by admin | jan 28, 2019 | A Sessão vai Começar, Gilda, Gilda Palhares |
O filme “A Nossa Espera” narra a história de Olivier (Romain Duris) que é funcionário de uma fábrica onde ocupa o cargo de líder de equipe. Um dia, ele é surpreendido com o súbito desaparecimento de sua esposa, Laura. Sem saber o que aconteceu nem para onde ela foi, ele luta para alcançar um equilíbrio com seus filhos e no trabalho enquanto espera a volta de Laura.
No ano passado o Fórum Econômico Mundial divulgou as dez habilidades necessárias para os profissionais que desejam se destacar no mercado de trabalho devido ao impacto da Inteligência Artificial.
A Inteligência Emocional é uma dessas dez habilidades. Já nas primeiras cenas do filme conseguimos ver Olivier como um homem comprometido com a sua equipe. Ele luta por seus colaboradores contra a gestão de Agath, um dos gerentes de recursos humanos que quer somente atingir os seus objetivos. Observamos Oliver utilizando a Inteligência Emocional.
Daniel Goleman é um dos nomes mais famosos do mundo quando se trata de Inteligência Emocional. Seu trabalho em habilidades de Inteligência Emocional está ligado muito frequentemente à habilidades de liderança e administração. O modelo de Goleman, baseia-se em cinco fatores essenciais que determinam a Inteligência Emocional de um indivíduo:
Autoconsciência Emocional: que é muito semelhante à habilidade que diz respeito à consciência dos próprios sentimentos e abrange uma apreciação de como esses sentimentos podem afetar os que nos rodeiam.
Autorregulação: preocupa-se em administrar as próprias emoções e prever seus efeitos.
Motivação: abrange o continuar quando encontrar obstáculos.
Empatia: a capacidade de entender as emoções dos outros.
Habilidades Sociais: o conjunto de habilidades sociais de Inteligência Emocional que nos ajudam a gerenciar nossos relacionamentos interpessoais.
“No mundo atual, não basta ser inteligente, esperto e preparado para competir. É preciso ter calma e empatia e persistir diante das frustrações para conseguir viver bem no amor, ser feliz com a família e vencer no mercado de trabalho.”
Daniel Goleman
Se viram o filme vão observar quanto a frase do Daniel Goleman se aplica a história do “A Nossa Espera”.
Se ainda não viram, fica a dica!
by admin | jan 16, 2019 | Gilda, Gilda Palhares, Positividade, Sessão Positividade |
Um estudo recente na Universidade de Melbourne mostrou que pessoas confiantes ganham salários mais altos e são promovidas mais rapidamente do que qualquer outra pessoa.
De fato, pessoas confiantes têm um impacto profundo sobre os outros. No entanto, elas só conseguem porque são focadas e impulsionadas por alguns hábitos citados abaixo:
FALAM COM CONVICÇÃO
Pessoas confiantes falam com convicção porque sabem que é difícil fazer com que os outros escutem se não passarem suas ideias com firmeza.
PROCURAM AS PEQUENAS VITÓRIAS
Pessoas confiantes gostam de se desafiar e competir, mesmo quando seus esforços geram pequenas vitórias. As pequenas vitórias criam no cérebro uma reação química relacionada à recompensas e motivação. Aumenta a confiança e disposição para enfrentar desafios futuros.
SE EXERCITAM
Um estudo realizado no ”Eastern Ontario Research Institute” descobriu que as pessoas que se exercitaram duas vezes por semana durante dez semanas se sentiram mais competentes social e acadêmicamente. A imagem pessoal e a autoestima encontra-se num patamar mais alto.
NÃO PROCURAM ATENÇÃO
Pessoas confiantes sabem que ser você mesmo é muito mais eficaz do que tentar provar que você é importante. Quando recebem elogios por algo que realizaram rapidamente mudam o foco para todas as pessoas que trabalharam duro em ajudá-las a chegar lá.
NÃO JULGAM
As pessoas confiantes não julgam os outros porque sabem que todos têm algo a oferecer. Comparar-se com outras pessoas é limitante.
A FELICIDADE VEM DE DENTRO
A felicidade é um elemento crítico de confiança pois é necessário ser feliz com você mesmo. As pessoas confiantes obtêm seu senso de prazer e satisfação de suas próprias realizações, ao contrário do que os outros pensam de suas realizações.
OUVEM MAIS DO QUE FALAM
As pessoas confiantes ouvem mais do que falam. Sabem que ao ouvir e prestar atenção aos outros é muito mais provável que aprendam e cresçam.
ASSUMEM RISCOS
Quando as pessoas confiantes veem uma oportunidade, elas aceitam. Em vez de se preocupar com o que poderia dar errado, elas se perguntam: “O que está me impedindo?” “Por que não posso fazer isso?” E elas fazem. O medo não as impede porque sabem que, se nunca tentarem, nunca terão sucesso.
NÃO TÊM MEDO DE ESTAREM ERRADAS
Pessoas confiantes não têm medo de passar por situações onde erram. Aprendem muito com os erros. Sabem do que são capazes e não tratam o erro como um problema.
CELEBRAM OS SUCESSOS DOS OUTROS
As pessoas confiantes concentram-se nas situações externas, o que lhes permite ver todas as coisas maravilhosas que as outras pessoas fazem desta forma compartilhando o sucesso.
Fonte: Trechos do texto do Dr.Travis Bradberry publicado no ”Association for Talent Development Education Community”.
Traduzido e adaptado por Gilda Palhares.
by admin | dez 26, 2018 | Gilda, Gilda Palhares |
O final do ano é sempre um momento onde realizamos uma reflexão sobre os acontecimentos que ocorreram durante o ano. Vou finalizar a última sessão de 2018 como fiz em 2017 fazendo uma retrospectiva dos filmes apresentados e os temas abordados.
Lembrando que um filme nos leva a pensar sobre múltiplos temas. Os abaixo relacionados são pertinentes a algum conceito específico com foco nas organizações e no âmbito do bem-estar.
Janeiro – O Destino de Uma Nação. O tema abordado foi da Liderança Positiva.
Fevereiro – A Forma da Água que foi indicado ao Oscar 2018. Ganhou o Oscar de melhor filme e diretor. Conversamos sobre a Comunicação Não – Verbal.
Março – Filmes das atrizes candidatas ao Oscar 2018 para celebrar o “Dia Internacional da Mulher”. O foco do texto foi sobre as Emoções Positivas baseado no estudo da PhD Barbara Fredrickson especialista em Positividade da Universidade Carolina do Norte.
Abril – Um Lugar Silencioso – O tema exposto foi sobre a Habilidade de Ouvir.
Maio – Gringo – Apresentamos o tema da Ética Corporativa
Junho – A Busca do Chef Ducasse – Falamos sobre a questão da Liderança Transformadora.
Julho – Festival Varilux de Cinema – Abordamos o tema da dinâmica da Percepção e como ela influencia a Comunicação.
Agosto – Missão Impossível – Efeito Fallout”. O tema apresentado foi a Teoria da Autodeterminação (STD).
Setembro “Escobar: A Traição. Relacionamos o filme a ferramenta “Story Telling”.
Outubro – Ponto Cego. O olhar foi para Sentido dos Afetos pelo ponto de vista do filósofo do século XVII Baruch Espinoza.
Novembro – O Primeiro Homem – A intensão foi refletirmos sobre o tema “Positive Desruption” (Ruptura Positiva).
Caso desejem aprofundar-se nos temas as onze sessões encontram-se no blog da Eduvir.
Encerro esta sessão desejando um Maravilhoso 2019.
by admin | nov 28, 2018 | A Sessão vai Começar, Gilda, Gilda Palhares |
O filme O Primeiro Homem (First Man) conta a admirável história da missão da Nasa (agência espacial norte-americana) de levar o homem à Lua, tendo como personagem central: Neil Armstrong, o primeiro astronauta que pisou em solo lunar. O filme explora o sacrifício de Armstrong e dos Estados Unidos para levar adiante uma das missões mais perigosas da História. Para o próprio Armstrong e, em consequencia, para sua família, essa caminhada foi repleta de dificuldades físicas e emocionais. Ele estava fazendo um trabalho, é claro, mas que poderia matá-lo. Ele sabia disso, sua família sabia disso, seus colegas astronautas também sabiam disso, mas apesar desse risco ele não desistiu.
Graças ao êxito da missão Apolo 11, o homem caminhou na Lua há 49 anos. Ao fim de oito dias, os três astronautas da Apolo 11 (os outros dois que participaram da histórica viagem foram Michael Collins e Edwin “Buzz” Aldrian) retornaram à Terra em segurança. Para que essa meta fosse cumprida podemos dizer que foi necessário provocar um conceito chamado de Positive Desruption (Ruptura Positiva).
A Positive Desruption pode ser vista de várias formas:
- Desafiar o status quo, para se tornar mais produtivo ou proativo no mercado
- Desconsiderar medos e pessimismo, para trazer uma visão ou um novo produto à indústria
- Investir mais plenamente nos colaboradores, para revigorar a força vital da empresa
A Positive Disruption permite uma mudança cultural, pois altera a maneira como pensamos, o nosso comportamento e a forma como fazemos negócios. Essa nova postura transforma o impossível em realidade. Em 20 de julho de 1969, o astronauta Neil Armstrong caminhou na Lua. Sua primeira declaração foi: “Este é um pequeno passo para o homem, mas um salto gigantesco para a humanidade”. O professor da Harvard Business School e fundador da The Clayton Christensen Institute Clayton Christensen, especialista em inovação, diz que uma Ruptura Positiva substitui tecnologias existentes, produtos e serviços por algo novo, mais eficiente e mais acessível. Logo, mais disponível para um maior número de pessoas.
Convido vocês a refletirem sobre as Rupturas Positivas que vocês já vivenciaram e quais foram os resultados.
O filme O Primeiro Homem é um forte candidato a concorrer ao Oscar 2019.
Na próxima sessão, faremos uma retrospectiva dos temas abordados em 2018.
by admin | nov 5, 2018 | A Sessão vai Começar, Gilda, Gilda Palhares |
Em várias outras sessões ressaltei que é possível reconhecer múltiplos temas dentro de um mesmo filme. Em Ponto Cego (Blindspotting) o diretor lança nosso olhar para questões que tangem a violência policial, a desigualdade social e a marginalização dos habitantes de uma determinada localidade que estão passando por um processo de gentrificação. Tudo isso é visto através dos personagens Collin e Miles – um negro e outro branco -, que são amigos de infância e também trabalham juntos numa empresa de mudanças. A questão é que Collin está a três dias de conquistar sua liberdade condicional e não quer entrar em nenhuma encrenca. Já Miles é inconsequente e impetuoso, o que pode comprometer a liberdade do amigo.
Na mesma semana em que vi esse filme participei de uma palestra ministrada por um professor de Filosofia sobre Os Sentidos Dos Afetos. E um dos módulos tinha como tema a Alegria pelo ponto de vista do filósofo do século XVII Baruch Espinoza.
Bem, a pergunta que coloco sobre o filme Ponto Cego é: como poderíamos relacionar esse tema à ideia de Alegria de Espinoza. Penso que nas relações interpessoais dos personagens Collin e Miles.
Segundo Espinoza, todo organismo vivo se esforça não só para se proteger, mas também para aumentar sua potência vital, ou seja, se aperfeiçoar. Esse esforço decorre de encontrarmos com outras pessoas as quais nos afetam e pelas quais somos afetados.
Nesses encontros, em que potencializamos nossas forças positivas, geramos a alegria e, consequentemente, uma ação positiva. Já nos encontros em que diminuímos a nossa vitalidade geramos tristeza e, consequentemente, uma reação negativa.
Em várias cenas do filme Ponto Cego é possível observar a filosofia de Espinoza, tanto nos encontros alegres como nos tristes. Quando os dois personagens estão trabalhando é possível perceber claramente os encontros nos quais uma ação positiva é potencializada, tornando o trabalho de ambos alegre e produtivo. E nas cenas em que Collin ou Miles tomam atitudes inapropriadas, tal como quando fomentam uma briga que torna o encontro inadequado, isso gera tristeza e, consequentemente, uma reação negativa.
É curioso refletir sobre quão importante profissionalmente e na nossa vida social, focarmos em encontros que potencializem o que temos de melhor, para gerarmos alegria e, portanto, uma ação positiva. Essa ação, com certeza, acionará uma força poderosa: a criatividade.
Podemos concluir que a alegria permanece como uma certeza e uma extraordinária possibilidade.
Até a próxima sessão.
by admin | out 3, 2018 | A Sessão vai Começar, Gilda, Gilda Palhares |
O filme “Escobar: A Traição” é narrado pelo ponto de vista de Virginia Vallejo, interpretada pela atriz Penélope Cruz. Virginia Vallejo foi a primeira jornalista a entrevistar Pablo Escobar, chefe do cartel de drogas de Medellín, na Colombia. Os dois se apaixonaram loucamente e mantiveram um relacionamento romântico e tempestuoso que durou por volta de cinco anos. Terminou em 1987, na véspera da guerra de Escobar com o cartel de Cali e o estado colombiano.
Ao terminar de ver o filme pensei sobre como somos naturalmente atraídos por boas histórias. Elas nos fazem refletir, nos inspiram, nos fazem rir e, algumas, nos fazem mudar. Dessa forma, nesta sessão, queria compartilhar com vocês sobre a ferramenta chamada “storytelling”.
Contamos histórias para vender nossas ideias, para persuadir as pessoas, para educar, para motivar as equipes. Logo, podemos dizer que é uma das formas de comunicação que pode gerar excelentes resultados. De acordo com Anna Sullins, gerente de Treinamento e Desenvolvimento do Biltmore Center for Professional Development, com sede na Carolina do Norte (EUA),“storytelling” pode desempenhar um papel fundamental no sucesso da organização quando usada de maneira estratégica. Ela gera um senso de urgência nos outros, criando uma visão compartilhada e inspirando aqueles ao nosso redor a agir. Uma história bem trabalhada pode levar as equipes a transformar o planejamento em execução. Contar histórias como uma estratégia de negócios gera uma vantagem competitiva.
Sugiro as seguintes perguntas para reflexão: Qual é a sua história? Como isso está sendo dito? Quem está alcançando? Como você pode aproveitar isso?
Cabe aqui lembrar uma frase do célebre produtor de cinema Dino de Laurentiis. Ele dizia:”O público quer ser atraído não pelos críticos, mas por uma grande história. Você deve entregar emoção ao público. E, quando digo emoção,quero dizer suspense, drama, amor”.
Até a próxima sessão!