2020: o ano em que a saúde foi prioridade

2020: o ano em que a saúde foi prioridade

Pandemia serviu de alerta para os cuidados na prevenção de doenças

 

Há 30 anos trabalho para promover o conceito de que prevenção é saúde. Ao lado de uma alimentação equilibrada, controle de peso, sono reparador e prática de exercícios físicos, fazer exames de rotina e interpretar os sinais enviados pelo corpo é uma das mais poderosas e eficientes formas de cuidado consigo mesmo e, por consequência, com aqueles que amamos.

Há décadas afirmo que um estilo de vida saudável afasta o risco de doenças crônicas. A alimentação equilibrada retarda o envelhecimento e melhora o humor; a prática de exercícios fortalece a imunidade, auxilia no controle do estresse e do peso, o sono reparador repõe as energias necessárias ao corpo e melhora o bem-estar geral e os check-ups médicos periódicos contribuem na correção de eventuais fatores de risco para a saúde quando dos exames preventivos. Estudo publicado pela Associação Médica Americana mostrou que esses hábitos, adotados em conjunto, respondem por uma redução de 80% no risco de desenvolvimento das doenças crônicas mais comuns.

Inesperadamente, todos estes ensinamentos foram repetidos como mantras em 2020. Se a pandemia de Covid-19 atingiu a todos, não há dúvida que foi mais grave para aqueles que sofriam de alguma comorbidade. Pesquisa da Fiocruz recém-divulgada estima que um em cada três brasileiros adultos, ou seja, cerca de 50 milhões de pessoas, tem ao menos um dos cinco fatores de risco que podem agravar a Covid-19: diabetes, hipertensão, doenças pulmonares, cardíacas, ou são idosos.

Para 2021 temos a expectativa de uma vacina que detenha a transmissão do vírus. Porém, volto a afirmar que para muitas outras doenças temos uma “vacina natural”: um estilo de vida saudável. Ele melhora a imunidade, sem dor, sem efeito colateral, na dose certa, é democrático e pode ser praticado por qualquer pessoa.

O início de um novo ano é sempre tempo de renovação de esperanças e, por que não, de hábitos. Que os percalços de 2020 sirvam como um convite: que cada leitor que faça de 2021 o ano em que a prevenção na saúde continuará sendo prioridade.

 

Feliz Natal, com saúde!

 

5 tendências na Gestão de Pessoas pós-pandemia para os CEOs ficarem de olho

5 tendências na Gestão de Pessoas pós-pandemia para os CEOs ficarem de olho

Daiane Andognini, especialista em Liderança e Gestão de Talentos, destaca algumas das tendências

em Recursos Humanos:

Flexibilização

Pesquisas recentes feitas com gestores empresariais brasileiros mostram que a ampla maioria aprovou os resultados obtidos pela adoção do trabalho remoto, alternativa encontrada por muitas empresas durante este período de isolamento social. Estudo do ISE Business School, por exemplo, afirma que 80% dos executivos estão satisfeitos com o novo modelo de trabalho. Em diversas companhias o “home office” já é tido como prática principal pelo menos até o final de 2020, revelando uma maior flexibilização do trabalho presencial daqui para frente.

Plataformas de engajamento

A gestão remota dos colaboradores passa a ser uma das tendências da área e com isso crescem também as plataformas de engajamento. O líder de cada célula da empresa terá de ser criativo nas estratégias de gestão da equipe, criando rituais de engajamento entre o time. Isso envolve dinâmicas colaborativas, estratégias de gamificação e recompensa, alternativas de integração entre os times remotamente e outros. Hoje já há diversas plataformas intuitivas online que reúnem diversas funcionalidades e ajudam no processo de engajamento.

Profissionais versáteis

Mais do que nunca as competências dos profissionais terão de estar de acordo com o que a empresa espera deles e, que, vão além de atitudes básicas a qualquer função, como comprometimento e ética. É preciso ter versatilidade para encarar as tarefas do dia a dia, mas também reunir diferenciais para poder estar apto a contribuir com a empresa em outros desafios, haja vista as rápidas transformações que o mercado exige. Empatia, comunicação e visão sistêmica são algumas das características que irão se sobressair.

Foco em comunicação e saúde mental

A transparência na comunicação é elo base entre líder e liderados e, nesse sentido, será prioridade no setor o entendimento das questões legais e jurídicas que envolvem as relações de trabalho – o que pode ou não ser feito e quais as responsabilidade de cada um dos envolvidos. Isso evitará desgaste de ambas as partes e pode ser fundamental para o engajamento e a busca por melhores resultados. Haverá ainda atenção maior à saúde mental, uma vez que as pessoas tendem a ser mais produtivas e felizes quando são valorizadas e recebem suporte para solucionar problemas ou superar desgastes físicos e emocionais.

Investimento em tecnologia

Ficou bastante claro que as empresas que já possuem maior familiaridade com o uso da tecnologia em seus processos e atendimentos conseguiu desenvolver alternativas mais rápidas e manter seus serviços em situação mais favorável com relação aqueles que tinham pouca ou nenhuma interação com recursos tecnológicos. Muitas empresas estão mudando de estratégia e investindo na transformação digital para seus negócios. A área de gestão de pessoas também entra nesse contexto, principalmente com uso de ferramentas de comunicação, capacitação, desempenho e desenvolvimento.

 

Fonte: RH Portal

 

A saúde do coração na pandemia

A saúde do coração na pandemia

 

Pesquisas mostram a importância das consultas médicas e exames preventivos

 

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, o número de mortes por acidente cardiovascular aumentou 33% de 16 de março a 16 de agosto, na comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com o Incor, se esse ritmo for mantido até o fim de 2020, 400 mil pessoas podem morrer de doenças do coração.

Segundo a Fiocruz, o número de óbitos em casa, por causas naturais, cresceu 53% em quatro capitais do Brasil – Rio, São Paulo, Manaus e Fortaleza – de 15 de março a 13 de junho, saltando de 6.378 no ano passado para 9.773 este ano.

Os números alarmantes atestam uma triste realidade: as pessoas deixaram fazer acompanhamento médico regular de doenças crônicas, suspenderam exames por medo de ir a laboratórios e hospitais e, o mais grave, não buscaram ajuda apesar de apresentarem quadros graves de mal estar em casa.

Apesar de inicialmente se acreditar que as principais consequências da Covid-19 apareciam no sistema respiratório, hoje se sabe que isso não é uma verdade absoluta. Estudo publicado no jornal da Associação Médica Americana concluiu que a miocardite – a inflamação do músculo cardíaco – pode se desenvolver em pacientes que tiveram a Covid-19. Autópsias feita em 39 vítimas fatais do coração mostraram que 61% dos mortos apresentavam o vírus.

Já na Alemanha, de 100 pacientes com idade média de 49 anos que se recuperaram da Covid-19, 78% tinha alguma anomalia cardíaca. Além disso, 80% dos pacientes que tiveram a forma grave do vírus apresentaram trombose ou pequenas obstruções nas artérias do coração e do pulmão.

O isolamento social impôs uma serie de restrições com graves implicações à saúde: ganho de peso, ansiedade, qualidade do sono ruim, alimentação desequilibrada e falta de sociabilidade. Agora é preciso cuidar da saúde. Não há razão plausível para que alguém, nos dias de hoje, seja pego de surpresa por qualquer doença em estágio avançado. É tempo de colocar em dia os exames e as consultas médicas. Saúde é prevenção!

 

Fonte: Veja Rio

O isolamento impôs uma série de restrições com graves implicações à saúde do coração. Pixabay/Reprodução

Leia mais em: https://vejario.abril.com.br/blog/gilberto-ururahy/a-saude-do-coracao-na-pandemia/

Vacina contra a Covid-19: esperanças e incertezas

Vacina contra a Covid-19: esperanças e incertezas

Enquanto o mundo busca uma vacina, não há garantias de imunização nem mesmo entre quem teve a doença.

Muitas das informações sobre o novo coronavírus e a Covid-19 parecem instáveis. O que valia ontem, não vale hoje. Isso acontece porque o público leigo está podendo acompanhar, em tempo real, como funciona a ciência: uma busca infindável por novas comprovações. Cientistas não deitam sobre os louros de uma certeza: sabemos que tudo pode mudar diante de uma nova descoberta.

Operando em terreno tão novo e desconhecido, não é raro nos depararmos com pesquisas científicas que põe por terra informações tidas como seguras até pouco tempo. De acordo com pesquisa da USP e da Universidade de Oxford, o coronavírus já estava circulando no Brasil bem antes dos primeiros casos detectados, no final de fevereiro. Outro estudo, da Universidade Federal de Santa Catarina, corrobora a tese. A UFSC encontrou partículas do novo coronavírus em duas amostras de esgoto colhidas em Florianópolis, em novembro e dezembro de 2019, portanto três meses antes do primeiro caso oficialmente diagnosticado no Brasil.

A circulação prévia do vírus explica por que algumas pessoas infectadas com o novo coronavírus apresentam apenas sintomas leves ou ficam assintomáticas? Como se sabe, existem os antigos coronavírus. Não seriam eles os responsáveis pela imunidade da absoluta maioria da população, assintomáticas ao novo vírus? A isso chamamos imunidade cruzada.

A corrida do ouro em busca de algum imunizante eficaz também traz dúvidas. Algumas empresas testaram inúmeros pacientes sintomáticos, a partir do PCR-Swab nasofaringeano – mais conhecido como o teste em que se coleta material pelas vias nazais e faringe – que foram positivos para a Covid-19. Tempos depois, em média 30 dias, para os mesmos pacientes realizamos a sorologia para Covid-19 (IgM e IgG). E a absoluta maioria dos testados foi não-reagente.

Uma empresa nossa cliente testou 12 mil funcionários em busca da imunidade sorológica de sua equipe e somente 68 indivíduos foram reagentes, ou seja, cerca de 0,5% do total. Diante dessa pequena amostra, porém muito significativa, podemos afirmar que teremos a imunidade de rebanho?

Se o vírus in natura é incapaz de gerar imunidade natural, o que será da vacina que é feita com fragmentos do vírus, do vírus morto ou geneticamente modificado? Cerca de 25% dos americanos já afirmaram que não farão uso da nova vacina. E mais: a quem se destinará a vacina? Aos idosos com comorbidades? A vacina estimulará a produção pelo corpo humano de células (linfócitos T e B) imunológicas e anticorpos neutralizantes? Por quanto tempo gerará imunidade? Haverá efeitos colaterais? Quantas doses serão necessárias para gerar imunidade no ser humano? Quanto custará cada dose?

A OMS afirma que o vírus está no ar! Milhares de pessoas ainda se encontram isoladas em suas casas. Se protegendo do quê? Entretanto, a absoluta maioria da população mundial persevera assintomática e não reagente ao novo coronavírus quando realiza a sorologia específica.

Os parâmetros que mais impactaram nas mortes geradas pela pandemia são idade combinada com comorbidade. Devemos observar esses parâmetros atuando em conjunto. O Japão, por exemplo, que tem a população mais longeva do planeta, teve poucas mortes em números absolutos. Isso se explica porque as comorbidades em solo japonês são bem menores do que em outros países ocidentais. Trata-se de um país disciplinado, em que as pessoas se alimentam de forma saudável, respeitam os idosos e se cumprimentam à distância. Na contramão está os EUA, que tem grande população de idosos com alto índice de comorbidades ou doenças crônicas silenciosas (obesidade, diabetes, hipertensão e câncer), os óbitos são elevados.

O estilo de vida saudável é o melhor remédio contra as doenças crônicas. É a vacina natural! Se alimentar equilibradamente no cotidiano, fazer atividade física regularmente, dormir um sono de qualidade e praticar anualmente a prevenção através do check-up médico, são ações que impactam na imunidade e na longevidade.

Quanto às vacinas desenvolvidas por laboratórios, as controvérsias se estendem ainda sobre a data de lançamento da primeira vacina, alguns afirmam que ela chegará ainda este ano, outros são categóricos em afirmar que só em 2021. Até lá, enquanto a vacina não chega, não podemos esperar que as pessoas fiquem em casa estando a absoluta maioria assintomática e sem imunidade específica. Isolamento sem prazo definido tão pouco é plenamente seguro, haja visto o crescimento de óbitos em casa, que têm como base, as doenças crônicas.

Precisamos retomar a vida com organização e acima de tudo, com saúde.

É hora de se colocar vida na saúde das pessoas.

Não temos um script no momento

Não temos um script no momento

Em uma sessão ao vivo, na conferência virtual da Association for Talent Development, Elliott Masie, presidente da Learning Consortium falou sobre a realidade atual e projetou um olhar para o futuro.

O início da sessão mostrou sobre a possibilidade de pensar na aprendizagem “Lego” , ou seja “blocos de aprendizagem”. Salientou também que, grande parte do aprendizado e do conhecimento encontra-se nos nossos colegas de trabalho e não necessariamente na equipe corporativa de educação e desenvolvimento. Masie delineou quatro estágios do aprendizado corporativo durante a pandemia.

Estágio 1: “Oh,droga!”. Durante esse período as organizações vivenciaram um movimento parecido como de um “looping”, pois, muitos dos seus colaboradores, quase instantaneamente, foram obrigados a trabalhar de casa. Isso sem as ferramentas necessárias como banda larga, dividindo espaços limitados com outros membros da família que também aprendiam a trabalhar de casa. Nesse estágio ocorreu pouco aprendizado formal.

Estágio 2: fomos apresentados aos desafios e às oportunidades de adaptação e adoção de novas formas de aprendizagem. Usamos as ferramentas existentes para ajudar a manter algum grau de conectividade. Ocorreu uma certa conscientização para reconhecer as mudanças. Nesse momento passamos a não exigir a utilização dos webinars, com a intenção de não sobrecarregar os colaboradores. Entretanto, eles ansiavam por mais suporte, acesso ao conhecimento especializado e mais conexão.

Estágio 3 – neste estágio deveríamos ter em mente a seguinte pergunta: “como otimizar o apoio aos funcionários”? O “e” do e-learning de hoje não significa de eletrônico, mas sim de evolução e, mais importante, de empatia. Tudo isso faz parte do aprendizado atual. A área de educação e desenvolvimento precisa de reconhecer que seus profissionais vivem uma experiência completamente diferente, lidando com incertezas econômicas e de saúde.

Estágio 4: não sabemos exatamente o que está para vir. Logo, não temos uma estratégia definida, mas há pontos a serem observados:

  • Há profissionais que voltarão a trabalhar num espaço físico. Eles precisarão de instrução quanto aos novos procedimentos, como distanciamento social, uso de máscara e outras questões pertinentes a saúde de todos.
  • Um segundo grupo de funcionários continuarão trabalhando em casa. Parte do desafio será na retenção dos que apreciam do contato social e veem vantagens em compartilhar o mesmo espaço físico. Devemos nos perguntar: os cronogramas serão modificados a longo prazo? A organização fornecerá ferramentas mais adequadas?
  • Uma outra questão: como ocorrerá a integração com a equipe que continuará trabalhando para a organização? A área de talentos talvez precise redesenhar as descrições dos cargos com novas habilidades.
  • Enfatizou-se a necessidade da área de RH atender as demandas das pessoas que tiveram suas vidas interrompidas e que não retornarão aos seus antigos postos. Como a organização poderá ajudar esse grupo?

No final da sessão virtual, um participante perguntou sobre a conexão entre a área da educação e desenvolvimento e os shows. Elliott Masie junto com a Masie Productions produzem musicais e peças na Broadway. Masie afirmou que é importante integrar conteúdo, música e envolvimento e que devria ser o foco da área de educação e desenvolvimento.

A conferencista finaliza com a seguinte reflexão: “nesse período não tinhamos nenhum roteiro preestabelecido, mas temos uma história para contar e devemos dedicar um tempo para celebrar o que realizamos, como nos adaptamos e tudo que foi produzido”.

 

FONTE: Texto adaptado e traduzido do site ATD (Association for Talent Development Virtual Conference Experience).

Saúde é prevenção

Saúde é prevenção

Pandemia reforçou a importância de se prevenir das doenças crônicas

 

Mais de 100 dias depois da chegada da pandemia ao Brasil, uma das certezas mais importantes se refere aos danos acarretados pelas doenças crônicas. Cerca de 80% das vítimas de Covid-19 no Brasil apresentavam algum fator de risco associado, como doenças respiratórias, cardíacas, hipertensão ou diabetes.

A melhor prevenção contra as doenças crônicas é o estilo de vida saudável, ou seja: alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos, controle de peso e de estresse, sono reparador e check-ups periódicos. Esses hábitos devem ser mantidos durante todas as fases da vida.

No entanto, o isolamento provocou nas pessoas, justamente o comportamento oposto: sedentarismo, má alimentação, aumento do consumo de álcool e insônia. Não obstante, esses fatores reunidos levam ao excesso de peso, com consequências consideráveis na pressão arterial e no metabolismo, e na piora das taxas de colesterol, glicose e triglicerídeos, por exemplo.

Amedrontada, a população evitou ir à hospitais e clínicas nos últimos meses, deixando de fazer importantes exames de rotinas, dentre outros procedimentos. O resultado foi o crescimento de ocorrências de infartos, AVCs e diferentes tipos de câncer. As mortes em casa, por problemas cardíacos, por exemplo, aumentaram 30%, chegando a impressionantes 16 mil óbitos de março a maio, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Já no âmbito da saúde psicológica, houve crescimento de casos de depressão, ansiedade, crises de pânico, burnout e aumento de estresse. Ainda nem chegamos ao fim da pandemia e psiquiatras já enxergam um potencial surto de estresse pós-traumático nos próximos meses, com a dificuldade de indivíduos de se reinserirem em suas rotinas.

A melhor maneira de enfrentar as adversidades da vida é estar em forma, físico e emocionalmente. A saúde é o combustível da vida e permite o desenvolvimento do ser humano em todas as dimensões.

Não há razão plausível para que alguém, nos dias de hoje, seja pego de surpresa por qualquer doença em estágio avançado. Durante a quarentena a saúde da população, em sentido amplo, foi extremamente vilipendiada.

O momento é para conhecer e fortalecer a saúde.

 

Gilberto Ururahy é médico há 40 anos, com longa atuação em Medicina Preventiva. Em 1990, criou a Med Rio Check Up, líder brasileira em check up médico. É detentor da Medalha da Academia Nacional de Medicina da França e autor de três livros: “Como se tornar um bom estressado” (Editora Salamandra), “O cérebro emocional” (Editora Rocco) e “Emoções e saúde” (Editora Rocco).

 

Fonte: https://vejario.abril.com.br/blog/gilberto-ururahy/saude-e-prevencao/