer embarcar na onda do microlearning e melhorar seus treinamentos? Siga a leitura e aproveite!
A ascensão do microlearning
De um método pouco conhecido, o microlearning passou a figurar entre as principais estratégias de treinamento e desenvolvimento nas organizações.
Segundo a SHIFT, hoje, oito em cada dez profissionais de T&D priorizam o microlearning porque funciona melhor com seus colaboradores. Além disso, o relatório The LMS Features that Drive Employee Engagement, da Software Advice, concluiu que o microlearning dobra o engajamento nos treinamentos.
Para o CEO e pesquisador chefe do Research Studios Austria, Peter A. Bruck, o microlearning é o antídoto perfeito contra a sobrecarga de informação que enfrentamos atualmente.
Em um mundo repleto de distrações e mudanças em alta velocidade, a divisão de grandes conteúdos em pequenas porções é fundamental para facilitar a aprendizagem. E essa fragmentação não significa, nem de longe, perda de qualidade no conteúdo.
Motivos para investir em microlearning
Não faltam motivos para investir no microlearning para capacitar colaboradores e aumentar a eficiência dos treinamentos. Os benefícios mais óbvios são a rapidez, praticidade e foco que as microcapacitações oferecem.
Ao contrário do modelo tradicional que apresenta conteúdos densos e métodos cansativos, o microlearning veio para dinamizar o ensino-aprendizagem.
Em uma pesquisa recente da e-Learning Industry, os profissionais de T&D revelaram que suas microlições têm menos de dez minutos. Esse tempo é mais que suficiente para manter o foco no tema principal e reduzir o esforço cognitivo necessário para fixar o conteúdo.
Várias doses menores e frequentes de informação proporcionam absorção muito melhor do que leituras longas e pesadas. O microlearning encoraja a aprendizagem autodirigida, que nada mais é do que a capacidade de gerir seus estudos e tomar o controle do processo por iniciativa própria.
Além disso, é a melhor forma de lidar com a Curva do Esquecimento de Ebbinghaus, um fenômeno psicológico que expressa nossa perda de informações na memória ao longo do tempo.
Segundo a teoria, desenvolvida pelo filósofo alemão Hermann Ebbinghaus, nós levamos 24 horas para esquecer cerca de 50% do conteúdo aprendido.
Em 30 dias, podemos nos lembrar de apenas 3% a 5% do que vimos, se o conteúdo não for revisado em nenhum momento.
Com o microlearning, os cursos podem ser divididos em dezenas de microlições que reforçam o conteúdo continuamente, mantendo o assunto sempre fresco na mente.
E não podemos deixar de lado o custo-benefício do microlearning para o T&D. No livro 3-Minute E-Learning (Vignettes for Training, 2006), o autor e arquiteto de aprendizagem Ray Jimenez afirma que o microlearning custa até 50% menos e acelera o desenvolvimento em impressionantes 300%.
Verdades e mitos sobre o microlearning
Com a popularidade do microlearning, também surgiram mitos em relação ao método que devem ser esclarecidos.
Para isso, contamos com o conhecimento da PhD Patti Shank, uma das maiores referências em e-learning do mundo. Vamos ao trabalho de desmistificação!
1) O microlearning mudou nossa forma de aprender.
Mito. O ser humano continua com a mesma arquitetura cognitiva de milhares de anos atrás. Ou seja, nossa memória sempre processou melhor as informações em partes menores, embora essa característica seja atribuída à ascensão da internet.
As tecnologias mudaram, sim, nossa forma de pensar, mas a transferência de aprendizagem ainda mantém suas estruturas elementares.
2) O microlearning é melhor que o macrolearning.
Depende. O microlearning funciona muito bem para a educação continuada, especialmente no ambiente de trabalho.
Porém, o macrolearning nunca perderá seu espaço, pois certas ocasiões exigem a transferência de grandes quantidades de conteúdo em um curto período. O ideal, na realidade, é combinar os dois métodos para uma aprendizagem completa.
3) O microlearning só gera microresultados.
Mito. O microlearning pode gerar resultados impactantes no T&D de qualquer empresa, com ganhos expressivos em retenção e aplicação do conhecimento.
Para isso, o curso deve ser estruturado da forma correta, com a sequência de lições adequada e método de engajamento efetivo.
4) O microlearning parece mais fácil.
Verdade. O microlearning faz a aprendizagem parecer mais fácil e descomplicada, tornando o conteúdo menos intimidador para o colaborador. No entanto, concluir um curso nessa modalidade também exige esforço e dedicação.
O segredo do microlearning está justamente na impressão, que faz com que as pessoas aprendam de forma mais leve – mesmo inconscientemente.
8 tendências de microlearning para ficar de olho
O microlearning já está aqui e agora, mas o futuro ainda reserva muitas novidades para essa abordagem inovadora. Fique de olho nas tendências!
1) Novos horizontes na educação corporativa
O microlearning vai ultrapassar os limites dos treinamentos básicos e ampliar seu escopo na educação corporativa. Uma das principais áreas que será afetada é a de gestão de mudanças, dedicada exclusivamente à administração e apoio durante as transformações organizacionais.
Se antes era um desafio treinar os colaboradores para a nova realidade da empresa, o microlearning será decisivo para vencer a resistência e concluir as mudanças com sucesso.
Além disso, o método será crucial no aprendizado “just in time”, ou seja, oferta de conteúdo instantâneo e de fácil acesso durante o expediente.
2) Mais personalização na experiência
Cada pessoa tem seu próprio estilo de aprendizagem e ritmo adequado, e os formatos de treinamento nem sempre dão conta dessa diversidade na hora de transmitir conhecimento.
Prova disso é que 58% dos colaboradores prefere aprender em seu próprio tempo, de acordo com o relatório 2018 Workplace Learning Report do Linkedin.
Quanto mais customizadas as microlições, melhores serão os resultados na retenção e prática dos conteúdos aprendidos. Esse método abre novos caminhos para personalizar essa experiência, principalmente por meio das soluções tecnológicas que utilizam a inteligência de dados.
Imagine se uma plataforma de microlearning pudesse traçar o perfil de cada colaborador e direcionar lições personalizadas! Certamente o método seria muito mais eficiente do que as lições genéricas.
3) Uso de Inteligência Artificial e Analytics
A personalização nos leva ao uso das tecnologias de Inteligência Artificial e Analytics no microlearning.
A Inteligência Artificial (IA) é a aplicação dos modelos de raciocínio humano às máquinas, permitindo que os sistemas “pensem”, solucionem problemas e aprendam com seus erros.
Já o Analytics diz respeito ao conjunto de metodologias e tecnologias que analisam dados e geram insights para embasar a tomada de decisão, também chamado de inteligência analítica.
Com o uso da IA, o microlearning terá à disposição algoritmos poderosos, capazes de coletar e processar grandes quantidades de dados e cruzar informações em tempo real.
Assim, o desempenho de cada colaborador será facilmente analisado e categorizado, bem como suas preferências de aprendizagem, abordagem ideal e ritmo adequado.
Já com o Analytics, será possível interpretar esses dados e gerar relatórios altamente precisos para direcionar a criação de treinamentos certeiros.
4) Fortalecimento dos vídeos
Os vídeos estão no topo das estratégias preferidas para desenvolver treinamentos. Segundo uma pesquisa da Forrester Research, a probabilidade dos colaboradores assistirem a um vídeo até o fim é 75% maior do que a chance de lerem um texto.
O resultado é facilmente comprovado nas empresas, onde os materiais audiovisuais aparecem entre os formatos mais engajantes para o T&D.
O que pode mudar nos próximos anos é o tipo de material que será produzido, uma vez que o microlearning utiliza vídeos interativos, com recursos que vão de links para novos materiais a pequenos games que convidam o usuário a interagir durante sua exibição. Isso é a aprendizagem com a combinação mais atrativa que existe: imagens, sons e ações.
5) Combinação com estratégias imersivas
O microlearning sozinho já é poderoso, mas pode se tornar ainda mais impactante combinado a outras estratégias imersivas. Podemos destacar quatro em alta:
- Realidade Virtual;
- Gamificação;
- Aprendizado baseado no storytelling;
- Simulações complexas para a tomada de decisão.
A Realidade Virtual (VR) é uma tecnologia de alto potencial para a aprendizagem e pode transformar o microlearning em uma experiência épica. Com um Oculus Rift ou Google Cardboard, já é possível adentrar cenários 3D e interagir com o ambiente.
Em breve, os colaboradores poderão ter foco total em suas microlições em um ambiente 100% virtual – praticamente uma realidade paralela.
A gamificação, por sua vez, já está presente em várias soluções de microlearning graças à mecânica irresistível dos jogos e sua aplicação bem-sucedida em treinamentos em realidades de não jogos.
O storytelling também é parte do universo da gamificação e do entretenimento, pois consiste na criação de narrativas e contextos envolventes para cativar os alunos. Todos aprendem melhor quando as lições são ambientadas em um universo específico, que pode ser fantasioso ou não.
Logo, contar histórias por meio do microlearning será outra aposta dos profissionais da área para conquistar os aprendizes.
As simulações tendem a se tornar cada vez mais complexas, no ritmo dos avanços tecnológicos. Em um futuro próximo, o microlearning contará com simuladores sofisticados que poderão reproduzir qualquer desafio.
Assim, a sensação de aprender na prática chegará a um nível sem precedentes.
6) Aprendizagem social e colaborativa
O microlearning será potencializado pela aprendizagem social (social learning) e colaborativa. Essa metodologia se baseia no compartilhamento de ideias e troca de experiências para fortalecer o aprendizado, que se tornou comum na era das redes sociais.
As pessoas têm aprendido mais e melhor com a inteligência coletiva, e o formato ágil do microlearning facilita o compartilhamento dos conteúdos.
As microlições, por exemplo, podem incluir uma área de discussão como um fórum, onde alunos do mesmo curso interagem e ampliam sua visão sobre o assunto.
7) Apoio ao macrolearning
Outra tendência interessante será o uso do microlearning para apoiar os treinamentos em formato macrolearning. Ou seja, as empresas vão disponibilizar microcapacitações antes, durante e depois dos treinamentos presenciais e online.
Isso permitirá que os colaboradores se preparem para um treinamento com algumas amostras do conteúdo, façam exercícios durante as aulas ou mesmo realizem testes após os cursos.
8) Aplicativos para dispositivos móveis
A tendência que já está tomando conta do T&D é o uso dos aplicativos mobile baseados em microlearning. Os dispositivos móveis trazem as microlições para uma nova dimensão, pois permitem que os colaboradores aprendam a qualquer hora e lugar com seus próprios smartphones
Com os treinamentos na palma da mão e as microlições engajantes, aprender algo novo se torna parte do cotidiano – além de ser uma experiência prazerosa.
Se você não sabia como usar o microlearning no T&D, agora tem muitas ideias novas para colocar em prática. Esse método veio para ficar e ainda há muito potencial a ser explorado.
As tendências mostram que as microlições estão sendo usadas do jeito certo: em conjunto com outras estratégias muito bem planejadas e adaptadas ao contexto da aprendizagem.
Nenhuma metodologia é milagrosa por si só, mas o uso inteligente do microlearning pode impulsionar os resultados dos treinamentos e provocar efeitos inéditos na organização.
Quanto mais recursos e tecnologias para melhorar a experiência, melhor será a qualidade da aprendizagem.
Então, que tal juntar tendência mobile, gamificação e Analytics em um único aplicativo de treinamento?
Essa solução completa de microlearning já existe e está bem perto de você.
Entre em contato com a Eduvir. cursos@eduvir.com.br
by admin | out 25, 2019 | Beth, Beth Accurso, EaD |
Você sabe quem são os millennials? Este é o agrupamento de pessoas que presenciou a maior das revoluções da história, até o momento: a chegada da Internet. É chamada também de geração Y, e é representada pelas pessoas nascidas entre os anos 1980 e os anos 2000, ou seja, a faixa etária entre 19 e 39 anos.
Essa parte da população mundial se desenvolveu ao mesmo tempo em que a tecnologia também se desenvolvia, ainda que tenham conhecido parte dos procedimentos de aprendizagem e de trabalhos bastante tradicionais, eles ficaram completamente inseridos na inovação.
Seu crescimento durante a era tecnológica foi e é importantíssima para a transformação da humanidade. E psicologicamente falando, geralmente, eles são indivíduos com a mente mais aberta, aceitando com maior facilidade algumas diferenças, e parte dessa aceitação, veio da predisposição ao aprendizado mais empreendedor.
O escritor Paulo Coelho disse certa vez que “conhecimento sem transformação não é sabedoria”. Podemos traduzir esta frase assim: o conhecimento só transforma as pessoas se junto, houver uma ação, e o que mais é visto como característica nas pessoas dessa geração é a prática, a experiência, algo extremamente valorizado para obter crescimento pessoal e profissional.
E para isso é preciso se aperfeiçoar, estar constantemente em contato com a aprendizagem para evoluir e levar a evolução às outras pessoas. Conhecimento deve ser compartilhado pois só assim, há troca, e isso permite que a prosperidade chegue a todos.
E o mais importante: toda essa vontade de aprender, não é sobre ter mais dinheiro, mais bens ou altos cargos em grandes companhias, é sobre se valorizar, abrir a mente, ter mais qualidade de vida e poder compartilhar tudo o que há de positivo.
O impacto sobre a aprendizagem
Essa geração entendeu que os avanços tecnológicos permitem, por meio da Internet, uma maior interação entre eles, e junto a isso, maior participação de ideias, conhecimentos e estudos. Os “Y” mudaram alguns padrões, renovando as relações de trabalho, ensino, consumo e comportamento.
Então surgiram os ensinos online, forma de se instruir bastante relevante, dando oportunidade de aprendizado a muito mais pessoas. Seu alcance é extraordinário e por isso, facilitou que pudessem estar mais em contato com o estudo.
Com isso, a ideia de aprender somente durante certo período da vida, para depois se dedicar a uma carreira, se defasou, dando lugar ao lifelong learning, conceito que no Brasil tem o nome de educação continuada.
Vamos explicar…
O lifelong learning é um conceito que passou a existir lá pelos anos 1990, ou seja, surgiu na era dos millennials, inovando o pensamento em relação à educação. É a condição de estar sempre aprendendo, realizando cursos, treinamentos e outras maneiras de adquirir ou renovar os conhecimentos.
É por meio dele que também se busca a aprendizagem pela prática, não apenas pela teoria, já executando e experienciando as atividades. Com essa concepção, aquele antigo padrão de “sou velho demais para aprender”, caiu por terra, erguendo chance a mais pessoas se capacitarem ao longo de suas vidas.
É uma ideologia que mostra ainda, a capacidade de qualquer pessoa aprender, independente do tipo de ensino. Um exemplo é o e-learning, que é conhecido no Brasil como ensino a distância, ensino eletrônico, ou ensino online, que torna viável a mesma aprendizagem tida em sala de aula presencial, porém mais dinâmica e sem precisar sair de casa.
Outra forma de tornar o ensino algo constante, pode ser por meio do job rotation, um método de trabalho o qual, colaboradores atuam em diversos departamentos e funções dentro da mesma empresa. É uma forma de treiná-los para desenvolver e formar líderes, ou de perceber aptidões para especializa-los.
Fonte: Blog Laços Corporativos
by admin | jul 10, 2019 | Beth, Beth Accurso, EaD |
Sendo o aprendizado o principal objetivo da tutoria, é preciso falar sobre a importância que a interatividade tem para o processo de aprendizagem.
Considerando que a interatividade propicia, em tempo real, uma participação efetiva no processo e maior exposição ao conteúdo abordado; propiciando ainda mais a fixação de conteúdos e permitindo uma grande ligação entre as informações, ou seja, com o uso da interatividade um determinado conteúdo tem menos risco (e menor necessidade) de ser “decorado”.
Em suma, percebemos que a interatividade na tutoria não é somente uma necessidade, mas uma forma abrangente de permitir ao aluno a sua participação, tornando-o um ativo daquele processo de aprendizagem, o que resulta em uma aprendizagem mais eficaz e duradoura. Quando interagimos, estamos gerando informações, estamos facilitando a emergência da educação experiencial, onde a experiência é um fator propulsor para o aprendizado.
O papel do tutor passa a ser ainda mais importante do que o papel do facilitador ou do transmissor. O tutor necessita trabalhar em um contexto criativo, aberto, dinâmico, complexo. Em lugar da adoção de programas fechados, estabelecidos a priori, passa a trabalhar com estratégias, ou seja, com cenários de ação que podem modificar-se em função das informações, dos acontecimentos, dos imprevistos que sobrevenham no curso dessa ação (Morin, 1996:284-5). Isso implica trabalhar com incertezas, com complexidades. Na relação tutor–aluno-conhecimento deve estar presente a interatividade, não como consequência da presença das novas tecnologias, mas como foco, como uma característica, um requisito, para a construção do conhecimento.
Além de todas esses benefícios a interação no processo de tutoria gera conhecimentos entre os participantes, de formas que este passam a comunicar melhor, resultando em uma participação mais efetiva, acarretando no aumento do estímulo ao curso. É somente com a interação que podemos saber como estamos indo, se estamos seguindo o desejado.
Para mim, educação tem uma grande ligação com aprendizado. O processo de tutoria, por sua vez, possui grande influência nesse processo de aprendizagem. E a aprendizagem crítica geralmente depende da emergência de conceitos outrora estabelecidos. E esta emergência somente existe se houver interatividade!