by admin | maio 24, 2020 | Beth, Beth Accurso, Home office |
Em tempos de home office a conference call já é uma realidade para empresas dos mais variados portes, por significar uma opção eficaz às reuniões presenciais, permitindo que conferências aconteçam sem que haja deslocamento dos envolvidos. Trata-se de uma solução que só traz benefícios por otimizar a comunicação da empresa com seus funcionários e com parceiros externos, sejam eles clientes ou fornecedores. Contar com a possibilidade de ter uma conferência em tempo real com parceiros dos locais mais variados e usando apenas seu smartphone pode ser um diferencial competitivo para sua companhia.
Para que você saiba mais sobre o assunto, selecionamos e adaptamos este artigo para que você possa entender como é fundamental essa ferramenta nesse momento para a sua empresa, seus principais benefícios, as melhores práticas e, o mais importante, vai saber como implementá-la com sucesso. Boa leitura!
Conference call é um nome geral pelo qual são conhecidas todas as chamadas — via telefone ou internet — das quais participam três pessoas ou mais. Entre as possibilidades de conferências, temos a audioconferência, a teleconferência e a videoconferência.
Audioconferência: ocorre por áudio e pode usar linha telefônica, VoIP ou internet. Trata-se de uma ótima opção para reuniões a distância nos casos de uma das partes não contar com uma internet veloz.
Como fazer uma boa reunião virtual?
Não adianta contar com toda essa tecnologia e com um ambiente inteiramente adaptado para teleconferências se as reuniões não forem bem planejadas e conduzidas. Além de algumas orientações gerais, que servem para qualquer reunião, virtual ou não, existem outras que se aplicam especificamente a videoconferências. Vamos a elas.
Orientações gerais
Embora estas dicas não sejam uma novidade, é bom lembrar que são boas práticas que devem ser observadas também para reuniões virtuais.
Agendamento
Procure sempre agendar previamente a reunião com todos os participantes. A antecedência mínima depende do número de participantes e do assunto a ser tratado. Assim, quanto mais pessoas tomarem parte na conferência, maior deve ser o prazo dado a você para que elas se organizem antes da data marcada.
Duração
Determine a duração da reunião, pois isso permite que todos os convidados reservem esse tempo na agenda. Além disso, você vai conseguir mais objetividade nas discussões, caso haja um período definido para o encontro.
Pauta
Ao convidar os participantes da reunião, divulgue para eles a pauta preliminar, a fim de que todos possam se preparar de forma adequada para a conferência. Depois que todos confirmarem a presença, faça-os conhecerem a pauta definitiva, que considerou as sugestões deles.
É fundamental que, durante a reunião, essa pauta seja seguida e, caso surjam assuntos que não estejam nela, mas que sejam relevantes, siga com o que foi programado e tome nota. Esse assunto pode ser discutido no final da reunião, caso haja tempo, ou pode ser agendada nova data para tratar dele.
Registro
Toda reunião pede que alguém faça a sua secretaria, isto é, faça todos os registros importantes, os quais, dependendo do grau de formalidade do encontro, acabam gerando a ata.
Em uma videoconferência, como há a possibilidade de o organizador gravar todo o evento e adquirir a transcrição, esse trabalho é facilitado, podendo, inclusive, prescindir de uma pessoa presente exclusivamente para fazer registros.
E você, como está sendo a sua experiência com conference call? Conta para gente o que mais você gostaria de saber sobre o assunto.
No próximo post falaremos sobre outras orientações para uma conference call.
Fontes: Blog Wittel e Harvard Business Review – artigos abril/maio 2020
by admin | maio 24, 2020 | Coronavirus, Gilberto, Gilberto Ururahy |
O coronavírus estará fadado a ocupar o seu lugar na longa lista de pandemias superadas
pela humanidade ao longo da História.
O jornal americano The New York Times trouxe uma discussão interessante em edição recente: quando as pandemias chegam ao fim? Segundo historiadores e estudiosos, elas costumam acabar de duas formas: ou quando a enfermidade é derrotada por uma cura ou quando a população se cansa de temer a doença e passa a conviver com ela.
“Quando as pessoas perguntam ‘quando isto terminará?’, elas estão se referindo ao fim social”, afirmou o historiador de Medicina Jeremy Greene. Allan Brandt, historiador da Universidade de Harvard, endossa o discurso. “Muitas perguntas sobre o fim da epidemia são determinadas por processos sociopolíticos”, declarou.
Susan Murray, do Royal College of Surgeons de Dublin, em artigo para o prestigiado The New England Journal of Medicine, relembra do temor dos irlandeses diante dos casos de ebola no continente africano em 2014, apesar de nenhum caso ter sido registrado na Irlanda. “Se não estamos preparados para lutar contra o medo e a ignorância de modo tão ativo e racional como combatemos qualquer outro vírus, é possível que o medo cause danos terríveis a pessoa vulneráveis”, sentenciou.
Especialistas listam epidemias que atravessaram a História, como a Praga de Justiniano no século VI, a medieval no século XIV, a Gripe Espanhola no século XIX e a H1N1, mais recentemente, no século XXI, para especular se a desistência social não pode ser um dos caminhos que levará a Covid-19 ao fim, já que uma vacina não está prevista para menos de um ano.
Até lá, mais gente estará imune, a ampliação de “bolhas” de convívio se tornará uma realidade em mais lugares, como já é na Noruega, por exemplo. A abertura gradual de serviços encorajará a população a retomar suas atividades, cada vez com menos medo. É importante salientar que o vírus, sem pedir licença, está invadindo nossas residências e conduzindo inúmeros idosos aos hospitais, além de provocar alterações mentais em uma grande parcela da população. Aos poucos, as peças se encaixarão novamente e o coronavírus estará fadado a ocupar o seu lugar na longa lista de pandemias superadas pela humanidade ao longo da História.
Imagem: Uma das formas que as pandemias chegam ao fim é quando a população se cansa e passa a conviver com a doença. Pixabay/Reprodução
Fonte: Veja Rio on-line https://vejario.abril.com.br/blog/gilberto-ururahy/como-a-covid-19-chegara-ao-fim/
by admin | maio 22, 2020 | Bem-estar, Gilda, Gilda Palhares |
No início de maio, participei de um encontro virtual de três dias sobre a técnica do Yoga do Riso. Antes de falar sobre o evento e explicar o que é o Yoga do Riso, vou contar como me interessei pelo assunto.
Há alguns anos, quando estava fazendo uma pesquisa sobre humor, estresse e bem-estar, li uma reportagem sobre o Dr. Madan Kataria – médico indiano que havia desenvolvido uma metodologia para praticar o riso como exercício, batizando o método de Yoga do Riso.
No final do ano passado, quando resolvi conhecer a Índia, resgatei a reportagem que havia guardado e voltei a pesquisar o tema. Como a minha viagem duraria apenas 17 dias, eu não teria tempo de fazer um curso na escola do Dr. Madan Kataria. Mas descobri no Brasil o Instituto de Yoga do Riso, coordenado por Sandro Lobo, formado pela Escola do Riso de Portugal e credenciado pela Laughter Yoga University na Índia, do Dr. Madan Kataria.
Agora vamos falar sobre o que eu aprendi nesse encontro virtual (II Semana do Yoga do Rio Online). O Yoga do Riso é a combinação de exercícios do riso com as técnicas de respiração do yoga (Pranayama). É um sistema de entrega de risadas permitindo que qualquer pessoa possa rir e praticar o riso como um exercício sem depender de humor, piadas ou comédia. O riso falso é tão eficaz quanto o riso real. O corpo não consegue discernir entre os dois. Os neurotransmissores enviam os mesmos sinais e os mesmos hormônios são ativados e, quase sempre, o riso falso se transforma em riso real, o que realmente nos beneficia. Entre 45-90 segundos de riso (falso ou não), o corpo libera essa avalanche de neurotransmissores e hormônios.
Com o riso intencional prolongado, pode-se exalar mais dióxido de carbono que oxigena cada célula do corpo, especialmente o cérebro. Isso melhora a eficiência, foco mental e concentração.
O riso também alivia a dor através das beta-endorfinas, um hormônio específico envolvido na redução dos níveis de dor. Além disso nos permite suportar a dor. Isso foi demonstrado no estudo do Centro Médico da UCLA, em 2001. Dois grupos de crianças foram instruídos a mergulhar a mão em um balde de água gelada pelo maior tempo possível. Um grupo foi orientado a assistir a vídeos engraçados, enquanto o outro não. O grupo que assistiu aos vídeos conseguiu manter as mãos na água por 40% mais tempo.
Agora, traçando um paralelo com o estudo do PhD Martin Seligman, mentor da Psicologia Positiva, podemos regastar dois dos cinco pilares do bem-estar: “Emoções Positivas” e “Relacionamentos Positivos”. É possivel através da prática do Yoga do Riso potencializar esses dois pilares. O riso vai gerar várias emoções positivas como: alegria, humor, otimismo, esperança, inspiração e divertimento, além de tornar as relações pessoais mais harmoniosas.
A título de curiosidade: existem cerca de 5.000 clubes de riso no mundo.
Finalizando, trago uma prática que aprendi como uma das palesrantes do encontro que combina técnicas de Yoga do Riso e Atenção Plena (mindfulness): sente-se numa posição confortável, faça uma inspiração longa e, ao expirar, solte o ar com um sorriso ou até com sonoro HAHAHA! Repita algumas vezes.
Se quiser ver mais sobre Yoga do Riso, clique aqui https://www.youtube.com/user/madankataria
Até o próximo encontro!
by admin | maio 20, 2020 | Coronavirus, Gilda, Gilda Palhares |
De acordo com Tim Slade, palestrante, autor e premiado designer de e-learning, em tempos de Covid 19 é importante apoiar os funcionários da linha de frente, sejam eles trabalhadores de um restaurante, um supermercado, nas entregas ou em uma sala de emergência. Especialmente agora, é relevante encontrar o equilíbrio entre os novos recursos que podemos oferecer e as práticas já estabelecidas. Assim, o Slade sugere as dicas abaixo:
Perguntar o que os colaboradores precisam
Com muita frequência, no mundo do aprendizado e do desenvolvimento, nós dizemos o que o indivíduo precisa e entregamos. Na situação atual, a melhor coisa é saber o que os colaboradores necessitam e para então fornecer. Sejam recursos adicionais no uso de equipamentos de proteção individual (EPI) ou outros recursos necessários para tornar o trabalho menos estressante. Como profissionais de recursos humanos, podemos ser o canal entre o que nossos colaboradores precisam e como a empresa pode fornecer. Isso nos leva à segunda dica.
Adapte-se e seja flexível
É importante lembrar que estes não são tempos normais. Os funcionários da linha de frente estão se adaptando rapidamente a diferentes interações sociais e práticas de trabalho. Talvez não seja a hora de lançar um novo curso de habilidades pessoais ou algo que não contribuirá de imediato com seu trabalho. Isso não quer dizer que as habilidades sociais não sejam importantes, mas podem ser colocadas em espera até que tudo isso termine. A necessidade do momento é adaptação e flexibilização.
Seja um facilitador
A dica final é simples: faça tudo o que puder para facilitar a vida deles. É isso aí! Contribuir ao máximo para que o dia a dia no trabalho seja mais fácil e seguro.
Espero ter ajudado. Boa sorte!
Fonte: site ATD (Association for Talent Development) – https://www.td.org/
by admin | maio 17, 2020 | Gilberto, Gilberto Ururahy, Isolamento e Comportamento |
Para evitar a contaminação na rua, as pessoas estão ficando doentes em casa
Em recente coletiva à imprensa, o governador de Nova York, Andrew Cuomo, apresentou informações surpreendentes sobre a contaminação do coronavírus a partir de dados coletados dos doentes no Estado americano. Ele afirmou que 66% das internações hospitalares correspondem a pacientes que estavam de quarentena em suas casas. E mais: 90% não estavam trabalhando ou o faziam de casa, sem necessidade de pegar transporte público.
Essas informações contradizem muitos argumentos dos que defendem o isolamento absoluto. A interrupção brusca da rotina compromete o funcionamento regular do sistema imunológico. Para além disso, o cérebro humano no confinamento entra em “ebulição”, tomado por medo e incertezas: estresse, ansiedade, insônia, pânico, abuso de álcool, crises hipertensivas e infartos do miocárdio. O fato concreto é que para evitar se contaminarem na rua, as pessoas estão ficando doentes em suas casas.
É inegável que muitos sofrerão de estresse pós-traumático em decorrência da pandemia, seja por perderem entes queridos em suas casas, a caminho de socorro ou internados nos próprios hospitais. O estresse pós-traumático é um distúrbio da ansiedade caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas físicos, psíquicos e emocionais em decorrência de o portador ter sido vítima ou testemunha de atos violentos ou de situações traumáticas que, em geral, representaram ameaça à sua vida ou à vida de terceiros.
Como a prevenção é o melhor aliado da saúde, temos trabalhado em nossas clínicas regularmente depois de, claro, adotar todas as medidas de segurança contra o vírus, para os nossos colaboradores e clientes. Isto nos permitiu tabular uma pesquisa feita com os 300 clientes que realizaram seus exames preventivos durante o mês passado. Alguns números chamam a atenção, se compararmos com os dados pré-pandemia: a insônia passou de 23% da população examinada para 35%; níveis estresse elevados, de 65% para 87%; ansiedade saltou de 18% para 36%; a automedicação, de 12% para 29%, hipertensão arterial, de 21% para 29%. Isso se explica pela qualidade de vida no isolamento, período em que as pessoas se tornaram muito sedentárias, têm se alimentado mal e estão com dificuldades para dormir.
Concordo plenamente com o governador de Nova York. Tenho insistido que quando acabar o isolamento, metade ou mais da população estará imunizada. Com regularidade, tenho atendido muitas famílias que apesar de estarem em casa, apresentam os sintomas da doença. O que o governador americano aponta sobre o comportamento lá é o que pode acontecer aqui, por exemplo, com moradores de Copacabana e outros bairros muito populosos e povoados por idosos com comorbidades: de casa direto para o hospital.
Diante desse cenário, a medicina preventiva se impõe. Não há porque alguém se surpreender com uma doença que pode ser diagnosticada precocemente. Em meio à pandemia do coronavírus e em face ao isolamento, cuidar da saúde é ainda mais imprescindível, principalmente em relação a doenças crônicas, que aumentam o risco de a pessoa contaminada ter mais complicações, como diabetes e hipertensão e que atingem, respectivamente, 9,8% e 31,2% da população da cidade do Rio de Janeiro, segundo o Ministério da Saúde.
O mundo tem exigido um olhar atento à saúde. É preciso não descuidar da higiene pessoal, mas também é preciso fortalecer o corpo e a mente: incorporar à rotina hábitos saudáveis e valorizar o tempo em família. Leitura e jogos são exemplos de passatempos simples e que ajudam a ocupar a cabeça.
Estar com o check-up em dia é outro importante aliado, pois traça um perfil detalhado da saúde, indicando as necessidades específicas para cada indivíduo. O ditado “é melhor prevenir do que remediar” nunca se fez tão verdadeiro. Adotar um estilo de vida saudável é uma forma de combater a doença. Se já era uma atitude a ser perseguida em todas as fases da vida, agora ela é uma real necessidade de saúde pública.
Fonte: Vejario on-line: https://vejario.abril.com.br/blog/gilberto-ururahy/o-estresse-do-isolamento/
Imagem: A interrupção brusca da rotina compromete o funcionamento regular do sistema imunológico. Pixabay/Reprodução