by admin | maio 27, 2020 | Beth, Beth Accurso, Home office |
Dicas para uma boa videoconferência. Acompanhe.
Preparação
Certifique-se previamente de que todos os equipamentos estão conectados adequadamente e com bateria suficiente para durar por toda a conferência. Faça todos os ajustes e testes necessários previamente. Os minutos iniciais de uma videoconferência não devem ser gastos com testes de imagem, voz e tela.
Conforto
Seus requisitos mínimos de conforto devem ser checados e supridos antes do início da conferência. Assim, deixe café e água à mão e assuma uma postura satisfatória. Esses cuidados são válidos porque você deve evitar a máximo sair de cena durante uma reunião ou interrompê-la para resolver esse tipo de coisa.
Boas maneiras
Como uma videoconferência é uma forma diferente de interação, conta com algumas regras de convivência que tornam seu andamento mais harmonioso para todos os envolvidos.
Não estamos falando em seguir normas rígidas, que vieram de algum livro empoeirado, como os manuais de etiqueta de antigamente, mas de ter bom senso e preocupação com a experiência das outras pessoas. Confira:
- ao liderar uma chamada, aguarde todos entrarem na conferência em silêncio. Quando todos estiverem presentes, inicie a reunião se apresentando e expondo o assunto;
- ao participar de uma chamada, mantenha-se em silêncio durante a exposição de outras pessoas;
- seja objetivo ao expor suas ideias. Para tanto, é importante uma boa preparação e conhecimento sobre o assunto;
- tenha cuidado com ruídos externos.
Os erros que não podem acontecer durante a conferência
Com microfones bastante sensíveis, uma transmissão em vídeo acaba captando tudo o que ocorre na sala de conferência. Assim, vale a pena tomar alguns cuidados, como não comer e beber nem mascar chicletes durante uma videoconferência. Se precisar de um gole de água, deixe o microfone mudo nesse momento.
Também é bom tomar cuidado com o tom de voz. Caso você se exalte, por qualquer motivo, e expressar isso com um grito, vai causar um grande desconforto entre os participantes. Então, procure controlar esses impulsos. Seguindo essas orientações, certamente você deve conseguir reuniões mais produtivas e com mais engajamento dos presentes.
O que mais pode ser feito com a estrutura de uma conference call?
Sem dúvida, conference calls são muito úteis para qualquer empresa. Já mencionamos aqui vários atributos que confirmam essa afirmação. O melhor é que a estrutura de videochamadas pode ainda ser usada em outros contextos, para realizar treinamentos corporativos, webinars e streaming, por exemplo.
Assim, seus treinamentos corporativos podem contar agora com aulas ministradas a distância, sem que seja necessário deslocamento dos instrutores para todas as filiais. Streaming e webinars podem ser promovidos facilmente para que você promova seus produtos e serviços, com links em suas redes sociais.
Um sistema de conference call deve ser encarado como uma das ferramentas de colaboração mais importantes dentro da empresa, por promover a interação e o trabalho em equipe, mesmo que a distância.
Fonte: https://blog.wittel.com/conference-call/
by admin | maio 25, 2020 | Beth, Beth Accurso |
Os 9 fatores críticos da transformação para a volta da quarentena.
Vai mudar. Até o fim da pandemia, o que qualquer marca oferece vai passar por uma metamorfose. Ainda não sabemos o que exatamente vai ser esse novo normal, mas algumas ações podem ajudar em qualquer cenário. Seguir os 9 passos é construir a base para – respeitando as recomendações de distanciamento – entregar ao Cliente o melhor que a sua marca pode ser.
- Equipe
Garanta que só faça parte da sua equipe quem você contrataria de novo. O time tem a força dos mais fortes e a fraqueza dos mais fracos. Não são tempos de desperdício e o maior desperdício é investir em quem não é muito bom e muito esforçado. Os bons não esforçados e os não bons não esforçados só exaurem a energia do líder e da equipe. Selecione. Mantenha quem ajuda sua marca a construir respeito, reputação, relacionamento e resultado.
- Cultura
Reforce todos os combinados antes de voltar à ativa. Comece já. Cheque com todos que constroem sua marca se estão claros os pontos da sua cultura. Se ela não estiver explícita para todos, reconstrua a cultura com todos e para todos que possam ajudar a marca a evoluir. Escreva um manifesto que inspire a cultura e faça com que ela chegue a todos através do seu exemplo.
- Liderança
Mais que nunca ouça a sua equipe. Ela vai ser a grande aliada de construção do futuro da sua marca. Eles sabem muito sobre a conexão dela com os Clientes. Com certeza eles serão os primeiros conectores da sua marca com os Clientes. Construa cada próximo passo com eles. Tudo que for construído dessa forma terá maior engajamento e eficácia. Eles sabem muito sobre tudo que vai acontecer. Conte com eles.
- Cliente
Ele está mais carente, com medo e sem rumo do que nunca. Dê atenção e carinho antes de vender. Seja pelo meio que for, a primeira ação tem que ser uma oferta de ajuda. O Cliente não vai se esquecer de quem quiser ajudá-lo. Depois, qualquer oferta de vendas será bem recebida. Obviamente, desde que ela seja direcionada para as coisas de que ele gosta. CRM é tudo. Se sua marca não tiver um, construa um a partir de agora. Muito bem estruturado.
- Parceiros
Além da equipe, construa com cada parceiro os próximos passos da relação. Sejam eles fornecedores, bancos, locadores, comunidade, Clientes. Fale com cada um deles. Quanto melhor o relacionamento com qualquer parceiro, maior o retorno da conversa. O futuro nasce aí.
- Planejamento
Execute muito bem o hoje. Planeje o amanhã com detalhes. O futuro? Se prepare com o máximo que conseguir. Ele vai privilegiar os mais bem preparados. Quem ainda está mal preparado para o mundo digital, mergulhe. Aproveite o momento e as ofertas de plataformas gratuitas que estão se oferecendo. O maior legado que você terá dessa pandemia será o quanto você se preparou. E o digital, com certeza é o mais valioso de todos.
- Inovação
Não abra sem planejar e implementar novidades. O Cliente estará reticente em relação ao consumo, mas todos buscarão novidades onde eles gostavam de consumir. Não, não é mudar toda a marca. É criar uma nova interface de relacionamento com o Cliente, vitrine, site, e-commerce ou Instagram. É ter pelo menos 5% dos produtos muito diferentes, mais diferentes do que qualquer um, inclusive a sua marca tenha oferecido antes da pandemia.
- Teste, teste, teste
Mais produtos? Menos produtos? Produtos diferentes. Entrega? Entrega diferente? Teste. Se errar pare. Se acertar continue. Ficar parado é proibido. O erro fatal é não tentar. Errar aos poucos e corrigir é fonte de evolução. Lembre-se de que as inovações nem sempre vão dar o melhor resultado no primeiro instante. Insista com as que parecerem estar no caminho certo. Pare de fazer e passe a fazer coisas novas todo dia.
- Ágil
Aprenda sobre esse método. Tempo é tudo, não adianta implementar as coisas como você vinha fazendo antes. A não ser que você já fosse ágil. Há dois vídeos no youtube que falam do que a Spotify fez com relação ao ágil em determinado momento que ajudam muito a dar um primeiro salto nesse novo mundo, caso você ainda não o tenha experimentado. Baixe os vídeos aqui.
Pronto, o passo 10 é convidar o Cliente a se conectar com a sua nova marca. Com certeza, depois de percorrer os 9 primeiros passos ele vai ter uma surpresa e, cedo ou tarde, vai voltar a dar preferência ao esforço e dedicação que ele vai encontrar. Tudo depende de você, líder da sua marca mesmo que não seja o dono ou gerente. Cada um vai construir o pedaço de sucesso que lhe cabe, nesse novo mundo em que vivemos. Faça a sua parte.
Fonte: Edmour Saiani – Ponto de Referência
Digital, Equipe, Experiência do Cliente, Inovação, Liderança
by admin | maio 25, 2020 | Beth, Beth Accurso, Gestão, Home office |
Como gerenciar equipes remotas?
Para gerenciar equipes remotas de maneira efetiva você precisará das ferramentas certas, de uma atitude engajada e comprometida, junto a alguns princípios fundamentais. Vejamos os principais pontos a seguir:
- Incentive a transparência
Uma comunicação transparente é o primeiro passo para que você consiga gerenciar equipes, tanto em um local físico quanto remotamente. Porém, quando os funcionários então em lugares diferentes e distantes, isso se torna uma tarefa um pouco mais complicada. Como líder, o seu time irá se espelhar em você. Então, tenha certeza de se comunicar de forma aberta para que seus colaboradores façam o mesmo.
Uma medida muito importante para que isso seja garantido é reforçar sua humanidade e presença: mostrar o rosto por meio de videoconferências contribuirá para torná-lo mais presente e transparente. Pesquisas mostram que a maioria dos colaboradores se sentem mais conectados quando o vídeo está disponível (falaremos mais sobre isso adiante).
Ainda que estejam em lugares remotos, para que o gerenciamento seja eficiente, sua equipe deve ser informada de tudo o que está acontecendo na empresa. A distância não pode impedir que se sintam parte da organização. Além disso, é importante que você:
- Faça com que os papéis e as responsabilidades de todos estejam sempre claros;
- Não hesite em discutir preocupações e expectativas com frequência. Além disso, as metas devem sempre estar bem definidas;
- Acompanhe atentamente os projetos e o desempenho da sua equipe por meio de ferramentas de gerenciamento de trabalho;
- Ainda que trabalhem em casa, funcionários devem seguir horas de trabalho, bem como feriados. O calendário deve estar bem planejado e definido;
- Nessa situação reuniões são ainda mais importantes, então tenha certeza de que todos compareçam, através, é claro, de uma conferência em vídeo.
Todos esses pontos contribuem para um trabalho em equipe mais transparente e produtivo. É importante prezar a honestidade e transparência no trabalho para que o time esteja em sincronia contínua!
Além disso, deixe claro que a equipe sempre poderá (e deverá) fazer perguntas. A comunicação não pode ser, em hipótese alguma, unilateral.
- Pratique a comunicação constantemente
Sem ferramentas como as de audioconferência, videoconferência ou chat em grupo que tornem possível uma comunicação contínua, as equipes remotas nunca teriam ganhado tamanha popularidade. Para que uma equipe seja de fato uma equipe, eles precisam se comunicar.
Gerenciar uma equipe remota com eficiência demanda o uso de tais ferramentas, cujo o papel essencial é possibilitar a colaboração entre o time e, consequentemente, permitir que façam um bom trabalho.
Posto isso, cabe a você determinar quais dessas ferramentas serão adotadas. Para conversas diárias o uso de mensagens instantâneas e conversas em grupo são o ideal. Já para as reuniões, é importante que se faça uso de ferramentas de videoconferência, ou mesmo audioconferência, dependendo do seu grau de importância.
É importante apontar que o contanto que você estabelece com a sua equipe não precisam ser para se tratar de negócios exclusivamente. Gerencie sua equipe de modo a criar um vínculo mais pessoal. Dessa forma, a colaboração é estimulada e a eficiência das estratégias aumenta.
- Use as ferramentas certas para manter as equipes organizadas
Para que você possa gerenciar uma equipe remota, você precisa de organização. Estruturar bem cada funcionário e cada função dentro de um todo leva ao aumento de produtividade e da eficácia. Considerando que você não poderá estar por perto, precisará de ferramentas que ajudem a manter essa organização de maneira eficiente.
Para que você gerencie melhor sua equipe e a mantenha organizada, considere:
- Ferramentas de compartilhamento de arquivos para que todos tenham acesso às mesmas informações;
- Ferramentas de videoconferência, audioconferência e mensagens instantâneas para um time colaborativo e que mantêm a comunicação constante;
- Calendário e ferramentas de agendamento para deixar prazos, datas e reuniões bem estabelecidos;
- Gerenciamento de projetos e software de acompanhamento para que haja controle sobre o tempo gasto em cada tarefa;
- Ferramentas de armazenamento e backup automático.
Ainda que seja importante garantir a independência das equipes remotas, é muito útil contar com a ajuda de ferramentas que as mantenham no caminho certo.
- Incentivar relacionamentos saudáveis entre os funcionários
Ainda que já tenhamos mencionado esse fator anteriormente, é importante reforçá-lo. Um dos problemas mais perceptíveis quando se trata de ter equipes remotas na sua empresa é que dificilmente esses funcionários sentirão qualquer conexão emocional uns com os outros. Quanto maior for a sensação de conexão, entretanto, mais a equipe parecerá com uma equipe de fato. Isso é fundamental porque, para que um projeto seja executado, é necessário a contribuição de diversos membros. Se esses membros não se entendem bem, o resultado final é inevitavelmente prejudicado.
Por isso, insistimos nesse ponto: como um bom gerente para a sua equipe você deve dedicar tempo e investimento suficiente para que o relacionamento entre os seus colaboradores seja saudável.
Um estudo indicou que, para uma equipe apresentar um desempenho alto, o componente essencial é a capacidade de ter empatia, colocar-se no lugar do colega e estar atento a como ele se sente e do que precisa. Já que em um time o trabalho é feito em conjunto, isso é fundamental.
Então, sempre procure por oportunidades para tornar a sua equipe mais unida. Uma medida simples é criar um grupo de bate-papo onde se discutam interesses além dos do trabalho.
Gostou do artigo? Você pode conferir ainda mais dicas desse tipo na minha coluna aqui no nosso blog! Não deixe de conferir. Quanto mais informação você tiver mais preparado estará para gerenciar sua equipe da melhor maneira possível.
Fonte: Mythe
by admin | maio 24, 2020 | Beth, Beth Accurso, Home office |
Em tempos de home office a conference call já é uma realidade para empresas dos mais variados portes, por significar uma opção eficaz às reuniões presenciais, permitindo que conferências aconteçam sem que haja deslocamento dos envolvidos. Trata-se de uma solução que só traz benefícios por otimizar a comunicação da empresa com seus funcionários e com parceiros externos, sejam eles clientes ou fornecedores. Contar com a possibilidade de ter uma conferência em tempo real com parceiros dos locais mais variados e usando apenas seu smartphone pode ser um diferencial competitivo para sua companhia.
Para que você saiba mais sobre o assunto, selecionamos e adaptamos este artigo para que você possa entender como é fundamental essa ferramenta nesse momento para a sua empresa, seus principais benefícios, as melhores práticas e, o mais importante, vai saber como implementá-la com sucesso. Boa leitura!
Conference call é um nome geral pelo qual são conhecidas todas as chamadas — via telefone ou internet — das quais participam três pessoas ou mais. Entre as possibilidades de conferências, temos a audioconferência, a teleconferência e a videoconferência.
Audioconferência: ocorre por áudio e pode usar linha telefônica, VoIP ou internet. Trata-se de uma ótima opção para reuniões a distância nos casos de uma das partes não contar com uma internet veloz.
Como fazer uma boa reunião virtual?
Não adianta contar com toda essa tecnologia e com um ambiente inteiramente adaptado para teleconferências se as reuniões não forem bem planejadas e conduzidas. Além de algumas orientações gerais, que servem para qualquer reunião, virtual ou não, existem outras que se aplicam especificamente a videoconferências. Vamos a elas.
Orientações gerais
Embora estas dicas não sejam uma novidade, é bom lembrar que são boas práticas que devem ser observadas também para reuniões virtuais.
Agendamento
Procure sempre agendar previamente a reunião com todos os participantes. A antecedência mínima depende do número de participantes e do assunto a ser tratado. Assim, quanto mais pessoas tomarem parte na conferência, maior deve ser o prazo dado a você para que elas se organizem antes da data marcada.
Duração
Determine a duração da reunião, pois isso permite que todos os convidados reservem esse tempo na agenda. Além disso, você vai conseguir mais objetividade nas discussões, caso haja um período definido para o encontro.
Pauta
Ao convidar os participantes da reunião, divulgue para eles a pauta preliminar, a fim de que todos possam se preparar de forma adequada para a conferência. Depois que todos confirmarem a presença, faça-os conhecerem a pauta definitiva, que considerou as sugestões deles.
É fundamental que, durante a reunião, essa pauta seja seguida e, caso surjam assuntos que não estejam nela, mas que sejam relevantes, siga com o que foi programado e tome nota. Esse assunto pode ser discutido no final da reunião, caso haja tempo, ou pode ser agendada nova data para tratar dele.
Registro
Toda reunião pede que alguém faça a sua secretaria, isto é, faça todos os registros importantes, os quais, dependendo do grau de formalidade do encontro, acabam gerando a ata.
Em uma videoconferência, como há a possibilidade de o organizador gravar todo o evento e adquirir a transcrição, esse trabalho é facilitado, podendo, inclusive, prescindir de uma pessoa presente exclusivamente para fazer registros.
E você, como está sendo a sua experiência com conference call? Conta para gente o que mais você gostaria de saber sobre o assunto.
No próximo post falaremos sobre outras orientações para uma conference call.
Fontes: Blog Wittel e Harvard Business Review – artigos abril/maio 2020
by admin | maio 15, 2020 | Beth, Beth Accurso, Feedback, Gestão |
Eu gosto de dizer que feedback, mesmo quando é ruim, é bom. Vivemos em um mundo em que poucas pessoas estão dispostas a nos dar esse presente. Quando alguém se dispõe a dizer para você o que está/não está funcionando, o que pode melhorar, ilustra com bons exemplos e aponta o caminho para o seu crescimento profissional (e porque não dizer também pessoal?), esse gesto é um baita de um presente.
Só que, assim como os presentes que damos para celebrar uma ocasião especial, eles precisam ser entregues diretamente à pessoa. Na mão dela, e não por terceiros pulando fases.
Como assim pular fases?
Há alguns anos, quando eu estava iniciando a minha carreira gerencial, minha diretora me chamou e contou que um dos líderes do time interno de suporte que nos ajudava em um projeto disse que eu era um pouco agressivo na hora de lidar com eles. Eu sempre tive muita consciência do meu eu profissional e sabia que aquele feedback tinha uma pitada de verdade, mas não entendi por que esse líder, que era até mais sênior do que eu na época, não me procurou para dar esse feedback diretamente.
Na hora que escutei aquilo, a primeira coisa que pensei foi: “ele está tentando me sabotar ou prejudicar.”
Eu entendo porque muitas pessoas optam por dar feedback “pulando” um nível, e não para a pessoa diretamente, mas acho esse um caminho perigoso e ineficiente. Assim como eu, muita gente que recebe o feedback de tabela acaba interpretando esse evento como uma sabotagem ou tentativa de prejudicar a pessoa de alguma forma. Além desse problema de interpretação, o feedback irá passar por um filtro de entendimento e pré-conceitos do terceiro (provavelmente o seu chefe) para que então o feedback seja repassado.
Isso é extremamente ineficiente. Se o feedback não for bem compreendido, como será possível esclarecer detalhes ou até mesmo pedir mais informações sobre o ocorrido, se não estiver vindo da pessoa que passou pela experiência – provavelmente a única que poderia dar mais esclarecimentos? Lembra quando a gente brincava de telefone sem fio quando era criança? A mensagem nunca, nenhuma vezinha sequer, chegava corretamente até o outro lado.
Só que feedback não é brincadeira de criança, é coisa muito séria e precisa ser bem claro.
Dê o feedback para a pessoa certa
O caminho do feedback é único: diretamente para o destinatário. Só que fazer isso acontecer requer boa comunicação e muito preparo. Eu lembro que, em um treinamento gerencial que fiz há alguns anos, o facilitador explicou exatamente o que eu tinha experimentado no caso acima – pular fases para dar feedback pode ser mais destrutivo do que construtivo. A parte interessante que ele trouxe no treinamento foi a forma mais eficiente de mudar essa cultura na empresa: começar pela liderança.
A técnica que ele sugeriu foi que, toda vez que uma pessoa da sua equipe for dar feedback de alguém, perguntar se ele já o fez diretamente para a pessoa. Se não tiver feito, incentivar e até dizer que a melhor coisa que ele pode fazer é dar feedback diretamente para quem precisa ou participou do caso em questão.
Se a pessoa não se sentir confortável ou não souber como fazer, o líder pode até fazer um simulado com ele dizendo como poderia abordar, que forma e palavras utilizar. Assim como tudo que fazemos na vida, feedback bom requer treino e prática. Com o tempo vai ficando cada vez melhor.
Agora o pulo do gato: se ele insistir que precisa da sua ajuda ou intervenção para resolver o problema, traga as duas pessoas e conversem os três juntos. Isso irá mostrar imparcialidade, evitar o “disse e não disse” e aumentar drasticamente as chances de resolver o conflito e passar o feedback adiante. Eu já usei essa técnica muitas vezes e garanto que ela é muito eficiente.
E se nem assim funcionar?
Como não vivemos em um conto de fadas, há sempre a chance de a pessoa não receber bem o feedback ou simplesmente não fazer nada com ele. Acontece. A minha atitude em situações como essa é reforçar o feedback anterior – sim, requer paciência e persistência – para ver se da segunda vez ele é efetivo. Eu tento ser mais claro, enfático e ilustrar bem como aquela questão está afetando o que quer que seja.
Esgotados todos os caminhos diretos para tentar passar o feedback, aí sim eu resolveria que é hora de pular de fase. Aplicando a técnica acima, foram poucas as vezes que eu precisei recorrer a isso.
Fonte: https://revistahsm.com.br/post/feedback-no-ambiente-de-trabalho-dicas-de-como-deixa-lo-mais-eficiente
by admin | maio 12, 2020 | Beth, Beth Accurso, Novo Normal, Pós-Pandemia |
Obviamente, a covid-19 já se consolidou como um grande desastre. Atingiu a nós, como seres humanos e no mundo dos negócios. Não se pode conceber que qualquer pessoa desejasse que uma crise dessa proporção acontecesse. Nem mesmo para seus piores inimigos, já que agora percebemos que o vírus viaja mais rapidamente através das fronteiras do que se poderia imaginar.
Como em toda crise, a pandemia causou e exigiu grandes transformações em nossos modos de viver e trabalhar. As mudanças são frequentemente dolorosas: a maioria das pessoas, incluindo os gestores de negócios, não gosta de mudança.
Mas as transformações também têm o poder de trazer alguns – talvez indesejados a princípio – benefícios que, incrivelmente, podemos querer manter e levar conosco quando atingirmos o “novo normal”. Esperamos que tal momento chegue em breve.
Aqui estão algumas observações oriundas do trabalho com nossos clientes e conversas com CEOs sobre as mudanças que a crise provocou. Há práticas que podemos querer tornar permanentes ou até mesmo acelerar.
Como performar com menos recursos e de forma mais eficiente
Todos tivemos de mudar de rotina. Em muitos casos, aprendemos a “nos virar”, sem suporte ou assistência. Há menos apoio, menos assistentes, menos burocracia. Existe, ao mesmo tempo, mais simplicidade do que antes. Todos aprendemos a “fazer acontecer” com menos recursos e em menos tempo.
As mudanças causaram certa ansiedade e desconforto, mas também nos fizeram perceber que podemos fazer (algumas vezes mais) com menos. Após a crise, voltaremos à mesma velha rotina ou faremos uma avaliação criteriosa e decidiremos manter apenas o essencial? O Day After exigirá um esforço gigantesco de redesenho a partir do zero de processos e rotinas.
Aceleração digital – agora um imperativo
Escritórios e filiais fechadas, lojas indisponíveis, ausência de contato físico… muitas empresas aprenderam – até de forma forçada – a se tornar digitais. Vários clientes estão registrando um bem-vindo crescimento em seus canais online. E isso ocorre em diversos setores: vendas online disparam, médicos fazem vídeo-consultas; Spotify, Netflix e Zoom estão explodindo.
Até “dinossauros” como eu estão migrando para o digital para sobreviver. Claro, algumas pessoas voltarão para o período pré-digital, mas a grande oportunidade oferecida pelo Day After é: como aumentar a adoção até o limite máximo? O que precisa mudar nos processos, procedimentos, controles, manipulação de documentos e comunicação para virar 100% digitalizado?
Precisamos “aproveitar” o momento e acelerar: uma ótima oportunidade para melhorar os níveis de serviço, a satisfação do cliente e reduzir custos e capital empregado.
Será que precisamos mesmo de todas essas filiais e escritórios?
Adoção dos métodos ágeis
A maioria das empresas criou o chamado Comitê de Crise ou War Rooms, onde aprendemos a trabalhar em grupos pequenos, multifuncionais, empoderados, agindo rapidamente, sem o “luxo” de contar com informações perfeitas, dispostos a testar e aprender (incluindo soluções não convencionais), em breves sprints.
E funcionou! Bem-vindo ao mundo das equipes ágeis! (Para ser justo, Equipe Ágeis também se beneficiam de outras práticas, mas elas não são objeto do presente artigo).
Precisamos de fato ir à “guerra” para adotar melhores maneiras de trabalhar? E quando voltarmos à normalidade, retornaremos aos velhos modos? Ou manteremos os benefícios de ser ágeis? Tomara que seja possível estabelecer um novo ritmo, diferente do atual – frenético e sob constante pressão do “fazer ou morrer”. Ser ágil é o novo padrão. Agora que você aprendeu, não desperdice a oportunidade. Encontre uma maneira de incorporá-lo aos seus modos de trabalho no Day After.
Novamente, a Covid-19 é uma grande catástrofe. O mínimo que podemos fazer é aproveitar ao máximo os benefícios da mudança que a Crise nos impôs.
Texto de: Stefano Bridelli
Co-Founder & Chairman at Bain & Company South America
Fonte: https://www.linkedin.com/pulse/day-after-aprendizagens-e-pr%25C3%25A1ticas-para-manter-per%25C3%25ADodo-bridelli/?trackingId=yEYIynFyQlG%2FsTMAKFb7ew%3D%3D