Adaptar-se a uma empresa doente é uma doença

Adaptar-se a uma empresa doente é uma doença

Se sua empresa está doente e você se adapta passivamente a essa situação, você adoece. No seu relacionamento social ou afetivo não é diferente.

Essa grave condição denominada covid-19 tornou visível para olhos cuidadosos outra doença, surda e sub-reptícia, que se desenvolveu na sociedade e, atenção!, em grande parte das boas organizações. Refiro-me à “síndrome do espectador”, que reflete e amplia a energia da insatisfação, da reclamação e da acomodação à “doença”.

Tal síndrome é alimentada pela mistura de dois fortes traços da cultura brasileira: a forma de lidar com o poder, reverenciando-o, e a alta importância das relações pessoais, com seus conflitos e discórdias abafados para manter a suposta harmonia.

Nos corredores de muitas de nossas empresas, as pessoas reclamam das decisões tomadas. O clima é de “isso não vai dar certo”. Por outro lado, não se desafia o status quo, o poder é “inconfrontável”.

Chega de reclamar. Chega de apegar-se ao diagnóstico e desprezar a premente necessidade de buscar soluções – um apelo tão vocalizado pela empresária Luiza Trajano. Chega de discutir se são 5 graus para a direita ou para a esquerda. Chega de exaltar a capacidade de adaptação à doença, espelhada em máximas como “a gente se acostuma com tudo”. Chega de esperar que a agressividade da situação atinja níveis desumanos e só então mobilizar-se, como ocorreu em de Manaus nos últimos dias.

Busque a clareza da percepção de que, em todos os casos, uma de suas responsabilidades é tratar a doença, tratar a sua doença e buscar saúde e vitalidade. É hora de você agir, estrategicamente, é claro, construindo pontes e usando os tratamentos necessários, sejam homeopáticos, alopáticos ou, por vezes, “cirúrgicos”.

Escolha os seus grupos de afinidade – de valores, de visão de mundo. E aja! Reclamar sem buscar a cura é infantil, é imaturo, é inconsequente – e chato!

A pergunta que sempre fica no ar é: “eu tenho poder para isso?”. Essa dúvida acomete presidentes, conselheiros, executivos, gestores…, limitando ações transformadoras.

Sempre se fala que para transformar a cultura de uma empresa é preciso que o topo participe do jogo. Vamos analisar dois pontos importantes relacionados a essa “crença”.

Ponto 1. Ilude-se quem acredita que todos os executivos do topo devem estar no mesmo passo para que se dê a transformação. Isso pode bem ser uma desculpa para não se transformar, permanecer na reclamação e na inércia.

Ponto 2. Muitos acham que por não estarem no topo nem tão perto dele, seja na empresa, seja em algum poder da República, resta esperar que “eles” se iluminem. Mentira! Esperar é a única coisa a não fazer. Trace uma estratégia de influência. Se bem arquitetada e executada, ela ampliará o nível de consciência da necessidade de mudança e desenvolverá novas competências para girar a roda da transformação.

Se você acha que é muito trabalho para pouco sucesso, lembre-se de que acomodação e evolução não se combinam. Mova-se. Repense a estratégia, reconstrua pontes, fuja da postura de espectador.

Não espere a situação “pegar fogo”. Não perca o brilho nos olhos. Não se deixe transformar em um “reclamão”, uma “reclamona”, de plantão. Não restrinja ao diagnóstico suas maiores habilidades.

Vários de nós – você incluído, espero – estamos em movimento na busca de soluções para a dramática situação representada por Manaus. Mas não é suficiente. Desde a imagem da primeira pessoa que recebeu a vacina cresce a esperança e a certeza de que a imunização se concretizará, no Brasil e no mundo. Mas ela não pode obscurecer a premência das mudanças estruturais. É preciso articular formas de evitar uma ruptura social, nas empresas e na sociedade.

Tem-se como saída a assunção, por parte da sociedade civil, do seu papel de autora, e não de espectadora, da história.

A hora é agora. É início de ano, a crise da pandemia já atinge níveis insuportáveis e reacendeu a esperança. Faça deste momento a alavanca para vencer resistências, para ter coragem e abandonar de vez a inércia! Como indivíduo, como organização, como cidadã ou cidadão. Chega de se adaptar à doença!

Como permanecer motivado e positivo?

Como permanecer motivado e positivo?

Você descreveria o isolamento como uma situação particularmente positiva e motivacional? Mais provável que não. Mas, para os professores, é tão importante quanto sempre permanecer positivo, manter-se motivado e continuar a brilhar em benefício de você e de seus alunos. Conversamos com o Dr. Andy Cope, professor qualificado, autor de best-sellers, acadêmico e … especialista em felicidade! Agora isso soa como um trabalho que o deixaria de bom humor. Quando se trata de manter o ânimo elevado durante a pandemia, ele é a pessoa que pede dicas … assim temos.

Nunca houve um momento mais apropriado para elevar a agenda de bem-estar e se concentrar em como você pode permanecer motivado e positivo. Quero espalhar uma alegria tão necessária durante esse período, então, aqui estão algumas das minhas felicidades favoritas de felicidade que você pode experimentar.

Dê a si mesmo um ABRAÇO

Um ABRAÇO é um objetivo incrivelmente grande e enorme; isso é algo que realmente te inspira quando se trata de ensinar. Um ABRAÇO é enorme. Estica você. Por favor, não aceite a mediocridade. Os ABRAÇOS também trabalham para seus alunos. Incentive-os a estabelecer metas desafiadoras. Faça com que eles visualizem como atingiram seus grandes objetivos e, em seguida, pergunte “o que você precisava fazer para que isso acontecesse?”.

Escreva uma lista dos 10 melhores momentos mais felizes da sua vida

Em tempos de escuridão, pode ser difícil lembrar de todos os momentos felizes. Tire um tempo do seu dia para escrever sua lista. A regra geral é que a felicidade vem de fazer coisas em vez de acumular coisas. Durante esse período, aproveite ao máximo o que você pode fazer e não se concentre no que não pode. Aproveite ao máximo esse tempo, concentre-se no que o faz feliz e faça mais!

Três coisas boas

No final de cada dia útil, gaste cinco minutos anotando três coisas que foram bem e por quê. Concentre-se neles e use-os para motivá-lo para a próxima semana.

Comprometer-se a fazer algum exercício

Não precisa ser muito extenuante. Todos os dias, tire algum tempo da tela e exercite-se por 20 minutos. Pode parecer uma tarefa na época, mas libera todos os tipos de grandes endorfinas que infundirão um brilho novo e o levarão a marcar esses dois ensaios finais.

Cuidado com o princípio 90/10

Isto afirma que 10% da sua felicidade depende das coisas que lhe acontecem, enquanto 90% impressionantes dependem de como você reage a esses eventos. Durante suas interações diárias com os alunos, reuniões com colegas e tempo gasto com os entes queridos, faça uma escolha consciente de ter uma atitude positiva.

Uma carta de gratidão

Este é o desafio final da felicidade. Pense em alguém que realmente ajudou e apoiou você durante esse período; pode ser um colega, um membro da família ou até um estudante. Escreva-lhes uma carta, de coração, que diga como eles são ótimos e quanto sua ajuda significou. Não basta enviá-lo por e-mail e permitir que eles leiam em sua própria cabeça. Leia para eles em voz alta.

Felicidade X Rabugice

Lembra do seu primeiro café na sala dos professores? Meu co-autor, Gavin, faz. Cheio de pessoas miseráveis, era! Até que uma pessoa decidiu brilhar.

Lembre-se, você é o ingrediente secreto. O bem-estar e a capacidade de brilhar são menos as suas circunstâncias no mundo ao seu redor e mais o que está acontecendo em sua própria mente. Mantenha-se positivo, reserve um tempo para sair do trabalho, aprender novas habilidades e se concentrar em si mesmo. Lembre-se de que o bloqueio não precisa significar um colapso.

Fique feliz!

Se você agora está inspirado a trazer mais felicidade à sua experiência de bloqueio, pode explorar ainda mais o bem-estar mental com a Dra. Radha Modgil.

 

Fonte: https://wordsonwonder.com/2019/07/26/andy-cope-happiness-doctor-71/

Andy Cope – Happiness Doctor (#71)
Yoga do Riso

Yoga do Riso

No início de maio, participei de um encontro virtual de três dias sobre a técnica do Yoga do Riso. Antes de falar sobre o evento e explicar o que é o Yoga do Riso, vou contar como me interessei pelo assunto.

Há alguns anos, quando estava fazendo uma pesquisa sobre humor, estresse e bem-estar, li uma reportagem sobre o Dr. Madan Kataria – médico indiano que havia desenvolvido uma metodologia para praticar o riso como exercício, batizando o método de Yoga do Riso.

No final do ano passado, quando resolvi conhecer a Índia, resgatei a reportagem que havia guardado e voltei a pesquisar o tema. Como a minha viagem duraria apenas 17 dias, eu não teria tempo de fazer um curso na escola do Dr. Madan Kataria. Mas descobri no Brasil o Instituto de Yoga do Riso, coordenado por Sandro Lobo, formado pela Escola do Riso de Portugal e credenciado pela Laughter Yoga University na Índia, do Dr. Madan Kataria.

Agora vamos falar sobre o que eu aprendi nesse encontro virtual (II Semana do Yoga do Rio Online). O Yoga do Riso é a combinação de exercícios do riso com as técnicas de respiração do yoga (Pranayama). É um sistema de entrega de risadas permitindo que qualquer pessoa possa rir e praticar o riso como um exercício sem depender de humor, piadas ou comédia.  O riso falso é tão eficaz quanto o riso real. O corpo não consegue discernir entre os dois. Os neurotransmissores enviam os mesmos sinais e os mesmos hormônios são ativados e, quase sempre, o riso falso se transforma em riso real, o que realmente nos beneficia. Entre 45-90 segundos de riso (falso ou não), o corpo libera essa avalanche de neurotransmissores e hormônios.

Com o riso intencional prolongado, pode-se exalar mais dióxido de carbono que oxigena cada célula do corpo, especialmente o cérebro. Isso melhora a eficiência, foco mental e concentração.

O riso também alivia a dor através das beta-endorfinas, um hormônio específico envolvido na redução dos níveis de dor. Além disso nos permite suportar a dor. Isso foi demonstrado no estudo do Centro Médico da UCLA, em 2001. Dois grupos de crianças foram instruídos a mergulhar a mão em um balde de água gelada pelo maior tempo possível. Um grupo foi orientado a assistir a vídeos engraçados, enquanto o outro não. O grupo que assistiu aos vídeos conseguiu manter as mãos na água por 40% mais tempo.

Agora, traçando um paralelo com o estudo do PhD Martin Seligman, mentor da Psicologia Positiva, podemos regastar dois dos cinco pilares do bem-estar: “Emoções Positivas” e “Relacionamentos Positivos”. É possivel através da prática do Yoga do Riso potencializar esses dois pilares. O riso vai gerar várias emoções positivas como: alegria, humor, otimismo, esperança, inspiração e divertimento, além de tornar as relações pessoais mais harmoniosas.

A título de curiosidade: existem cerca de 5.000 clubes de riso no mundo.

Finalizando, trago uma prática que aprendi como uma das palesrantes do encontro que combina técnicas de Yoga do Riso e Atenção Plena (mindfulness): sente-se numa posição confortável, faça uma inspiração longa e, ao expirar, solte o ar com um sorriso ou até com sonoro HAHAHA! Repita algumas vezes.

Se quiser ver mais sobre Yoga do Riso, clique aqui https://www.youtube.com/user/madankataria

 

Até o próximo encontro!

 

Companhias no país antecipam planos de adesão ao home office

Companhias no país antecipam planos de adesão ao home office

O aumento de brasileiros contaminados com coronavírus e as perspectivas de especialistas e do próprio governo a respeito da evolução do covid-19 no país têm feito com que empresas brasileiras reorganizem ou ampliem políticas de trabalho remoto.

Especializada em softwares de gestão a distância e programas de home office, a HOM (Home Office Management) relatou um crescimento de 50% nos negócios fechados no início deste ano, em comparação a todo o ano passado. “Nossa expectativa é triplicar o tamanho do negócio”, diz Tawan Pimentel, fundador da HOM. Na semana passada, duas organizações com mais de 8 mil funcionários procuraram o executivo para ampliar os seus programas. “As empresas estão mapeando áreas que são essenciais em um processo de isolamento emergencial para direcionar recursos, dar insumos e informações para as pessoas”, diz.

Entre elas, está a Certisign. Devido ao coronavírus, a empresa acelerou a implementação de um programa de home office previsto inicialmente para julho. “Nós queríamos mais tempo para organizar novos pilotos e treinar gestores, mas como há previsão de um agravo no cenário nas próximas duas semanas, vamos pôr em prática o mais rápido possível”, diz Mário Sergio Sampaio, gerente de RH.

Desde 2019, a empresa investe na “atualização de sua infraestrutura tecnológica” e na aquisição de notebooks. “A companhia não estava preparada para um cenário emergencial antes”, diz Sampaio, citando que a nova estrutura ajudará a reduzir custos e será útil também em situações de caos no deslocamento por conta das chuvas ou greve no transporte público.

No plano a ser colocado em prática nos próximos dias, 233 funcionários ficarão em casa de forma permanente, enquanto o restante irá obedecer a um cronograma até o fim de abril. “Vamos realizar um trabalho de cultura e treinamento com quem for tendo acesso”.

Diante desse mesmo cenário, a SAP flexibilizou as políticas de seu programa de home office, inicialmente válida para uma vez por semana. Segundo Eliane de Mitry, gerente de RH da SAP Brasil, dependendo da proximidade e relevância, a empresa pode fechar escritórios e solicitar que todos trabalhem em casa. “Os funcionários com requisitos específicos que não puderem realizar seu trabalho em casa (manutenção essencial para os negócios, por exemplo) serão tratados separadamente”, diz.

Nos comunicados internos, a empresa compartilhou um link com material de apoio para home office, incluindo os aplicativos que devem usar em casa para agendar reuniões remotas.

No escritório da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o home office começou com um projeto piloto no segundo semestre de 2018, válido para 45 funcionários, e está sendo expandido para alcançar 100% da equipe de 150 pessoas até o fim do ano.

A adesão ao home office foi voluntária no início, segundo a gerente de RH Eliana Marino, para a área acompanhar as dúvidas de quem já estava disposto a se adaptar a um novo local e rotina. “Tem gente que simplesmente prefere vir ao escritório”, diz. “Fomos trabalhando cada situação para entender quais orientações eram necessárias”. Elas incluíram diretrizes para realização de reunião remota até recomendações para os funcionários não esquecerem de beber água. A Anbima deixou claro, até por uma questão jurídica, que não arcaria com custos de energia, internet e telefone.

Outra diretriz do RH foi dirigida aos gestores. “Saber o que o funcionário precisa entregar, a partir de um plano de trabalho semanal, foi importante para deixar claro quais responsabilidades seriam cobradas”. Gerar “a mentalidade de entrega de resultados” e obter tecnologia para medir esse novo fluxo de trabalho é o desafio enfrentado pela Certisign. “Já ouvi gestores falando que não gostavam da ideia porque não saberiam se o funcionário estaria trabalhando”, diz Sampaio.

A Zurich Santander, que expandiu em fevereiro um piloto de home office com 30 pessoas para cerca de 300 funcionários, diz estar preparada para um cenário de contingência. O piloto, segundo a diretora de RH Laura Vidmontas, indicou os desafios. Treinamento com funcionários a respeito da comunicação remota, percepção cultural de que home office não é sinônimo de licença e suporte tecnológico para rodar programas mais pesados. Laura diz que as pesquisas realizadas após três meses indicaram que os funcionários sentiram sua produtividade aumentar ao ficar dois dias em casa. “Para os gestores, ficou no mesmo nível”.

Na visão de Paulo Sardinha, presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), a situação envolvendo o coronavírus irá estimular o aumento e adesão do trabalho remoto no país.

Fonte: Valor Econômico – 16 de março

Cinco maneiras para melhorar a saúde mental em 2020

Cinco maneiras para melhorar a saúde mental em 2020

O ano começa com ameaças à segurança internacional e com o planeta em perigo ambiental, além de todas as razões pelas quais nos estressamos??: trabalho, problemas de saúde, mudanças de vida e muito mais.

Não é de admirar que muitos estejam ansiosos ou deprimidos. Mas você pode tomar medidas, com base em estudos científicos, que propõem melhorar sua visão mental. Tendo em vista que a mente e o corpo estão entrelaçados, esses comportamentos melhorarão a sua saúde, no geral.

 Pratique o otimismo

 Olhar para o lado positivo da vida é muito bom. Otimistas têm 35% menos chance de morrer de ataque cardíaco ou derrame; são mais propensos a terem uma dieta saudável e se exercitarem regularmente; possuem o sistema imunológico mais forte; e vivem mais. De fato, um estudo de 2019 descobriu que pessoas com as perspectivas mais positivas tinham maiores chances de viver até os 85 anos ou mais.

 Comece a adotar ações de voluntariado

 Uma oração atribuída à São Francisco de Assis diz que ” é dando que se recebe”. Estudos demonstram que colocar o bem-estar dos outros antes do nosso, sem esperar nada em troca, ou o chamado “altruísmo”, estimula os centros de recompensa do cérebro.

Também existem benefícios físicos. O voluntariado: minimiza o estresse e melhora a depressão e reduz o risco de um futuro comprometimento cognitivo. Mesmo se você tiver pouco do seu tempo para oferecer, apenas o ato de dar demonstra melhora na nossa saúde.

Seja grato

 Ouvimos muito sobre os benefícios da gratidão e isso é apoiado pela ciência. Contar nossas bênçãos nos protege contra a ansiedade e a depressão e aumenta o otimismo. Precisa de mais provas? Uma das melhores maneiras de fazer da gratidão parte da sua vida, dizem os especialistas, é manter um diário. Antes de ir para a cama, anote qualquer experiência positiva que você teve naquele dia, por menor que seja.

Você também pode fazer isso através da prática da atenção plena ou da autorregulação intencional ou simplesmente lembrando das pessoas que estão em nossas vidas e de quem recebemos algum tipo de ajuda. Se você fizer isso por um minuto todas as manhãs e noites, esse sentimento de apreciação pode se expandir melhorando o otimismo e também a saúde mental.

 Reforce seus relacionamentos sociais

 “Pessoas mais socialmente conectadas à família, aos amigos e à comunidade são mais felizes, fisicamente mais saudáveis ??e vivem mais do que as pessoas menos conectadas”, disse o psiquiatra de Harvard Robert Waldinger em sua palestra popular no TED.

A prova disso vem do estudo de Desenvolvimento de Adultos de Harvard, que acompanhou 724 homens de Boston por mais de 75 anos e depois começou a observar mais de 2.000 membros, entre filhos e esposas, deste estudo. A conclusão foi que quanto mais nos relacionamos com qualidade maior chances de uma vida longa e boa.

Encontre o seu propósito

 Encontrar um senso de propósito contribui para o bem-estar e uma vida longa e feliz, dizem os especialistas.

O psicólogo da Universidade da Pensilvânia, Martin Seligman, que cofundou o campo da psicologia positiva, diz que um senso de propósito surge quando fazemos parte de algo maior que nós mesmos. Ele aponta a religião, a família e as causas sociais como formas de aumentar o significado em nossas vidas.

 

Fonte: Extraido e traduzido do texto “Five Ways to Improve your Mental Health 2020”

do site CNN Health by Sandee LaMotte.

 

 

 

Leveza para começar o ano

Leveza para começar o ano

Em dezembro, tive a oportunidade de ouvir o audiolivro “The gentle art of swedish death cleaning” que, em tradução livre seria “a suave arte sueca da limpeza da morte”.

A autora Margareta Magnusson, artista sueca, entre 80 e 100 anos, como ela se define, apresenta o döstadning, onde dö significa “morte” e städning significa “limpeza”. Na Suécia, essa palavra se refere ao processo de remover coisas desnecessárias tornando sua casa confortável e ordenada, quando você avalia que seu tempo de deixar o planeta está chegando.

A autora passou por essa experiência de desfazer-se dos objetos de seus pais e marido. E decidiu descrever no livro uma forma de lidar antecipadamente com os objetos pessoais para dar menos trabalho quando morrermos.

O processo pode ser realizado em qualquer fase da vida, até porque não sabemos quando partiremos.

Nesse momento em que estamos iniciando o ano, podemos aproveitar essa ideia para rever nossos pertences, avaliando o que podemos descartar para nos tornarmos mais “leves” com o propósito de alcançar o que queremos em 2020. Arrumando o externo, por reflexão, arrumamos também o interno. O macro no micro.

Margareta recomenda começar avaliando as coisas guardadas, estocadas, identificando o que pode ser descartado. Às vezes, podemos nos dar conta de que nem nos lembrávamos daqueles objetos.

É importante dispor de tempo para avaliá-los, lembrando suas histórias e então, decidir dispensá-los ou não.

No processo de life coaching, recomendamos avaliar os objetos, separando-os em 2 pilhas: o que gosto e o que não gosto. Descartamos a pilha do “não gosto” e da pilha “gosto” fazemos outra seleção: o que eu gosto e o que eu adoro. E mantemos somente a pilha do “eu adoro”.

Marie Kondo, consultora de organização, ensina o método de “sentir” o objeto para verificar se ele traz alegria. Se não trouxer, descarte-o.

Tanto Marie Kondo quanto Margareta não recomendam começar com fotografias, cartas ou papéis relacionados a memórias. Elas nos prenderão e impedirão que o processo de limpeza continue.

O que você precisa para iniciar seu processo de limpeza?

«A única coisa de que podemos ter a certeza é que só a morte é certa, para todos, sem exceção. Mas, antes que ela aconteça, podemos tentar fazer quase tudo.»

 

Fontes: The Gentle Art of Swedish Death Cleaning: How to Free Yourself and Your Family From a Lifetime of Clutter. Margareta Magnusson. Scribner

A mágica da arrumação. Marie Kondo. Ed. Sextante