A Sessão vai Começar: Um Senhor Estagiário

A Sessão vai Começar: Um Senhor Estagiário

Falar sobre diversidade é sempre oportuno. Já tratamos esse tema em algumas sessões, com os filmes “Zootopia – Esta Cidade é um Bicho”, “Uma Mulher Fantástica” e “Estrelas Além do Tempo”. Os tópicos abordados nestes filmes foram gênero, raça e homoafetividade. Entretanto, o mundo da diversidade trata de muitos outros temas como crenças, estado civil, classes sociais, etnias, necessidades especiais e etarismo.

Revendo revistas antigas como Psique, Você S/A, Filosofia e Vida Simples, encontrei, na primeira revista citada, uma edição de 2015 que trazia uma matéria sobre “Etarismo nas Organizações”. De acordo com ela, “é no contexto profissional que estereótipos e preconceitos relacionados à idade se tornam mais explícitos”. Lembrei logo do filme “Um Senhor Estagiário”, estrelado por Anne Hathaway e Robert De Niro.

Ben é um homem de 70 anos, viúvo e aposentado, que precisa de um novo propósito na vida. Uma oportunidade, um tanto inusitada, bate em sua porta quando uma startup de vendas online inicia um processo seletivo para estagiário sênior. Ele, então, se candidata e consegue a vaga.  Ao chegar na empresa, se depara com um ambiente diferente do seu trabalho anterior, além de ter que lidar com uma geração diferente da sua. Tanto Ben quanto os seus novos colegas poderiam perceber as dificuldades de ambos e se manter irredutíveis em suas posturas. Entretanto, eles abandonam esse pensamento e se ajudam mutuamente através do espírito de compartilhar conhecimento, possibilitando o crescimento de todos.

A pergunta para nossa reflexão seria: “Quais são os comportamentos negativos que exibem discriminação por idade? De acordo com estudos, alguns aspectos seriam:

  • Adotar políticas de recrutamento que impõem limites de idade à elegibilidade de uma pessoa.
  • Ser rejeitado em uma promoção e a posição dada a alguém mais jovem.
  • Ser negligenciado ou preterido por atribuições desafiadoras.
  • Priorizar os trabalhadores mais velhos nas fases de demissões das empresas.
  • Dar aos trabalhadores mais jovens oportunidades ou condições de trabalho mais favoráveis, como projetos ou equipamentos melhores do que os dos trabalhadores mais velhos.

Como pode a área de recursos humanos combater a discriminação por idade?

  • Implementando políticas que indiquem claramente como a empresa trata este assunto, com uma posição firme contra o preconceito.
  • Criando um canal onde os colaboradores falem sobre o tema e recorram caso percebam qualquer tipo de discriminação, seja por idade, gênero, crenças.
  • Explicando sobre o processo de apuração das reclamações e oferecendo alternativas.

Encontrar esse terreno comum entre grupos de diferentes idades pode ser a chave para diminuir as diferenças entre gerações. Não existe uma solução mágica, é claro, mas muitos caminhos para construir um ambiente de trabalho saudável onde os profissionais se sintam incluídos em cada etapa do caminho, independentemente do estágio da vida em que se encontram.

A título de curiosidade, no universo cinematográfico, encontramos diretores e atores atuando com idade acima de 70 anos. Como o próprio Roberto de Niro, que aos 76 anos atuou no filme “O Irlandês”, que concorreu ao Oscar 2020 como melhor filme. O diretor Clint Eastwood, que em 2019 dirigiu o filme “O Caso Richard Jewell” com 89 anos, na época . Fernanda Montenegro, com seus 90 anos integrando o elenco de “A Vida Invisível”, filme brasileiro que levou o prêmio principal da mostra ”Un Certain Regard”, no Festival de Cannes em 2019.

Em seu dia a dia, você vê ou já presenciou algum caso de etarismo? Como foi? Alguma atitude foi tomada a respeito?

 

Fonte: filme “Um Senhor Estagiário (2015)”, revista Psique 2015 nº109 e www.aarp.org (American Association of Retired Persons).

 

 

 

 

A Sessão vai Começar: Harriet

A Sessão vai Começar: Harriet

Como as salas de cinemas ainda não abriram, continuo nos serviços de streaming e canais por assinatura. Nesta sessão, escolhi o filme do gênero cinebiografia chamado Harriet. A atriz Cynthia Erivo concorreu este ano para o Oscar de melhor atriz, por sua extraordinária atuação.

O longa conta a trajetória de Harriet, nascida por volta de 1820 como escrava numa fazenda no Condado de Dorchester, no estado de Maryland. Harriet foi espancada e açoitada por seus vários mestres quando criança. Ainda muito jovem sofreu um ferimento traumático na cabeça que a deixa sofrendo de convulsões e dores pelo resto da vida. Em 1849, com base nos rumores de que estava prestes a ser vendida, movida pelo propósito de ser livre, Harriet foge da fazenda e percorre 160km a pé até a Filadélfia para obter liberdade. Não satisfeita em ser livre sem a família, em dezembro de 1850 resgata a irmã e os dois filhos. Essa jornada gerou mais de 19 incursões, cada vez mais perigosas, nas quais, durante a década seguinte, conduziram pelo menos 70 escravos fugitivos ao longo do “Underground Railroad”, uma associação antiescravista até o Canadá. Harriet continuou suas atividades antiescravidão durante a Guerra Civil, servindo como escoteira, espiã e enfermeira do Exército da União, até se tornar a primeira mulher dos EUA a liderar tropas para a batalha.

Analisando com base no livro “Character Strengths and Virtures” de Christopher Peterson e Martin Seligman observamos em Harriet a virtude da Coragem que compõe as forças de carácter da bravura, persistência, honestidade e vitalidade. Essas forças fortaleceram a estratégia utilizada para cumprir a missão de resgatar os escravos.

Conheçamos mais características dessas forças.

Bravura pode ser definida como uma força onde as pessoas não se retraem quando ameaçadas, pelo contrário, elas encaram desafios mesmo que possam trazer a dor. Ter bravura envolve posturas que podem ser impopulares, difíceis ou perigosas. A pessoa valente supera os instintos do medo, enfrentando situações difíceis e assustadoras.

Persistência é a força responsável para o sucesso relacionado aos projetos difíceis, pois são concluídos apesar dos obstáculos. Esses projetos são executados com prazer e bom-humor, gerando engajamento. A força da honestidade está associada ao modo autêntico e genuíno de agir. Está presente nas pessoas coerentes com os outros e consigo mesmas, sem fingimentos. Estas assumem a responsabilidade pelos seus sentimentos e ações.

A vitalidade está correlacionada ao entusiasmo que temos em função das atividades ou as rotinas que exercemos. Ela contagia e inspira as pessoas.

Na complexa situação atual, em função da pandemia do Covid19, despertar as forças acima descritas é de suma importância, pois elas nos fortalecem gerando bem-estar, realização e significado para as nossas vidas.

Você utilizou algumas dessas forças nos últimos meses?

Como e aonde foi?

Compartilhe conosco!

 

Aguardo sua história e até a próxima sessão.

 

 

 

 

Fonte: Filme Harriet e o livro “Character Strengths and Virtues” de Christopher Peterson e Martin Seligman.

Felicidade dá lucro

Felicidade dá lucro

Em 2015, comprei o livro “Felicidade dá Lucro” do Márcio Fernandes. O título me chamara atenção pois terminava a pós em Psicologia Positiva e Coach. No meu trabalho de conclusão observei que, ao potencializar ações positivas nas organizações (sejam elas hospitalares, de ensino e outras) obtemos maior engajamento da equipe, e desta forma gerando bem-estar.

Márcio Fernandes foi presidente da Elektro, uma das maiores distribuidoras de energia elétrica do Brasil. Ele assumiu o cargo em 2011, antes dos 40 anos de idade. Em 2016, foi nomeado executivo de valor em seu setor, pelo jornal Valor Econômico. Em 2017, alcançou 100% da confiança dos seus quase 4 mil colaboradores de acordo com a pesquisa Great Places To Work. Em seu livro, ele finaliza cada capítulo com o tema “Direto ao Ponto”. Abaixo, algumas das ideias expostas que considero interessantes.

    • Aproveite para aprender tudo o que puder com quem tem interesse genuíno em você.
    • Se você quer que sua equipe tenha determinadas atitudes, seja sempre o primeiro a dar o exemplo. Não adianta cobrar sem antes oferecer o modelo.
    • Aprenda a delegar, pois é uma forma de estimular a autonomia da sua equipe.
    • Não permita que a timidez ou os preconceitos levantem barreiras entre você e os outros.
    • Às vezes, a vida coloca diante de nós obstáculos reais e concretos. Não fique paralisado, sempre existem caminhos para contornar as dificuldades.
    • Aceite o desafio de ir trabalhar na área em que a empresa mais precisa de suas competências.
    • Nem tudo acontece como planejado. Por isso, nas turbulências, identifique as oportunidades e aproveite-as.
    • Para liderar, o primeiro passo é manter aberto o canal da escuta ativa. Todo colaborador pode expressar sua opinião, sugestão, crítica ou reivindicação.
    • O diálogo, franco e aberto, entre o líder e sua equipe deve ser sistemático. Conversar de vez em quando não adianta. Defina uma periodicidade e a cumpra.
    • Seja o mais simples possível ao conversar com as pessoas. É preciso estar com os olhos e os ouvidos atentos. Agir com o coração vai lhe poupar tempo.
    • Procure ser o mais espontâneo possível, recorrendo ao método de “storytelling”.
    • Ofereça o seu melhor multiplicado pelo máximo de confiança.
    • Ao propor algo diferente, é preciso dar tempo ao tempo. Enquanto a credibilidade é sedimentada, você precisa persistir e ser coerente. Vá em frente repetindo o mantra: “persistência na coerência”.
    • Não há dinheiro no mundo que pague o sacrifício de trabalhar em um emprego que não gostamos. Não adianta, você fazer todo o esforço e receber o maior salário do mundo, continuará infeliz.
    • O líder é quem vai à frente e indica a direção para os outros. Mas ele só apontará o caminho dando o exemplo: deve acreditar e praticar diariamente seus valores. Para liderar é preciso walk the talk.
    • Uma das grandes missões dos líderes: cuidar para que a companhia seja incansável na busca por ganhos de eficiência por meio da prática de processos de melhoria contínua.
    • A missão, a visão e os valores não podem ser apenas mais um quadro finamente emoldurado e dependurado na parede. É a convergência de propósito entre as pessoas e a empresa que viabiliza o engajamento espontâneo e materializa ideias no dia a dia de trabalho.
    • Uma gestão compartilhada é o “nós” posto em prática e incorporado à cultura organizacional.
    • Tenha absoluta convicção de que ser feliz é o melhor negócio que se pode fazer na vida. Quem está satisfeito com o que é e faz, cresce profissionalmente e consegue ganhar mais. O lucro é consequência da sua felicidade.

 

 

Como pôr em prática as dicas acima?

Pratique a escuta ativa.

Semanalmente, escolha dois conceitos, compartilhe com a sua equipe e então peça para comentarem. A estratégia da escuta ativa é o caminho para o sucesso na formação de equipes satisfeitas e comprometidas.

Me conte o que achou das dicas acima? Vamos trocar ideias?

Até o próximo encontro.

 

Não temos um script no momento

Não temos um script no momento

Em uma sessão ao vivo, na conferência virtual da Association for Talent Development, Elliott Masie, presidente da Learning Consortium falou sobre a realidade atual e projetou um olhar para o futuro.

O início da sessão mostrou sobre a possibilidade de pensar na aprendizagem “Lego” , ou seja “blocos de aprendizagem”. Salientou também que, grande parte do aprendizado e do conhecimento encontra-se nos nossos colegas de trabalho e não necessariamente na equipe corporativa de educação e desenvolvimento. Masie delineou quatro estágios do aprendizado corporativo durante a pandemia.

Estágio 1: “Oh,droga!”. Durante esse período as organizações vivenciaram um movimento parecido como de um “looping”, pois, muitos dos seus colaboradores, quase instantaneamente, foram obrigados a trabalhar de casa. Isso sem as ferramentas necessárias como banda larga, dividindo espaços limitados com outros membros da família que também aprendiam a trabalhar de casa. Nesse estágio ocorreu pouco aprendizado formal.

Estágio 2: fomos apresentados aos desafios e às oportunidades de adaptação e adoção de novas formas de aprendizagem. Usamos as ferramentas existentes para ajudar a manter algum grau de conectividade. Ocorreu uma certa conscientização para reconhecer as mudanças. Nesse momento passamos a não exigir a utilização dos webinars, com a intenção de não sobrecarregar os colaboradores. Entretanto, eles ansiavam por mais suporte, acesso ao conhecimento especializado e mais conexão.

Estágio 3 – neste estágio deveríamos ter em mente a seguinte pergunta: “como otimizar o apoio aos funcionários”? O “e” do e-learning de hoje não significa de eletrônico, mas sim de evolução e, mais importante, de empatia. Tudo isso faz parte do aprendizado atual. A área de educação e desenvolvimento precisa de reconhecer que seus profissionais vivem uma experiência completamente diferente, lidando com incertezas econômicas e de saúde.

Estágio 4: não sabemos exatamente o que está para vir. Logo, não temos uma estratégia definida, mas há pontos a serem observados:

  • Há profissionais que voltarão a trabalhar num espaço físico. Eles precisarão de instrução quanto aos novos procedimentos, como distanciamento social, uso de máscara e outras questões pertinentes a saúde de todos.
  • Um segundo grupo de funcionários continuarão trabalhando em casa. Parte do desafio será na retenção dos que apreciam do contato social e veem vantagens em compartilhar o mesmo espaço físico. Devemos nos perguntar: os cronogramas serão modificados a longo prazo? A organização fornecerá ferramentas mais adequadas?
  • Uma outra questão: como ocorrerá a integração com a equipe que continuará trabalhando para a organização? A área de talentos talvez precise redesenhar as descrições dos cargos com novas habilidades.
  • Enfatizou-se a necessidade da área de RH atender as demandas das pessoas que tiveram suas vidas interrompidas e que não retornarão aos seus antigos postos. Como a organização poderá ajudar esse grupo?

No final da sessão virtual, um participante perguntou sobre a conexão entre a área da educação e desenvolvimento e os shows. Elliott Masie junto com a Masie Productions produzem musicais e peças na Broadway. Masie afirmou que é importante integrar conteúdo, música e envolvimento e que devria ser o foco da área de educação e desenvolvimento.

A conferencista finaliza com a seguinte reflexão: “nesse período não tinhamos nenhum roteiro preestabelecido, mas temos uma história para contar e devemos dedicar um tempo para celebrar o que realizamos, como nos adaptamos e tudo que foi produzido”.

 

FONTE: Texto adaptado e traduzido do site ATD (Association for Talent Development Virtual Conference Experience).

A Sessão Vai Começar

A Sessão Vai Começar

Sempre gostei de assistir o gênero documentário, mas geralmente não aparecem muitos filmes no circuito dos cinemas. Agora temos várias opções nos serviços de streaming e canais por assinatura. No mês de maio, um dos temas abordados na coluna da Positividade foi A Arte da Gentileza. Agora, vamos conversar sobre a Arte da Bondade, tendo como ponto de partida a segunda temporada do documentário chamado “The kindness diaries(“Amor sobre duas rodas” – Netflix). Nesta temporada, Leon Logothetis, idealizador do documentário, sai num fusca amarelo do Alaska até a Patagônia.

Leon Logothetis tinha uma vida sem inspiração e desconectada como corretor da bolsa de valores em Londres. Parecia que ele tinha tudo, mas estava cronicamente deprimido. Ele resolveu deixar seu trabalho insatisfatório em busca de uma vida significativa. Embarcou numa aventura ao redor do mundo, alimentada pelo recebimento e doação da bondade. Conquistado pela generosidade humana por pessoas que ele não conhece que oferecem abrigo, comida e gasolina.

A cada parada onde é acolhido, na hora dele se despidir, encontra uma maneira de retribuir esses bons samaritanos oferecendo algum coisa que possa mudar suas vidas, como pagando por um tratamento de saúde, reforma de uma casa ou deixando pequenos presentes. Ele aprerendeu que a bondade é um dos laços que mais conectam as pessoas em todo o mundo.

Para reforçar a visão de Logothetis de acordo com os estudos das “Forças de Caráter e Virtudes”, dos psicólogos Peterson & Seligman, a bondade é uma das 24 forças de caráter. Ela envolve ações desde ofercer seu assento no tranporte público para um mãe com uma criança, ajudar a um cego atravesar a rua, compartilhar conhecimento com seus colegas de trabalho, até um ato profundo como doar um orgão.

Um elemento significativo desta força é que os filmes que mostram a bondade podem inspirar os espectadores a copiar esses atos em sua vida diária.

Finalizando, busquei alguns filmes nos quais podemos constatar como a bondade pode tornar os nossos relacionamentos profissionais e pessoais mais harmoniosos. São esses aqui:

  • “O fabuloso destino de Amelie Poulin”
  • “Chocolate”
  • “Melhor impossível”
  • “A corrrente do bem”
  • “Fantastica fábrica de chocolate”
  • “A forma da água”

Até a proxima sessão!

 

 

A Sessão Vai Começar

A Sessão Vai Começar

Dia 5 de junho foi o dia Mundial do Meio Ambiente. Em novembro de 2017, trouxe o tema com o filme “Uma verdade mais inconveniente”, conduzido por Al Gore. Para conversarmos um pouco mais sobre o tema, resolvi então pesquisar nas plataformas Netflix, NOW e YouTube documentários que tratassem do assunto ou apresentassem alternativas já implementadas para minimizar os danos ambientais. Com uma vasta oferta de filmes, decidi por três, tendo todos a mesma perspectiva, mas em situações diferentes.

O primeiro é “Honeyland” de 2019 (NOW), filme que concorreu ao Oscar deste ano nas categorias de Melhor Documentário e Melhor Filme em Língua Estrangeira. Hatidze Muratova é uma apicultora que vive isolada da civilização com sua mãe idosa nas montanhas da Macedônia. A rotina é interrompida com a chegada de uma de uma família ao local. O patriarca observa o potencial financeiro das abelhas, mas sua ganância em produzir uma maior quantidade de mel em menos tempo acaba trazendo consequências desastrosas. Existe uma regra na apicultura: deve-se pegar só metade do mel e deixar o resto para as abelhas. Caso estas regras sejam quebradas, o equilíbrio do ecossistema desses animais é ameaçado. “Honeyland” fala muito sobre a relação do ser humano com a natureza. A importância de respeitarmos a ordem natural das coisas e entender os seus limites para que possamos cultivar a harmonia.

Já em “Oceano de plástico” de 2017 (Netflix) começa quando o jornalista Craig Leeson parte em busca da grande baleia azul, e acaba por acidentalmente descobrir resíduos plásticos no que deveria ser um oceano límpido e intocável. Neste filme, Craig alia-se à mergulhadora de estilo livre Tanya Streeter e a uma equipe internacional de cientistas e investigadores. Viajando ao redor do mundo ao longo de quatro anos, a produção revela o estado frágil dos oceanos e descobre fatos alarmantes sobre a poluição causada pelo plástico. O documentário nos alerta para a ideia que precisamos repensar nosso estilo de vida descartável. Não se trata simplesmente de banir o plástico, mas de procurar soluções para o desperdício.

Finalizo a sessão com o documentário chamado “Chasing Tomorrow” de 2017 (YouTube). Realizado por dois jovens, Max e Jeremy, que resolvem explorar o mundo começando pelo interior do Reino Unido numa minivan para conhecer pessoas que estão mudando a comunidade que vivem com pequenas atitudes sustentáveis. Nos leva a conhecer desde a utilização de energia solar, moedas locais, plantio de pomares, hortas, ervas medicinais nas praças e espaços livres da cidade para que todos da possam usufruir. Estas foram algumas das questões apresentados no primeiro episódio.

Com foco nas questões ambientais, podemos dizer que o cinema documentário é um cinema com objetivo de preservar o mundo: impactando e alertando as pessoas para a realidade que vivemos. Abrindo um espaço para encorajar o público a tirar conclusões e tentar dedicar-se a soluções mesmo que seja numa escala micro.

Segue mais uma dica com o vídeo “Competição e Cooperação o Jeito da Natureza fazer Negócios” com o Fred Gelli, CEO da Tátil Design.

Até a próxima sessão!

 

Fonte: https://www.instagram.com/tv/CBmGDGeJH8N/?igshid=1w029e3b5s8u0