Liderando durante a Pandemia

Liderando durante a Pandemia

A crise causada pelo Corona Vírus trouxe enormes desafios para as lideranças. É fácil entender porque tantos gestores deixaram de tomar uma ação decisiva e utilizar uma comunicação honesta com sua equipe.

Adam Silver, comissário da “National Basketball Association” (NBA), em 11 de março decidiu suspender a temporada de basquete. Essa decisão foi tomada num momento de grande incerteza, pois coincidentemente, nesta data, a Organização Mundial da Saúde estabeleceu formalmente o Corona Vírus como pandemia.

O olhar da primeira ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, colocou a população no estágio 2 de isolamento quando havia no país apenas 52 casos confirmados. Ardern comunicou o isolamento de forma clara, honesta e com compaixão, conscientizando as pessoas da necessidade desta decisão.

Analisando as determinações de Silver e Ardern, levantamos 5 atitudes importantes para a liderança durante a pandemia:

 

  1. AGIR COM RAPIDEZ

Desperdiçar tempo na esperança de encontrar clareza na situação, face a uma pandemia com taxa de crescimento exponencial não é aconselhável. Agir com rapidez significa tomar decisões, mesmo sem estar a par de todas as informações necessárias. 

 

  1. COMUNICAR COM TRANSPARÊNCIA

Dar notícias degradáveis é uma tarefa ingrata. A transparência na comunicação significa fornecer descrições honestas e precisas da realidade, sendo o mais claro possível sobre o que está ocorrendo e o que se pode antecipar. É crucial transmitir a mensagem de uma maneira que as pessoas possam entender. Entretanto, a comunicação não pode ser totalmente desprovida de esperança. Em algum momento, nesta comunicação, deve haver uma visão otimista do futuro, para a qual as pessoas possam direcionar suas energias.

 

  1. RESPONDER PRODUTIVAMENTE AOS ERROS

Devido à novidade e complexidade da pandemia, problemas surgem independentemente de quão eficaz é a atuação do líder. A forma como os líderes respondem às situações e desafios inesperados é tão importante quanto a maneira de lidar com a crise. Quem lidera não pode ficar na defensiva ou culpar alguém quando erros são cometidos. Em vez disso, deve manter o foco para continuar resolvendo os próximos desafios.

 

  1. ESTAR SEMPRE ATUALIZADO

Um equívoco muito comum na questão da liderança é que um líder deve ser firme e implacável para manter o rumo. Certamente, a firmeza é necessária nesses tempos. Assim, dada a novidade e a rápida evolução da pandemia, é errado pensar que o trabalho do líder seja estabelecer um rumo e cumpri-lo. Os líderes devem estar constantemente atualizados observando as probabilidades, usando estratégias para obter novas informações e aprender rapidamente à medida que os eventos se desenrolam.

Fazer isso significa contar com consultores especializados e buscar opiniões diversas. Encontrar e alavancar as pessoas certas para a resolução dos problemas faz parte do desafio da organização. 

 

  1. CRIAR SIGNIFICADO

Liderar numa crise significa disponibilizar-se para sentir como o outro sente. Caberá aos líderes se colocarem no sofrimento do outro, ter empatia e pensar com inteligência emocional, para depois traçar um caminho para todos.

 

Fonte: Trechos traduzidos do texto “What Good Leaderships Look like during This Pandemic” Michaela J. Kerrissey and Amy C. Edmondson, Harvard Business Review, 2020.

O Lado Bom do Trabalho

O Lado Bom do Trabalho

Estamos acostumados a pensar nos lados bons do trabalho puramente em termos de dinheiro e status e tendemos a esquecer os muitos outros benefícios que ele – mesmo que modesto – pode nos trazer. Conversamos com um grupo diversificado de pessoas em seus trabalhos, para extrair alguns benefícios independentes do ganho puramente material.

  1. Ajudar a Humanidade

Queremos ajudar os outros; um prazer básico do trabalho é a noção de que podemos melhorar a vida daqueles ao nosso redor. O mais surpreendente é o quanto pode ser gratificante tornar as coisas melhores para as outras pessoas. O termo “ajudar a humanidade” sugere que alguém pode estar envolvido com medicina avançada ou redução de dívidas, mas em uma lojinha em Birmingham, um jornaleiro está levando todo dia – de pequenas maneiras – ajuda a quem cruza seu caminho.

  1. Identidade

Saber que trabalho realizar é uma das perguntas mais difíceis que qualquer jovem precisa responder. Idealmente, o encaixe entre um trabalho e a personalidade da pessoa traz à tona a melhor versão de si mesma. O trabalho é um caminho para a identidade.

  1. Sociabilidade

O trabalho oferece uma estrutura onde podemos encontrar alguns dos melhores lados de outros seres humanos. O contato é limitado e o código de comportamento profissional estabelece que as exigências que fazemos uns aos outros são menos desafiadoras do que na vida pessoal. Em seu táxi, uma jovem liberiana experimenta uma libertação de algumas regras rígidas de sua sociedade.

  1. Controle

O mundo geralmente resiste a nosso desejo de impor nossa vontade sobre ele, mas, no trabalho, podemos nos tornar os mestres das coisas – em uma arena limitada. Em suas terras, um fazendeiro em Yorkshire exerce seu domínio benigno sobre os animais e a natureza.

  1. Um Eu Melhor

Idealmente, o trabalho nos convida a criar coisas que são um destilado de algumas de nossas melhores qualidades: nossa paciência, inteligência ou criatividade. Isso não precisa significar uma grande arte ou ciência. Em uma pequena loja em Accra, Gana, uma estilista põe o melhor de si nas roupas para suas clientes.

  1. Significado 

Um trabalho se torna significativo quando aumenta o prazer ou diminui a dor de outro ser humano. Um neurocirurgião do Texas reconhece o privilégio de ter um dos trabalhos mais significativos que existem.

Enquanto isso, na Mongólia, uma arquiteta se orgulha de ajudar sua sociedade a fazer a transição de uma vida nômade para uma fixa e urbana:

  1. Dignidade

Com um trabalho para chamar de nosso, podemos desfrutar de um pouco de dignidade. Podemos ser respeitados por nossa comunidade, conseguimos contribuir para a vida dos outros, temos uma função. Estas são algumas das satisfações na vida muito árdua de um padeiro de Mali – e de um pastor de gado em Camarões.

  1. Crescimento

É suportável trabalhar muito, desde que nossa inteligência esteja envolvida e nossas faculdades sejam exercitadas, desde que tenhamos a sensação de que estamos crescendo.

 

Fonte: Texto: The Book of Life

Quando a casa vira escritório

Quando a casa vira escritório

Os efeitos do home office na saúde dos colaboradores e das
empresas em tempos de pandemia

Toda mudança – de emprego, de cidade e até de estado civil – pede um tempo de adaptação. Segundo a Universidade de Harvard, 85% das pessoas tem muita dificuldade de mudar de hábitos. A pandemia não nos deu essa possibilidade. O isolamento social gerou uma mudança de hábitos muito brusca. Resultado: intenso estresse como reação natural do corpo. Sabemos que o estresse, por meio dos hormônios adrenalina e cortisol, é o combustível que alimenta o estilo de vida pouco saudável.

Diante de um quadro de estresse, ocorre o medo e as incertezas. É a combinação perfeita para que o emocional entre em ebulição. Isoladas em casa, as pessoas viram vários de seus hábitos mudarem repentinamente: sedentarismo, ganho de peso corporal, queda na qualidade da alimentação, usa de bebida alcoólica como fonte de relaxamento. Em seguida, a insônia se estabelece e dá início a um ciclo danoso.

Segundo Darwin, as seis emoções comuns à toda Humanidade, independente da nacionalidade ou cultura, são: a tristeza, o medo, a surpresa, o desgosto, a raiva e a alegria. O brasileiro, hoje, só não compartilha da última.

E o que fizeram as empresas, na tentativa de manter a normalidade de funcionamento? Desenvolveu com seus colaboradores o home office. Assim como todos os demais aspectos da vida, o trabalho à distância aconteceu de forma súbita e impositiva, sem preparo ou adaptação para tal desafio.

Os impactos são diversos e facilmente identificáveis: fragilidade da saúde mental, pânico e ansiedade, depressão, queda na motivação, dificuldade de concentração, falta de supervisão de um líder ou mentor, dificuldade de implementar a cultura da corporação remotamente, especialmente entre os mais jovens. Passamos o dia tentando sanar questões que seriam resolvidas rapidamente de forma presencial. Estamos vivendo um tempo em que a casa virou o centro de todas as atividades cotidianas. Para além de todos os desafios impostos, estamos todos sobrecarregados com o home office. Não é uma situação confortável para nenhuma das partes: para além de toda a fragilidade dos funcionários, as empresas arcarão com gigantescas ações trabalhistas.

Algumas empresas decidiram que seus funcionários continuarão em sistema de home office até o final de 2020. O Twitter anunciou que, depois da pandemia, os colaboradores escolherão se querem trabalhar no escritório ou de casa. Temos um longo caminho de preparação para essa nova realidade, pelo bem das empresas e da saúde dos próprios funcionários.

E você? Como está sendo esse período de home office? Compartilhe conosco sua experiência e dicas.

 

 

Fonte: https://vejario.abril.com.br/blog/gilberto-ururahy/quando-a-casa-vira-escritorio/

Imagem: O trabalho à distancia aconteceu de forma súbita e impositiva, sem preparo ou adaptação para tal desafio. Pixabay/Reprodução

Consumidor que reflete antes da compra diminui impactos negativos na natureza

Consumidor que reflete antes da compra diminui impactos negativos na natureza

                As 6 Perguntas do Consumo Consciente, do Instituto Akatu, ajudam na reflexão antes,             durante e após o ato da compra

O consumidor tem um grande poder em mãos, embora nem sempre tenha consciência disso. Por meio de suas escolhas cotidianas, ele pode contribuir para reduzir os impactos negativos no meio ambiente, na economia, na sociedade e no seu próprio bem-estar.

Consumir apenas o suficiente possibilitará que haja recursos naturais para todos e para sempre. O planeta não consegue regenerar os seus recursos naturais na mesma velocidade de nossas demandas. Com o crescimento da população e dos níveis de consumo, o Banco Mundial estima que em 2050 serão necessárias quase três Terras para dar conta das demandas do nosso estilo atual de vida.

Por isso, o Instituto Akatu, no Dia do Meio Ambiente (5/6), divulga as 6 Perguntas do Consumo Consciente, que ajudam o consumidor a refletir antes e depois de fazer uma compra. Confira o material a seguir:

POR QUE COMPRAR? A prática do consumo consciente começa com a análise da necessidade do produto ou do serviço que se vai consumir. Por que comprar? Eu realmente preciso comprar ou estou sendo levado pelo impulso do momento? Preciso comprar mais ou já tenho o suficiente?

Somos bombardeados diariamente com propagandas e promoções, que nos induzem ao consumo. Mas é preciso pensar sobre o que motiva essa compra: uma real necessidade ou um desejo irracional? Antes de fazer a compra, pense se há alternativas a ela, como reaproveitar algo que já tenha em casa, fazer uma troca com alguém, pegar um item emprestado ou reformar algo que você já tem.

Também é bom lembrar que essa pergunta se aplica tanto aos bens duráveis quanto aos não duráveis, como alimentos. É muito comum encontrarmos um alimento em promoção ou com uma ótima aparência e nos sentirmos tentados a comprá-lo, mesmo que não tenhamos certeza sobre quando vamos consumi-lo. Por isso, antes de ir à feira ou ao mercado, é indispensável fazer um planejamento do cardápio da semana e dar uma boa checada no que sobrou na geladeira e na despensa.

Vale a pena ir mais fundo e refletir sobre o que realmente importa na sua vida: muitas vezes, dedicamos tempo para fazer um trabalho extra porque buscamos ter recursos para alguma compra, mas é bom pensar se o que precisamos mesmo não é de mais proximidade com a família e os amigos, de tempo livre para praticar nossos hobbies. Se você deixou de fazer uma compra por impulso ou impensada por ter se feito essa primeira pergunta, parabéns! Economizou seu tempo, seu dinheiro e evitou os impactos negativos da fabricação do produto como a produção de resíduos e a emissão de gases poluentes na extração e transporte de recursos naturais.

Se você refletiu sobre a necessidade de adquirir um produto, estudou as alternativas e resolveu mesmo fazer a compra, vá para a próxima pergunta.

O QUE COMPRAR? Consciente da necessidade de comprar um produto, é hora de fazer uma boa definição das características desejadas. Pense sobre quais as especificações e funcionalidades que você realmente precisa no produto para atender à sua necessidade, evitando ser atraído por elementos que não serão úteis no uso que você fará do produto.

É importante levar em consideração critérios como a qualidade, a durabilidade e a segurança do produto, além do seu preço. Não se deixe levar por modismos, prefira um produto mais durável, que será útil por mais tempo e que permitirá levar mais tempo para que uma nova compra venha a ser necessária no futuro.

Além disso, para fazer a escolha, considere não só o produto em si, mas também a embalagem dele. A embalagem deve ser usada para proteger e transportar o produto com segurança, ou para dar mais durabilidade, tipicamente, a um produto alimentar. No entanto, em alguns casos, existem embalagens em excesso que não têm nenhuma funcionalidade, terminando por se acumular nos lixões.

E não se esqueça de avaliar os impactos associados ao produto ao fazer a seleção entre as opções existentes (o que ocorre na próxima pergunta).

COMO COMPRAR? É hora de pensar sobre as formas de pagamento e sobre a logística dessa compra.

Vai comprar à vista ou a prazo? Muitas vezes, são oferecidos descontos se a compra for feita à vista – aproveite isso, se for possível. É importante estar seguro de poder pagar as prestações em dia, sem que isso venha a sacrificar o atendimento de outras necessidades, caso resolva parcelar.

Se não for possível comprar à vista e for comprar parcelado, é importante analisar não só o tamanho da prestação e se ela cabe no seu bolso, mas também olhar as taxas de juros do crediário, do cartão de crédito ou do cheque especial.

Vale a pena gastar esse dinheiro nesta compra mesmo? Avaliar o custo/benefício do que vai comprar também é importante. Não se esqueça que o dinheiro é um fruto do seu trabalho e, portanto, do uso de seu tempo.

Outra decisão importante: comprar de uma loja física ou pela internet? As compras pela internet podem oferecer preços mais interessantes, mas é importante que você esteja seguro de que o produto é realmente o que você precisa e considere o preço do frete no total do valor da compra, além do tempo de entrega.

Também é importante pensar sobre a logística da compra. Como ir até a loja e como trazer as mercadorias compradas? Caso vá carregar vários itens pequenos, não se esqueça de levar uma sacola ou caixa, para dispensar as descartáveis. Vai trazer as mercadorias de carro? Carro emite gás carbônico, principal responsável pelo aquecimento global. Por isso, se possível, escolha um lugar para comprar que seja próximo a você ou que seja próximo do seu trajeto rotineiro, assim conseguirá ir a pé ou de bicicleta.

DE QUEM COMPRAR? Nem sempre é fácil para o consumidor, mas, na medida do possível, é importante buscar informações sobre o fabricante e o varejista que estão fabricando e vendendo produtos com as características do que você vai comprar.

Sempre que puder, acompanhe notícias de fontes confiáveis e tente descobrir informações sobre a produção: se há cuidado no uso dos recursos naturais, se os funcionários são bem tratados, se há respeito à comunidade local, se há preocupação com a conservação do meio ambiente. Desta forma, o consumidor mostra que seu poder de compra permite valorizar as empresas que cuidam melhor da sociedade e do meio ambiente.

Uma vez conhecidas as características das empresas, para decidir de qual comprar avalie também os critérios como a qualidade, a durabilidade e a segurança dos seus produtos, além do seu preço.

A ideia não é chegar a um veredito absoluto sobre qual a empresa que produz o melhor produto, mas levar em consideração os impactos de sua produção, uso e descarte, na medida do possível, antes de definir de quem comprar (o que é possível quando não se compra por impulso), tirando dúvidas e fazendo uma compra mais consciente. Caso uma empresa tenha seus produtos certificados e apresente um selo social ou ambiental representando tal certificação, fica mais fácil identificar seu melhor impacto, ao menos em alguns aspectos importantes. Há uma série de selos no mercado, alguns deles representando a certificação pela qual passou o produto e, em outros casos, representando apenas uma autodeclaração da própria empresa com relação a uma ou mais características do produto. Existem, por exemplo, certificações de orgânicos (produzidos sem agrotóxicos), certificações relativas à “justiça social” na cadeia de produção, ou certificações referentes ao bem-estar animal, entre outros.

Ao mesmo tempo, dizer não aos produtos contrabandeados ou piratas significa dizer não às empresas que adotam essa prática e, nesse sentido, faz parte desta etapa de escolha da empresa da qual comprar, evitando estar associado ao crime ou práticas que vão contra a legislação do país além de, geralmente, terem produtos de qualidade inferior. Neste caso, vale a frase: “o barato pode sair caro”.

E não se esqueça de verificar se a empresa tem uma boa reputação no atendimento ao consumidor. Faça uma pesquisa para saber se há muitas reclamações de pessoas que consumiram o produto ou o serviço. Informe-se também sobre a assistência técnica ou os serviços de atendimento, para que você seja atendido com eficiência caso tenha algum problema após a compra.

COMO USAR? O consumo consciente não termina quando você faz o pagamento. Quando você leva o produto para casa, é preciso dar uma vida longa a ele. Para isso, é preciso que ele seja bem cuidado, guardado, manipulado e usado, de forma a não ser danificado.

É um grande desafio estender ao máximo a vida útil do que compramos. Devemos aproveitar bem o produto comprado, evitando dessa forma a necessidade de uma nova compra em curto período e os impactos associados à fabricação, ao transporte e ao descarte de produtos.

Caso se trate de um alimento, por exemplo, é preciso que ele seja guardado ou refrigerado em um local onde não estrague rapidamente, seguindo as instruções da embalagem, caso existam. Organização é importante para que este alimento fique visível e não seja esquecido no fundo da geladeira ou despensa. Antes que um alimento estrague, tente transferi-lo ao congelador – ou faça uma doação para quem tiver disposição de consumi-lo rapidamente. Com frutas que estejam maduras, por exemplo, é possível preparar geleias que vão durar mais tempo. Congeladas, elas servirão para fazer caldas ou sucos no futuro. Já as sobras, os talos e cascas de frutas e vegetais podem ser utilizados em outras receitas, evitando o desperdício.

Se o produto for uma roupa, é preciso que o consumidor conheça o jeito certo de fazer a lavagem e secagem da peça, para que ela seja preservada. Também é fundamental que o guarda-roupas esteja arrumado para que a peça seja bem utilizada e não fique deformada. Furou, rasgou ou desbotou? Trate de buscar uma solução. Com criatividade você prolongará a vida útil da peça de roupa, economizará recursos e dinheiro.

No caso dos eletrônicos, é importante que eles não fiquem ligados desnecessariamente. Conheça suas funções para que não haja desperdício de energia. No caso das máquinas de lavar roupa ou louça, por exemplo, busque usá-las na capacidade máxima, para que a água não seja desperdiçada.

COMO DESCARTAR? Lembre-se: aquilo que não tem mais utilidade para você pode ser interessante para outra pessoa. Por isso, avalie antes de descartar qualquer produto. Caixas e embalagens podem ter outra utilidade, roupas antigas podem ser adaptadas, móveis reformados e eletrodomésticos consertados, além de poderem ser doados ou trocados.

Quando realmente o produto tiver sido explorado ao máximo, é preciso fazer um descarte adequado, reduzindo ao máximo os impactos negativos na sociedade e no meio ambiente. Primeiro, considere encaminhá-lo para a reciclagem. Alguns materiais podem ser reciclados, o que traz uma economia de água, de energia e de outros recursos em relação à sua produção a partir da matéria-prima virgem. O resíduo orgânico pode ser compostado, gerando adubo que pode ser doado ou usado no seu próprio jardim.

Não se esqueça de que há produtos que exigem descarte especial para que não haja contaminação da água e do solo, como pilhas, lixo eletrônico e lâmpadas. Procure o posto de coleta mais próximo da sua casa.

E recorde-se de que não existe “jogar fora”: o “fora” é “dentro” do nosso próprio planeta, onde todos vivemos. Ao fazer essas perguntas antes de uma compra, você fará parte de um movimento transformador. Mesmo seus pequenos atos de consumo, se forem repetidos por um longo período de tempo, têm um forte impacto. Por isso, faça a diferença e seja um exemplo para as outras pessoas!

Compartilhe as 6 Perguntas do Consumo Consciente para multiplicar essa prática positiva entre os seus amigos.

Fonte: https://www.akatu.org.br/noticia/dia-do-meio-ambiente-consumidor-que-reflete-antes-da-compra-diminui-impactos-negativos-na-natureza/

Feliz dia do profissional de RH

Feliz dia do profissional de RH

Tempo não é algo sobrando nessa área, que combina Gente e Gestão

A área de Recursos Humanos não é apenas recrutamento e seleção ou administração de pessoal. Esta é sim parte importante do trabalho, mas um olhar mais atento percebe que o grande valor que a área agrega é cuidar dos recursos mais importantes da organização: as pessoas.

É interessante a nossa tendência de simplificar, uma metonímia organizacional. Marketing cuida de comunicação. Finanças da contabilidade. E RH? Cuida do recrutamento de pessoas. Mas e depois que elas já estão na organização?

Durante essa pandemia, como consultora que lida com muitas empresas e vários profissionais da área, tive a oportunidade de observar muito do trabalho “dos bastidores”. E, neste dia do profissional de recursos humanos, quis homenageá-los, trazendo-os para a frente dos holofotes.

Tempo não é algo sobrando nessa área, que combina Gente e Gestão. Todos os processos para viabilizar a continuidade da operação e para cuidar dos funcionários passam por lá. Da migração do escritório para o home office, integrando a área de TI para viabilizar os equipamentos, sistemas e outros recursos à renegociação com os planos de saúde para incluir telemedicina e cobertura para testagem e vacinação, passando pelos planos de contingência para pessoas que adoeceram, ou perderam entes queridos, ou para substituir em plena pandemia a perda de funcionários, seja por necessidades financeiras da empresa, seja pelo falecimento de funcionários.

Durante a pandemia, o grau de engajamento dessas equipes teve que garantir muito mais do que a realização dos processos. Foram responsáveis pela elaboração de cenários de corte de pessoal, cenários da volta total e parcial, administração de caso a caso de chefes inseguros e funcionários sem nenhuma estrutura em casa para cuidar de crianças.  São muitas histórias de superação, fazendo chegar equipamentos de segurança a locais distantes, protegendo as pessoas e cuidando de suas famílias para que os serviços essenciais não parassem e, principalmente, cuidando com carinho para que todos se sentissem integrados e parte de um todo, ainda que distantes do dia a dia organizacional. Até a promoção de shows on line e lives educativas foram viabilizadas.

E tudo isso, mantendo um pequeno segredo. Eles também têm famílias, insegurança, medo. Também podem ser contaminados e muitos tiveram que se afastar dos filhos para poder dar conta de uma rotina sem tempo disponível. São a linha de frente das organizações. E mais do que nunca merecem nosso aplauso e nosso reconhecimento. E, particularmente, a minha esperança de que serão ainda mais valorizados e poderão realizar todo o seu potencial de agregar valor às organizações.

E como será após a pandemia? Um estudo da FGV aponta que o home office deve crescer 30% após a crise. E essa única mudança implicará em uma revisão de processos, uma nova construção de rotina, novos processos de comunicação e um novo pensamento sobre o espaço e, principalmente, sobre as formas de gestão.

Essa mudança será uma grande oportunidade para se rever o papel do RH, como o responsável pela jornada da experiência do funcionário na organização. Segundo o Instituto Gallup, essa experiência é “a soma de todas as interações que o empregado tem com empregador, desde as fases pré-recrutamento, até após a sua saída”, e que afeta a reputação da empresa no mercado e vários stakeholders.

Como todo o momento de grave crise, é hora de se repensar, rever. E a área de RH deve assumir seu papel de protagonista dessa discussão.

Texto de Ana Paula Alfredo – Fundadora da Agrégat Consultoria – Especialista em Liderança e Desenvolvimento de Pessoas para o Mundo RH

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