by admin | dez 16, 2020 | Gilda, Gilda Palhares, Positividade |
WOHASU®Foundation é uma organização internacional, sem fins lucrativos, com foco na educação para a felicidade e o bem-estar. Sua missão é criar uma comunidade global positiva, dedicada à implementação de ferramentas práticas baseadas em evidências da ciência da felicidade.
Em 2018, tive a oportunidade de participar do “World Hapiness Summit” em Miami e, desde então, acompanho as publicações da fundação através do site www.worldhappiness.com.
Na página inicial, somos presenteados com o infográfico “Um Olhar Holístico – Seis Recursos que Geram Bem-Estar”. São eles:
- “Mindfulness” – estabelecer uma consciência interior, com foco no momento presente. Focar a atenção no hoje, desligando o piloto automático, reduz o stress, aumenta a criatividade e performance.
- Física – praticar atividades que geram bem-estar físico. Aqui, vai uma dica de atividade que pratico e é extremamente diverdita: a dança rítmica. Logo, encontre uma atividade prazerosa e desfrute de seus benefícios.
- Propósito – encontrar significado na vida pessoal e profissional. O próposito está relacionado a encontrar o seu porquê. Declare o seu porquê.
- Comunidade – contribuir para a harmonia do ecossistema. Um olhar compassivo, onde o sentir e o agir estão conectados.
- Financeiro – desenvolver uma conscência financeira saudável. Uma amiga especializada em educação financeira, outro dia, comentou sobre o que ela chama de “3G’s”: ganhar, guardar e gastar, sendo este último com sabedoria.
- Social – criar, manter e sustentar relacionamentos interpessoais positivos. Aqui, citarei dois estudos:
- O de PhD Martin Seligman, mentor da Psicologia Positiva, onde dos 5 ingredientes que geram bem-estar um deles são “relacionamentos positivos”.
- O de “Harvard Study of Adult Development”, com mais de 75 anos de duração, relata que a melhor maneira para garantir nossa saúde física e mental são as relações pessoais positivas.
É importante salientar que os seis recursos acima são independentes entre si, embora possuam o mesmo propósito que é gerar bem-estar.
Que tal levar uma vida boa colocando em prática os seis recursos acima?
Fonte: WOHASU®Foundation
by admin | jun 13, 2020 | Gilda, Gilda Palhares, Positividade |
A linguagem tem um grande impacto sobre nós e as pessoas ao nosso redor. É uma ferramenta poderosa que pode afetar a maneira como a mensagem é percebida. O uso de linguagem positiva pode ajudar a reduzir conflitos, melhorar a comunicação, aumentar o otimismo e gerar gentileza. Até notícias desagradáveis podem ser amenizadas.
Estudos apontam que uma pessoa leva quase o dobro do tempo para entender uma frase com uma abordagem negativa do que uma frase positiva. Utilizar uma linguagem positiva ajudará a construir bons relacionamentos, não apenas com sua família, amigos e colegas, mas também com seus respectivos clientes.
Professora de psicologia na Universidade da Califórnia, a pesquisadora Shelly Gable observou que quando uma pessoa dá uma resposta construtiva sobre algum fato positivo, isso fortalecerá as relações interpessoais. Ela aponta 4 estilos de respostas: ativa construtiva, passiva construtiva e ativa destrutiva e passiva destrutiva. Entretanto, somente a ativa construtiva é a maneira mais eficaz para construir bons relacionamentos na vida profissional e pessoal.
Abaixo segue exemplos de cada estilo imaginando a seguinte situação: você acaba de receber uma promoção e vai contar para um amigo.
Resposta Ativa Construtiva
Você: “Hoje recebi uma promoção!”
Resposta: Que maravilha. Sei quanto está promoção era importante para você. Conta como tudo aconteceu? Como você reagiu? Vamos sair para celebrar!
Na comunicação não verbal ocorre contato visual expressivo, as emoções positivas são observadas com um sorriso, um abraço.
Resposta Passiva Construtiva
Você: “Hoje recebi uma promoção!”
Resposta: Que boa notícia. Você merece.
Na comunicação não verbal poucas emoções positivas são expressas.
Resposta Ativa Destrutiva
Você: “Hoje recebi uma promoção!”
Resposta: Você não acha que vai ter que assumir muitas responsabilidades? Vai ter que trabalhar muito e isto quer dizer menos tempo para o lazer.
Comunicação não verbal demonstrando emoções negativas com uma fisionomia séria.
Resposta Passiva Destrutiva
Você: “Hoje recebi uma promoção!”
Resposta: É mesmo. Você sabe que horas vai ser o jogo de futebol?
Comunicação não verbal com nenhum contato visual e em seguida vai fazer outra coisa.
A razão pela qual apenas a forma Construtivo Ativa de resposta desempenha um papel na construção de relacionamentos é porque, segundo a pesquisa, ela está diretamente ligada ao comprometimento, satisfação, intimidade e confiança. Se uma pessoa não pode compartilhar as suas experiências positivas com seus amigos, colegas de trabalhou e parceiros o vínculo de confiança e intimidade fica corroída pela negatividade. Uma linguagem positiva traz o melhor de nós mesmo. Incorporar na nossa rotina o uso desta forma de se expressar afeta diretamente a nossa maneira de perceber o mundo.
Que tal durante a semana, ao ouvir fatos positivos que alguém lhe falou, anotar qual foi o acontecimento, a sua resposta e a do outro para você. Depois veja se suas respostas foram na forma Construtiva Ativa.
Vou adorar se quiser compartilhar conosco!
by admin | maio 5, 2020 | Gilda, Gilda Palhares, Positividade |
Com tempo de sobra para ficar em casa, comecei a rever livros que adquiri desde que iniciei o estudo do tema Positividade. Fiquei contente ao encontrar o exemplar Arte da Gentileza, título original The Power of Kindness de Piero Ferrucci. Comprado por volta de 2004, ainda estava com vários post-its coloridos marcando os trechos que mais gostei.
Assim, pensei ser uma boa oportunidade para compartilhar com vocês as variáveis dessa obra.
Ferrucci relaciona 17 variáveis que envolvem a gentileza. Selecionei algumas com comentários do próprio autor. Percebam que todas elas tem um potencial enorme para gerar bem-estar.
Honestidade
A honestidade acontece em duas direções: para com nós mesmos e para com os outros. Tão logo nos tornamos mais transparentes, mais rápido perceberemos nosso bem-estar.
O autor acrescenta que a honestidade não foca apenas os aspectos difíceis da vida. Mas sim, intensamente, nos aspectos mais belos e criativos como nossa delicadeza, nossas ideias originais, nossos sucessos. Ele considera a honestidade não apenas compatível com a verdadeira gentileza – mais que isso – ela é a própria base da gentileza.
Calor Humano
O calor humano é o pré-requisito para a transformação. Ele torna a vida mais acessível. A frieza a dificulta. Numa situação calorosa e fraterna é mais fácil pedir um favor, aceitar e ser aceito, rir e se divertir. O calor humano gera uma gentileza duradoura.
Perdão
Perdoar significa não alimentar mais a raiva suscitada por uma questão difícil, mas sim fazer as pazes com o passado e simplesmente liquidar aquela fatura.
O perdão é uma qualidade positiva pois traz alegria, fé nas pessoas e generosidade de espírito. Quem perdoa se sente revigorado.
Confiança
A confiança e a gentileza andam de braços dados. A gentileza confia e aceita riscos; ela nos aproxima das pessoas. Confiar é ser gentil com as pessoas.
Atenção Plena
A atenção é o meio pela qual a gentileza se manifesta. Sem uma a outra não existe. Nem calor humano, nem proximidade, nem relacionamento. Ao dedicar a nossa atenção a uma pessoa, atribuímos a ela significado e importância. Doamos nosso coração e nossa energia.
Humildade
A humildade está ligada ao aprendizado e a renovação interna. Uma pessoa humilde não precisa triunfar para justificar a sua existência.
Ser humilde traz consigo a capacidade de contentar-se com que se tem – atitude inestimável no tempo em que vivemos.
Flexibilidade
A flexibilidade é uma forma pragmática de sabedoria, inteligência que vive o presente. Quem sabe ler os menores sinais de mudança possui a facilidade e a maleabilidade necessárias para adaptar-se às novas condições.
O aspecto mais agradável de quem é flexível, aquele que mais tem mais a ver com a gentileza, talvez seja a disponibilidade.
Alegria
A alegria, ou pelo menos alguma satisfação ou uma postura otimista, é a condição sine qua non da gentileza. Imagine receber um ato de gentileza prestado com frieza ou relutância. Logo, não há dúvida de que um dos componentes da gentileza é a postura alegre.
Ferrucci conclui que estamos cercados de oportunidades para sermos gentis. A vida colabora, basta estar de olhos abertos para ver as chances de expressar e cultivar a gentileza.
Até o próximo encontro!
by admin | abr 28, 2020 | Gilda, Gilda Palhares, Positividade |
Em março de 2016, na coluna A Sessão Vai Começar, conversamos sobre o filme Perdido em Marte (The Martian). Abordei o conceito Capital Psicológico Positivo, introduzido em 2004 por Fred Luthans, pesquisador norte-americano e especialista em comportamentos organizacionais. O termo representa um estado positivo do ser humano envolvendo quatro variáveis: autoeficácia, otimismo, esperança e resiliência.
Em função do cenário mundial atual, a pandemia do Covid-19, resgatei as variáveis acima para refletir sobre seus benefícios. Para começar, relembramos o conceito de cada uma:
- Autoeficácia – confiança na própria capacidade, mobilizando recursos cognitivos para obter determinados resultados.
- Esperança – posse de caminhos definidos para chegar aos próprios objetivos.
- Otimismo – estilo que explica a maneira habitual como vemos as coisas que nos acontecem. O perfil atributivo otimista classifica as situações negativas como temporárias e específicas, e os bons eventos como abrangentes e estáveis.
- Resiliência – capacidade de lidar com a adversidade e seguir em frente munido com senso de significado.
Proponho uma dinâmica a partir das quatro variáveis citadas, usando as seguintes respostas: nunca, raramente, às vezes e sempre.
O que você responderia nas afirmações abaixo?
AUTOEFICÁCIA
- Sou capaz de analisar um problema para encontrar uma solução.
- Se me atribuem um trabalho que eu nunca fiz, eu acredito na minha capacidade de execução.
- Sou capaz de atingir meus objetivos pessoais e profissionais.
OTIMISMO
- Sou otimista em relação ao que vai acontecer comigo no futuro.
- Se estiver vivendo uma situação desagradável, eu acredito que tudo vai mudar para melhor.
- Sempre acho que todo problema tem uma solução.
ESPERANÇA
- No presente momento estou com foco nos meus objetivos.
- Tenho várias maneiras de conseguir alcançar os meus objetivos.
- Sinto que tenho energia para cumprir as minhas metas.
RESILIÊNCIA
- Costumo levar as situações estressantes que ocorrem na minha vida com calma.
- Estou sempre pronto para enfrentar as dificuldades que se apresentam.
- Quando sou confrontado com uma situação desagradável, consigo me recuperar rapidamente.
Analise suas respostas. Qual foi a sua descoberta em relação ao variáveis informadas acima? Qual seria a afirmação que você gostaria de melhorar e como você poderia fazer isto?
A adversidade serve para que concentremos energias em nossos propósitos de forma que as circunstâncias fortaleçam nossas competências.
Cuidem-se e até o próximo encontro!
by admin | set 24, 2019 | Gilda, Gilda Palhares, Positividade |
O último texto da coluna Positividade teve como últimas palavras Alegria e Esperança. Acabei de ler um livro mágico chamado “Mandela uma Estratégia do Bem”, cujo autor, Aziz Djendii, é francês e psicoterapeuta que trabalha em centros de saúde na França.
No prólogo do livro ele diz que a obra não é uma biografia de Nelson Mandela nem uma análise sobre sua vida, mas a intenção de oferecer uma reflexão e um método sobre a capacidade de uma mudança positiva na vida cotidiana, a partir do legado de Mandela. Para Djendii, a admiração por Mandela se deve ao fato de que, em nossa alma e em nosso espírito, está sempre presente o reconhecimento de nossa capacidade de ser.
Cada página me deixava ainda mais encantada com os temas e as explicações. Quando numa determinada parte aparece o título: “Depressão ou Falta de Alegria” e em seguida a citação de Mandela: “Onde quer que você esteja, assuma a responsabilidade de espalhar alegria e esperança ao seu redor”. Essa frase, vinda de alguém quem passou 27 anos na prisão, me deixou extremamente impactada. Com ela, o autor mostra que a alegria e esperança estão entre as atitudes mais libertadoras para o corpo e para a alma. Logo, ser alegre é uma questão séria e requer disciplina.
Para Mandela, a experiência humana mostra que a busca da alegria é muito mais enriquecedora quando incluímos pessoas. Ela promove efeitos positivos como a diminuição significativa do ressentimento e também da ansiedade, além da vontade de servir aos outros.
E a esperança? De acordo com a PhD Barbara Fredrickson, estudiosa no tema Positividade: “a esperança aparece quando passamos por situações complexas”. Sua essência reside em acreditar que os fatos podem mudar para melhor. As possibilidades existem e nos motivam a rever nossas capacidades de encontrar alternativas para mudar o rumo. Ficamos energizados a melhorar nossa vida e a dos outros, nos inspirando a elaborar um planejamento para colher os frutos no futuro.
Que tal seguirmos o conselho do Mandela em assumir a responsabilidade de espalhar alegria e esperança ao nosso redor?
Fonte: “Mandela uma Estratégia do Bem” Aziz Djendii e “Positivity” Barbara L. Fredrickson.
by admin | ago 22, 2019 | Beth, Beth Accurso, Jovens, Positividade |
O que os profissionais da geração Z, nascida a partir de 1994 e a mais nova a entrar no mercado de trabalho, procuram em um emprego não é muito diferente do que é considerado mais atraente por outras gerações: uma boa remuneração, perspectivas de carreira e um ambiente organizacional agradável. Quando questionados sobre o que fará a diferença na hora de ficar no emprego, no entanto, o que mais aparece é a flexibilidade de horários. Isso não surge com a mesma importância para nenhum outro grupo de idade.
Os dados são de um levantamento da empresa de recrutamento Talenses, feito com 3.945 profissionais de diversos níveis, idades e áreas, e que buscou identificar os principais fatores que fazem os trabalhadores escolherem uma vaga ou uma empresa.
A flexibilidade apareceu como ponto mais citado entre os mais jovens quando questionados sobre o que os faria decidir ficar em uma companhia. “Não é uma questão de atração, mas é o fator mais importante para a retenção. É uma geração que efetivamente quer equilibrar mais a relação entre vida pessoal e profissional”, diz Luiz Valente, CEO da Talenses. Em segundo lugar, empataram remuneração e clima organizacional.
A flexibilidade de horários também apareceu como elemento forte de atração para profissionais mulheres, independentemente da idade. Entre elas, 72% consideram esse um fator importante ao escolher um emprego, enquanto 57% dos homens dizem o mesmo. Ambiente organizacional, remuneração e perspectivas de carreira ainda aparecem na frente, no entanto, tanto para elas quanto para eles.
De forma geral, os elementos de atração são parecidos entre todos os grupos. Para os baby boomers, geração que hoje está mais próxima da aposentadoria, os desafios profissionais e o clima organizacional foram os mais citados. Para a geração X, nascida entre meados dos anos 1960 e a década de 1980, os fatores são os mesmos, mas se invertem na ordem de importância. Já profissionais da geração Y, nascidos entre 1980 e 1994, priorizam a remuneração e as perspectivas de carreira.
Remuneração e clima organizacional são elementos que se repetem em todos os grupos de profissionais, senão como fatores de atração, como importantes para a retenção. Segundo Valente, enquanto a remuneração costuma aparecer mais na hora da decisão por um emprego novo, é o clima organizacional que faz a diferença quando o profissional considera mudar de trabalho. “Quando o profissional recebe uma proposta e ele está olhando um conjunto de informações, um dos fatores que leva em conta é quanto ele se sente bem na organização dele hoje, o quanto admira a cultura da empresa e se o clima o motiva a ir trabalhar todo dia. Cada vez mais percebo profissionais colocando essa troca na balança”, diz.
Entre os elementos menos citados por profissionais de todos os perfis como fatores importantes na hora de decidir por um emprego estão o porte e o setor de atuação da empresa, a equipe de subordinados e o local de trabalho.
Fonte: Valor Econômico, por Letícia Arcoverde