by Gilda Palhares | jan 26, 2017 | Gilda |
Convido vocês na primeira sessão do ano para conversarmos sobre o filme “Sully:o herói do Rio Hudson” e o tema fator humano. Apesar de todos os ganhos que a tecnologia nos trouxe, é o estudo dos fatores humanos que envolve a compreensão do comportamento humano e o seu desempenho aplicado nas tarefas, nos sistemas e na interação com os outros que irá assegurar o sucesso e a segurança nas organizações e nas nossas vidas.
O filme “Sully: o herói do Rio Hudson” estreou no final do ano passado e conta a história do voo 1549 da US Airways que no dia 15 de janeiro de 2009 decolou às 15:24 do aeroporto de La Guardia em Nova York. Enquanto ganhava altitude ocorreu uma colisão com pássaros e o avião perdeu o impulso de ambas turbinas, sendo estas destruídas após alguns minutos de viagem. Entre as opções analisadas, que seriam voltar para o aeroporto de La Guardia ou de Teterboro (Nova Jersey) sem causar um acidente a melhor solução encontrada pelo experiente piloto Sullenberger (Sully) foi realizar um pouso forçado nas águas do rio Hudson, manobra que salvou a vida de todos os 155 passageiros.
Entretanto 18 meses depois, a opção tomada foi questionada pela “National Transportation Safety Board”. A questão levantada foi que de acordo com as simulações realizadas retornar para o aeroporto de La Guardia ou Teterboro seria uma opção plausível. No entanto nas simulações a decisão de retornar ao aeroporto excluiu os 30 segundos que levou o comandante Sully a decidir o que iria fazer.Ao considerar os 30 segundos verificou-se que a decisão do comandante foi a mais adequada.
O filme mostra uma situação concreta onde a decisão do “Sully” não foi baseada na automação e sim numa habilidade comportamental de imaginar rapidamente o máximo possível de detalhes o que estava prestes a fazer. O sucesso do desempenho dele está claramente vinculado a questão do fator humano que estão relacionados aos aspectos fisiológicos ou psicológicos da capacidade humana capazes de afetar diretamente o nosso desempenho em diferentes circunstâncias.
Para finalizar esta sessão escolhi uma citação do cientista Albert Einstein: “O espírito humano precisa prevalecer sobre a tecnologia”.
E vocês gostaram?
Até o próximo mês!
by Gilda Palhares | jan 16, 2017 | Gilda |
Cultura e engajamento são questões essenciais nas empresas. Um grande número de empresas cita a cultura e o engajamento como um de seus principais desafios.
Ao focar a questão do engajamento através da cultura que a sua empresa estabelece é possível melhorar os índices de performance, retenção e resultados.
A pergunta seria por onde podemos começar. Abaixo seguem algumas reflexões:
• Engajamento começa no topo ou seja na liderança. É necessário envolver as pessoas e deve ser uma prioridade corporativa modernizar o processo da avaliação de engajamento em toda a empresa. Reforçar esta questão nas lideranças é comprender que a retenção dos colaboradores experientes e talentosos é a prioridade número um.
• Implementar uma pesquisa de engajamento para avaliar a cultura organizacional, utilizando modelos ou ferramentas onde é possível melhor entender os pontos fortes, os que precisam ser aperfeiçoados e os inadequados e como realmente os colaboradores se sentem.
• Simplificar –“ É assim que sempre fizemos” é uma receita para possíveis incidentes não desejáveis. Pense nas suas tarefas diárias. Você pode eliminar qualquer uma delas? São todas necessárias para chegar ao resultado final? Existe uma maneira melhor de fazê-las? Será que todos precisam ser envolvidos ? Existe tecnologia para ajudá-lo a fazer o trabalho? Pensar a longo prazo sobre os benefícios como um trabalho mais simplificado pode trazer mais eficácia e satisfação é fundamental.
• Focar na liderança para poder ajudar os colaboradores a entenderem o significado da sua atividade reforçando a importância do feedback e da liderança transparente.
Fonte :Deloitte University Press traduzido e adaptado por Gilda Palhares.
by Gilda Palhares | dez 8, 2016 | Gilda |
Dentro das diversas dimensões expostas em vários gêneros de filmes uma que nos parece inevitável observar, justamente por pertencer à essência do ser humano, é o da Motivação.
A motivação humana tem sido um dos maiores desafios na gestão organizacional, pois é um dos aspectos mais importantes na relação do homem com seu trabalho e com a vida. O conhecimento da motivação humana é indispensável para que possamos contar com a colaboração das pessoas.
É valioso conhecer alguns conceitos teóricos sobre o assunto. Escolhi apresentar um breve relato de alguns estudos que estão relacionados à motivação humana.
O primeiro conceito que escolhi foi do filósofo Schopenhauer chamado: “Teoria da Vontade”. Para Schopenhauer a vontade é o elemento fundamental que traz sentido às coisas e ao mundo. A vontade é o que há de mais essencial no mundo; ela se manifesta em toda natureza, independentemente de serem eles possuidores ou não da faculdade de razão. A Vontade é livre, autônoma e onipresente. Não existe nada sem que exista a Vontade.
Poderíamos dizer então que a vontade é o que move as pessoas ou seja as motiva?
Passamos em seguida para uma reflexão psicológica com Freud que introduziu a noção central de que a maioria dos processos mentais que determinam nossos pensamentos, sentimentos e desejos acontecem inconscientemente. As pesquisas de Freud convenceram-no de que as forças internas que seriam os instintos fornecem uma fonte fixa e continua de estímulo.
Poderíamos chamar isto de motivação?
O terceiro conceito e bastante conhecido por muitos da área organizacional e até hoje citado em quase todos os livros no capítulo referente à Motivação é a teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow. Maslow concebeu a hierarquia pelo fato de o homem ser uma criatura que expande suas necessidades no decorrer de sua vida. À medida que o homem satisfaz suas necessidades básicas, outras mais elevadas interferirão em seu comportamento.
Maslow descreveu cinco hierarquias motivacionais humanas. Demonstrou as hierarquias através do desenho de uma pirâmide onde na base encontra-se as Necessidades Fisiológicas (comida, repouso, descanso), em seguida as Necessidades de Segurança (proteção, liberdade, boa saúde) depois as Necessidades Sociais (família, amigos, interação no trabalho) em seguida as Necessidades de Status e Estima (reconhecimento, aprovação, pertencimento) e no topo a Necessidade de Autorrealização (crescimento pessoal, profissional, o lazer).
Depois desta pequena introdução sobre determinados conceitos da Motivação vamos agora conversar sobre alguns filmes que estiveram em cartaz no segundo semestre deste ano e o foco motivacional de cada personagem.
O Bebê de Bridget Jones (Bridget Jones’s Baby)
Quem conhece toda a saga da personagem, o clássico O Diário de Bridget Jones (2001), e o segundo, em Bridget Jones: No Limite da Razão (2004) sabe que Bridget sempre diante de imprevistos e frustrações, mantinha-se motivada mostrando o seu bom humor e a autoestima. Um personagem estimulado para alcançar a autorrealização profissional e pessoal.
O Homem que Viu o Infinito (The Man Who Knew Infinity)
Inspirado em uma história real, O Homem Viu o Infinito conta a emocionante história da genialidade de Srinivasa Ramanujan, matemático indiano que, mesmo sem formação acadêmica, contribuiu definitivamente em diferentes áreas da Matemática. O filme mostra todos os obstáculos que Ramanujan, teve que enfrentar para publicar e ser reconhecido como merece. Desde as rígidas normas da academia do Trinity College, hábitos alimentares, de vestuário até as saudades de sua família. Apesar de todas estas dificuldades ele pelo seu esforço foi agraciado com o ingresso no Royal Societye Ciências e tornou-se professor Trinity College. Podemos verificar através Ramanujan que a motivação é um processo de dentro para fora.
Um Brinde a Vida (À La Vie)
Este filme foi baseado nos relatos da própria mãe do diretor Jean-Jacques Zilbermann que conta a história de três mulheres sobreviventes do campo de concentração de Auschwitz. Elas não se viam desde a guerra e encontraram-se nos anos 60 em Berck, uma cidade de veraneio na França. Cada uma enfrenta o passado de sua maneira, e há segredos dolorosos que vêm à tona. O espectador claramente vai observar que, o que realmente importa neste encontro é a motivação (vontade) de cada uma viver momentos regeneradores.
Negócio da Arábia (A Hologram for the King)
O longa acompanha um homem de negócio falido, Alan, que viaja até a Arábia Saudita para tentar vender um software de hologramas para um monarca árabe que planeja construir um enorme complexo urbano no deserto. Alan esta perdido tanto em seus dramas pessoais quanto no fracasso de sua carreira mas que vê em terras internacionais a oportunidade de reerguer-se. Apesar das dificuldades e do inevitável choque cultural, é ali que ele vai se motivar construir alternativas para se refazer.
Finalizando a motivação funciona como o resultado da interação do indivíduo e a situação que o envolve. As pessoas diferem quanto ao impulso motivacional básico, e o mesmo indivíduo pode ter níveis de motivação que variam ao longo do tempo, ou seja, ele pode estar mais motivado em um momento e menos em outro.
Agora para saber como está a nossa motivação podemos refletir sobre as seguintes perguntas:
- O que estou realizando aqui tem real valor para mim ou para as pessoas?
- O ambiente em que desenvolvo o meu trabalho é estimulante?
- Estou com a minha subsistência garantida, sinto-me seguro, conquistei o afeto de meus colegas?
- O que estou fazendo hoje permitirá meu desenvolvimento pessoal e profissional?
Até a próxima sessão!
by Gilda Palhares | nov 21, 2016 | Gilda |
Um assunto que não tive a oportunidade de abordar em nenhuma das sessões anteriores foi sobre Gerenciamento de Conflitos.
O tema será apresentado através de um estudo da Conflict Resolution Network, com sede na Austrália (www.crnhq.org), que indica que é possível observar sinais ou pistas que irão determinar o surgimento de um conflito.
Segundo o estudo cinco níveis de conflitos podem ser identificados:
Nível 1: Desconforto – talvez nada tenha sido dito ainda no entanto a impressão é que algo está errado.
Nível 2: Incidente – ocorreu alguma coisa que não o agradou e deixou você irritado.
Nível 3: Mal-entendido – os fatos estão confusos. Os seus pensamentos estão frequentemente voltados para a situação.
Nível 4: Tensão – o peso das relações encontra-se num estágio negativo com opiniões preestabelecidas. A forma pela qual você vê a outra pessoa mudou para pior. Existe uma constante preocupação.
Nível 5: Crise – o comportamento está comprometido e as relações entram num nível difícil. Você está lidando com uma situação extrema levando a uma possível ruptura.
Vamos agora observar todos os níveis acima mencionados no filme brasileiro Aquarius em cartaz desde 01 de setembro.
Aquarius conta a história de uma viúva chamada Clara (Sonia Braga), que não quer sair de seu apartamento, o único habitado no prédio antigo na beira da praia na cidade de Recife. O fio condutor da narrativa é justamente o conflito entre Clara e a construtora que deseja adquirir o apartamento dela para enfim implodir o edifício, propiciando a construção de mais um arranha-céu.
O primeiro nível vivido pela Clara foi o Desconforto pois mesmo sendo a única moradora do prédio ela não sabia como a construtora iria se conduzir.
O segundo nível denominado de Incidente ocorreu quando Clara passou a ser constantemente cercada pela construtora para vender o seu apartamento. Neste estágio o cenário ainda era tolerável.
O terceiro nível Mal-entendido. Os fatos começaram a ficar confusos quando o neto do dono da construtora assume o papel de tentar persuadir Clara a vender o apartamento.
O quarto nível Tensão quando o peso das relações entre Clara e o representante da construtora aumentaram consideravelmente.
O quinto nível a Crise quando o grau de comprometimento para uma solução construtiva entre Clara e o representante da construtora tornou-se impossível.
A sugestão do estudo é procurar por pistas no nível do desconforto ou incidente. Lidar com o conflito nesses níveis nos oferece uma chance de gerar um resultado construtivo ao invés de um destrutivo. Se passarmos para o terceiro estágio onde o envolvimento emocional é maior podemos sofrer o efeito “bola de neve” e transformar a situação em um conflito de difícil solução como o apresentado no filme “Aquarius”.
Gostaria de mencionar que existem várias abordagens para gerenciamento de conflitos e nesta sessão apresentei um estudo que tem como objetivo mostrar uma das formas para entendermos melhor o conflito. Mais dicas entre em contato com a Eduvir que tem consultores especializados no assunto.
Aguarde a próxima sessão que será uma retrospectiva do ano 2016.
by Gilda Palhares | set 30, 2016 | Gilda |
Terminei a última sessão com um texto onde a palavra FOCO indicava os principais valores do espírito olímpico. Nesta sessão vamos justamente abordar a questão do FOCO e o filme escolhido para nossa reflexão foi “Águas Rasas” que estreou em agosto no Brasil.
A trama de “Águas Rasas” se passa numa praia deserta onde a atriz Blake Lively interpretada por Nancy após a morte da mãe decide abandonar a faculdade de medicina e viajar para o México, para conhecer uma praia deserta que sua mãe visitou e surfou enquanto estava grávida dela. Também adepta ao surf e encantada pelo local entra na água para surfar. No mesmo local ela encontra mais dois jovens que depois vão embora. Sozinha dentro d’água encontra um cadáver de baleia, encalhada num monte de rochas. Sem saber ela chama atenção de um tubarão que esta rondando a baleia. O tubarão ataca Nancy ferindo a perna dela e a única alternativa para fugir é se refugiar numa das rochas de corais que em algumas horas ficará submersa devido à maré alta. A partir desse momento Nancy vai se concentrar em achar uma alternativa para sair viva desta situação extremamente complexa que ela se encontra. O expectador tem 1 hora e 27 minutos para focar toda a sua atenção em como Nancy vai conseguir chegar viva até a praia.
A pergunta é como podemos focar a nossa atenção num mundo onde tudo é importante e urgente? Vamos tentar definir o que é foco através dos conceitos abaixo:
- A capacidade de prestar atenção as coisas que vão ajudar você e evitar distrações que possam prejudicar o seu desempenho.
- Ter controle da nossa atenção onde possamos construir modelos mentais que nos garantam o comando.
- Saber ajustar o foco quando necessário concentrando os esforços no local exato.
- É a porta de entrada para a: percepção, aprendizagem, raciocínio, resolução de problemas e tomada de decisão.
Podemos também definir os 4Ps relacionados ao foco que são: Performance, Processo, Presente e Produtividade. Voltando ao filme vamos analisar como a Nancy utilizou os 4Ps.
O primeiro P = Performance.
Nancy era uma excelente nadadora e mesmo ferida verificou que conseguiria nadar atá a boia sinalizadora que encontrava-se numa posição mais alta que a rocha onde ela estava. Logo ela elimiraria o problema da maré alta.
O segundo P = Processo.
Envolve focar totalmente no que é necessário para atingir o objetivo. Nancy cronometrou quantos segundos o tubarão ia e voltava da baleia para a rocha onde ela estava. Logo seria nesse intervalo que Nancy poderia alcançar a boia sinalizadora.
O terceiro P = Presente.
Enfatizar o “aqui e agora” em vez de pensar no que ocorreu no passado e o que poderá ocorrer no futuro. Na situação da Nancy “o aqui e agora” era a sobrevivência dela.
O quarto P = Produtividade.
Envolve não se distrair para possibilitar excelentes resultados. Não vou contar o final do filme!
Podemos concluir que se você não pode se concentrar de forma eficaz, você não pode pensar de forma eficaz. E se você não pode pensar de forma eficaz, você definitivamente não pode produzir a qualidade de trabalho necessário para ser bem sucedido. A partir desta perspectiva, não é difícil ver porque o foco é uma ferramenta tão essencial na nossa vida.
Se quiserem ler um pouco mais sobre o assunto recomendo o livro do Daniel Goleman “Foco – A atenção e o seu papel fundamental para o sucesso”. Até o mês que vem!
by Gilda Palhares | ago 24, 2016 | Gilda |
O Rio de Janeiro foi o palco do maior evento esportivo do mundo: as Olimpíadas de 2016. Os Jogos Olímpicos revelaram um grande esforço da cidade para sediar este evento fabuloso. Foi necessário ter perseverança, fôlego, disposição, determinação e capital para ser investido, tendo como objetivo final receber atletas do mundo todo mostrando o melhor naquilo que se propõem a fazer.
Vários filmes já abordam o esporte como tema, mas não somente sobre as Olimpíadas, como também sobre determinados esportes, treinadores, desenvolvimentos de equipes e liderança. Enfim, temas que nos levam a refletir.
Iniciaremos a nossa sessão com o filme “Carruagens de Fogo”-1981. Baseada numa história real, a produção narra a preparação da equipe olímpica de atletismo da Grã-Bretanha para os Jogos Olímpicos de 1924, em Paris. É traçado um paralelo da vida de dois personagens, Eric Liddell e Harold Abrahams, onde a questão da ética, integridade, comprometimento e as reações diante das adversidades são os principais temas apresentados.
Um sucesso de bilheteria que muitos de vocês devem lembrar é o filme “Jamaica Abaixo de Zero”-1993. Baseado em fatos reais, o longa aborda questões como: relacionamentos interpessoais, inteligência emocional, semelhanças e diferenças individuais como fatores de enriquecimento,a transformação de um grupo numa equipe e algumas das ferramentas de liderança como: delegar, motivar e dar e receber feedback. A história também permite uma um olhar para a questão da inovação. Excelentes velocistas de 100 metros que resolvem participar das Olimpíadas de Inverno, na modalidade bobsled, um trenó de neve. Um esporte que é não praticado na Jamaica!
Continuando a nossa trajetória agora com o foco na determinação e perseverança, o filme “Poder Além da Vida”-2006 narra a vida do ginasta Daniel Millman. A história é baseada no livro “O Caminho do Guerreiro Pacífico”, escrito pelo próprio atleta. Dan deseja seguir uma vida de atleta de sucesso buscando participar dos Jogos Olímpicos. Depois de sofrer um acidente e ser desenganado pelos médicos, ele aprende que tudo tem um propósito e cabe a nós encontrá-lo. As experiências mais difíceis, desafiadoras ou emocionalmente complexas na nossa vida de acordo com o ginasta têm um propósito maior.
Agora a nossa reflexão vai para o papel dos treinadores. Eles não somente aplicam os seus conhecimentos técnicos para orientar os atletas, mas também usam ferramentas para que o atleta alcance o equilíbrio emocional necessário para potencializar e atingir os resultados acima da média dos desempenhos anteriores.
Um filme que representa bem este tema é o “Coach Carter-Treino para a Vida”-2005, protagonizado pelo ator Samuel Jackson. Ele aceita ser o técnico de basquete de sua antiga escola e deseja transformar a vida dos garotos da escola através do esporte e a educação. Carter faz com que os garotos comecem a visualizar um mundo diferente. Os jogadores descobrem suas potencialidades contribuindo para o desenvolvimento da autoconfiança e autoestima. Eles passam a entender o que é trabalhar em equipe, ou seja, ajudando uns aos outros. Aprendem a ganhar e a perder sempre respeitando o adversário.
É possível observar que um dos esportes que mais conquistou os cineastas é o boxe. Entre as produções americanas, estão os filmes “Rocky: Um Lutador”-1976, “Touro Indomável”-1980, “Hurricane–O Furacão”-1999, “Ali”-2001, “Menina de Ouro”-2004, “Creed: nascido para Lutar”-2015 e, mais recentemente, o longa brasileiro “Mais Forte que o Mundo–A História de José Aldo”-2016. Todos mostram o árduo treinamento e as dificuldades vividas pelos seus personagens até o confronto final, momento que exige o máximo de superação.
Terminamos esta sessão com foco nos principais valores do espírito olímpico: a amizade, que gera reciprocidade positiva; o respeito, ou seja, o jogo limpo que é a consideração pelo outro; e a excelência, apresentando o melhor naquilo que se propõem.
Até a próxima!