by admin | jan 22, 2020 | Bem-estar, Gilda, Gilda Palhares |
O ano começa com ameaças à segurança internacional e com o planeta em perigo ambiental, além de todas as razões pelas quais nos estressamos??: trabalho, problemas de saúde, mudanças de vida e muito mais.
Não é de admirar que muitos estejam ansiosos ou deprimidos. Mas você pode tomar medidas, com base em estudos científicos, que propõem melhorar sua visão mental. Tendo em vista que a mente e o corpo estão entrelaçados, esses comportamentos melhorarão a sua saúde, no geral.
Pratique o otimismo
Olhar para o lado positivo da vida é muito bom. Otimistas têm 35% menos chance de morrer de ataque cardíaco ou derrame; são mais propensos a terem uma dieta saudável e se exercitarem regularmente; possuem o sistema imunológico mais forte; e vivem mais. De fato, um estudo de 2019 descobriu que pessoas com as perspectivas mais positivas tinham maiores chances de viver até os 85 anos ou mais.
Comece a adotar ações de voluntariado
Uma oração atribuída à São Francisco de Assis diz que ” é dando que se recebe”. Estudos demonstram que colocar o bem-estar dos outros antes do nosso, sem esperar nada em troca, ou o chamado “altruísmo”, estimula os centros de recompensa do cérebro.
Também existem benefícios físicos. O voluntariado: minimiza o estresse e melhora a depressão e reduz o risco de um futuro comprometimento cognitivo. Mesmo se você tiver pouco do seu tempo para oferecer, apenas o ato de dar demonstra melhora na nossa saúde.
Seja grato
Ouvimos muito sobre os benefícios da gratidão e isso é apoiado pela ciência. Contar nossas bênçãos nos protege contra a ansiedade e a depressão e aumenta o otimismo. Precisa de mais provas? Uma das melhores maneiras de fazer da gratidão parte da sua vida, dizem os especialistas, é manter um diário. Antes de ir para a cama, anote qualquer experiência positiva que você teve naquele dia, por menor que seja.
Você também pode fazer isso através da prática da atenção plena ou da autorregulação intencional ou simplesmente lembrando das pessoas que estão em nossas vidas e de quem recebemos algum tipo de ajuda. Se você fizer isso por um minuto todas as manhãs e noites, esse sentimento de apreciação pode se expandir melhorando o otimismo e também a saúde mental.
Reforce seus relacionamentos sociais
“Pessoas mais socialmente conectadas à família, aos amigos e à comunidade são mais felizes, fisicamente mais saudáveis ??e vivem mais do que as pessoas menos conectadas”, disse o psiquiatra de Harvard Robert Waldinger em sua palestra popular no TED.
A prova disso vem do estudo de Desenvolvimento de Adultos de Harvard, que acompanhou 724 homens de Boston por mais de 75 anos e depois começou a observar mais de 2.000 membros, entre filhos e esposas, deste estudo. A conclusão foi que quanto mais nos relacionamos com qualidade maior chances de uma vida longa e boa.
Encontre o seu propósito
Encontrar um senso de propósito contribui para o bem-estar e uma vida longa e feliz, dizem os especialistas.
O psicólogo da Universidade da Pensilvânia, Martin Seligman, que cofundou o campo da psicologia positiva, diz que um senso de propósito surge quando fazemos parte de algo maior que nós mesmos. Ele aponta a religião, a família e as causas sociais como formas de aumentar o significado em nossas vidas.
Fonte: Extraido e traduzido do texto “Five Ways to Improve your Mental Health 2020”
do site CNN Health by Sandee LaMotte.
by admin | jan 13, 2020 | Angela, Angela Vega, Bem-estar |
Em dezembro, tive a oportunidade de ouvir o audiolivro “The gentle art of swedish death cleaning” que, em tradução livre seria “a suave arte sueca da limpeza da morte”.
A autora Margareta Magnusson, artista sueca, entre 80 e 100 anos, como ela se define, apresenta o döstadning, onde dö significa “morte” e städning significa “limpeza”. Na Suécia, essa palavra se refere ao processo de remover coisas desnecessárias tornando sua casa confortável e ordenada, quando você avalia que seu tempo de deixar o planeta está chegando.
A autora passou por essa experiência de desfazer-se dos objetos de seus pais e marido. E decidiu descrever no livro uma forma de lidar antecipadamente com os objetos pessoais para dar menos trabalho quando morrermos.
O processo pode ser realizado em qualquer fase da vida, até porque não sabemos quando partiremos.
Nesse momento em que estamos iniciando o ano, podemos aproveitar essa ideia para rever nossos pertences, avaliando o que podemos descartar para nos tornarmos mais “leves” com o propósito de alcançar o que queremos em 2020. Arrumando o externo, por reflexão, arrumamos também o interno. O macro no micro.
Margareta recomenda começar avaliando as coisas guardadas, estocadas, identificando o que pode ser descartado. Às vezes, podemos nos dar conta de que nem nos lembrávamos daqueles objetos.
É importante dispor de tempo para avaliá-los, lembrando suas histórias e então, decidir dispensá-los ou não.
No processo de life coaching, recomendamos avaliar os objetos, separando-os em 2 pilhas: o que gosto e o que não gosto. Descartamos a pilha do “não gosto” e da pilha “gosto” fazemos outra seleção: o que eu gosto e o que eu adoro. E mantemos somente a pilha do “eu adoro”.
Marie Kondo, consultora de organização, ensina o método de “sentir” o objeto para verificar se ele traz alegria. Se não trouxer, descarte-o.
Tanto Marie Kondo quanto Margareta não recomendam começar com fotografias, cartas ou papéis relacionados a memórias. Elas nos prenderão e impedirão que o processo de limpeza continue.
O que você precisa para iniciar seu processo de limpeza?
«A única coisa de que podemos ter a certeza é que só a morte é certa, para todos, sem exceção. Mas, antes que ela aconteça, podemos tentar fazer quase tudo.»
Fontes: The Gentle Art of Swedish Death Cleaning: How to Free Yourself and Your Family From a Lifetime of Clutter. Margareta Magnusson. Scribner
A mágica da arrumação. Marie Kondo. Ed. Sextante
by admin | jan 10, 2020 | Beth, Beth Accurso, EaD |
O microlearning saiu dos bastidores para ganhar o protagonismo nos treinamentos. Prova disso é que a metodologia está sendo usada no mundo todo graças aos resultados incomparáveis em T&D.
O tempo escasso e a rotina corrida do trabalho pedem soluções mais ágeis e flexíveis, que treinem em poucos minutos e supram as necessidades dos profissionais.
E é isso que o microlearning oferece: aprendizado rápido e prático com conteúdo de qualidade.
Se você ainda não experimentou os efeitos das microlições, essa é a chance de ficar por dentro e acompanhar as últimas tendências do método até 2020.
Confira o conteúdo exclusivo que preparamos:
- A ascensão do microlearning no mundo;
- Motivos para investir nas microlições;
- Verdades e mitos sobre o método;
- 8 tendências de microlearning para ficar de olho.
Quer embarcar na onda do microlearning e melhorar seus treinamentos? Siga a leitura e aproveite!
A ascensão do microlearning
De um método pouco conhecido, o microlearning passou a figurar entre as principais estratégias de treinamento e desenvolvimento nas organizações.
Segundo a SHIFT, hoje, oito em cada dez profissionais de T&D priorizam o microlearning porque funciona melhor com seus colaboradores. Além disso, o relatório The LMS Features that Drive Employee Engagement, da Software Advice, concluiu que o microlearning dobra o engajamento nos treinamentos.
Para o CEO e pesquisador chefe do Research Studios Austria, Peter A. Bruck, o microlearning é o antídoto perfeito contra a sobrecarga de informação que enfrentamos atualmente.
Em um mundo repleto de distrações e mudanças em alta velocidade, a divisão de grandes conteúdos em pequenas porções é fundamental para facilitar a aprendizagem. E essa fragmentação não significa, nem de longe, perda de qualidade no conteúdo.
Motivos para investir em microlearning
Não faltam motivos para investir no microlearning para capacitar colaboradores e aumentar a eficiência dos treinamentos. Os benefícios mais óbvios são a rapidez, praticidade e foco que as microcapacitações oferecem.
Ao contrário do modelo tradicional que apresenta conteúdos densos e métodos cansativos, o microlearning veio para dinamizar o ensino-aprendizagem.
Em uma pesquisa recente da e-Learning Industry, os profissionais de T&D revelaram que suas microlições têm menos de dez minutos. Esse tempo é mais que suficiente para manter o foco no tema principal e reduzir o esforço cognitivo necessário para fixar o conteúdo.
Várias doses menores e frequentes de informação proporcionam absorção muito melhor do que leituras longas e pesadas. O microlearning encoraja a aprendizagem autodirigida, que nada mais é do que a capacidade de gerir seus estudos e tomar o controle do processo por iniciativa própria.
Além disso, é a melhor forma de lidar com a Curva do Esquecimento de Ebbinghaus, um fenômeno psicológico que expressa nossa perda de informações na memória ao longo do tempo.
Segundo a teoria, desenvolvida pelo filósofo alemão Hermann Ebbinghaus, nós levamos 24 horas para esquecer cerca de 50% do conteúdo aprendido.
Em 30 dias, podemos nos lembrar de apenas 3% a 5% do que vimos, se o conteúdo não for revisado em nenhum momento.
Com o microlearning, os cursos podem ser divididos em dezenas de microlições que reforçam o conteúdo continuamente, mantendo o assunto sempre fresco na mente.
E não podemos deixar de lado o custo-benefício do microlearning para o T&D. No livro 3-Minute E-Learning (Vignettes for Training, 2006), o autor e arquiteto de aprendizagem Ray Jimenez afirma que o microlearning custa até 50% menos e acelera o desenvolvimento em impressionantes 300%.
Verdades e mitos sobre o microlearning
Com a popularidade do microlearning, também surgiram mitos em relação ao método que devem ser esclarecidos.
Para isso, contamos com o conhecimento da PhD Patti Shank, uma das maiores referências em e-learning do mundo. Vamos ao trabalho de desmistificação!
1) O microlearning mudou nossa forma de aprender.
Mito. O ser humano continua com a mesma arquitetura cognitiva de milhares de anos atrás. Ou seja, nossa memória sempre processou melhor as informações em partes menores, embora essa característica seja atribuída à ascensão da internet.
As tecnologias mudaram, sim, nossa forma de pensar, mas a transferência de aprendizagem ainda mantém suas estruturas elementares.
2) O microlearning é melhor que o macrolearning.
Depende. O microlearning funciona muito bem para a educação continuada, especialmente no ambiente de trabalho.
Porém, o macrolearning nunca perderá seu espaço, pois certas ocasiões exigem a transferência de grandes quantidades de conteúdo em um curto período. O ideal, na realidade, é combinar os dois métodos para uma aprendizagem completa.
3) O microlearning só gera microresultados.
Mito. O microlearning pode gerar resultados impactantes no T&D de qualquer empresa, com ganhos expressivos em retenção e aplicação do conhecimento.
Para isso, o curso deve ser estruturado da forma correta, com a sequência de lições adequada e método de engajamento efetivo.
4) O microlearning parece mais fácil.
Verdade. O microlearning faz a aprendizagem parecer mais fácil e descomplicada, tornando o conteúdo menos intimidador para o colaborador. No entanto, concluir um curso nessa modalidade também exige esforço e dedicação.
O segredo do microlearning está justamente na impressão, que faz com que as pessoas aprendam de forma mais leve – mesmo inconscientemente.
8 tendências de microlearning para ficar de olho
O microlearning já está aqui e agora, mas o futuro ainda reserva muitas novidades para essa abordagem inovadora. Fique de olho nas tendências!
1) Novos horizontes na educação corporativa
O microlearning vai ultrapassar os limites dos treinamentos básicos e ampliar seu escopo na educação corporativa. Uma das principais áreas que será afetada é a de gestão de mudanças, dedicada exclusivamente à administração e apoio durante as transformações organizacionais.
Se antes era um desafio treinar os colaboradores para a nova realidade da empresa, o microlearning será decisivo para vencer a resistência e concluir as mudanças com sucesso.
Além disso, o método será crucial no aprendizado “just in time”, ou seja, oferta de conteúdo instantâneo e de fácil acesso durante o expediente.
2) Mais personalização na experiência
Cada pessoa tem seu próprio estilo de aprendizagem e ritmo adequado, e os formatos de treinamento nem sempre dão conta dessa diversidade na hora de transmitir conhecimento.
Prova disso é que 58% dos colaboradores prefere aprender em seu próprio tempo, de acordo com o relatório 2018 Workplace Learning Report do Linkedin.
Quanto mais customizadas as microlições, melhores serão os resultados na retenção e prática dos conteúdos aprendidos. Esse método abre novos caminhos para personalizar essa experiência, principalmente por meio das soluções tecnológicas que utilizam a inteligência de dados.
Imagine se uma plataforma de microlearning pudesse traçar o perfil de cada colaborador e direcionar lições personalizadas! Certamente o método seria muito mais eficiente do que as lições genéricas.
3) Uso de Inteligência Artificial e Analytics
A personalização nos leva ao uso das tecnologias de Inteligência Artificial e Analytics no microlearning.
A Inteligência Artificial (IA) é a aplicação dos modelos de raciocínio humano às máquinas, permitindo que os sistemas “pensem”, solucionem problemas e aprendam com seus erros.
Já o Analytics diz respeito ao conjunto de metodologias e tecnologias que analisam dados e geram insights para embasar a tomada de decisão, também chamado de inteligência analítica.
Com o uso da IA, o microlearning terá à disposição algoritmos poderosos, capazes de coletar e processar grandes quantidades de dados e cruzar informações em tempo real.
Assim, o desempenho de cada colaborador será facilmente analisado e categorizado, bem como suas preferências de aprendizagem, abordagem ideal e ritmo adequado.
Já com o Analytics, será possível interpretar esses dados e gerar relatórios altamente precisos para direcionar a criação de treinamentos certeiros.
4) Fortalecimento dos vídeos
Os vídeos estão no topo das estratégias preferidas para desenvolver treinamentos. Segundo uma pesquisa da Forrester Research, a probabilidade dos colaboradores assistirem a um vídeo até o fim é 75% maior do que a chance de lerem um texto.
O resultado é facilmente comprovado nas empresas, onde os materiais audiovisuais aparecem entre os formatos mais engajantes para o T&D.
O que pode mudar nos próximos anos é o tipo de material que será produzido, uma vez que o microlearning utiliza vídeos interativos, com recursos que vão de links para novos materiais a pequenos games que convidam o usuário a interagir durante sua exibição. Isso é a aprendizagem com a combinação mais atrativa que existe: imagens, sons e ações.
5) Combinação com estratégias imersivas
O microlearning sozinho já é poderoso, mas pode se tornar ainda mais impactante combinado a outras estratégias imersivas. Podemos destacar quatro em alta:
- Realidade Virtual;
- Gamificação;
- Aprendizado baseado no storytelling;
- Simulações complexas para a tomada de decisão.
A Realidade Virtual (VR) é uma tecnologia de alto potencial para a aprendizagem e pode transformar o microlearning em uma experiência épica. Com um Oculus Rift ou Google Cardboard, já é possível adentrar cenários 3D e interagir com o ambiente.
Em breve, os colaboradores poderão ter foco total em suas microlições em um ambiente 100% virtual – praticamente uma realidade paralela.
A gamificação, por sua vez, já está presente em várias soluções de microlearning graças à mecânica irresistível dos jogos e sua aplicação bem-sucedida em treinamentos em realidades de não jogos.
O storytelling também é parte do universo da gamificação e do entretenimento, pois consiste na criação de narrativas e contextos envolventes para cativar os alunos. Todos aprendem melhor quando as lições são ambientadas em um universo específico, que pode ser fantasioso ou não.
Logo, contar histórias por meio do microlearning será outra aposta dos profissionais da área para conquistar os aprendizes.
As simulações tendem a se tornar cada vez mais complexas, no ritmo dos avanços tecnológicos. Em um futuro próximo, o microlearning contará com simuladores sofisticados que poderão reproduzir qualquer desafio.
Assim, a sensação de aprender na prática chegará a um nível sem precedentes.
6) Aprendizagem social e colaborativa
O microlearning será potencializado pela aprendizagem social (social learning) e colaborativa. Essa metodologia se baseia no compartilhamento de ideias e troca de experiências para fortalecer o aprendizado, que se tornou comum na era das redes sociais.
As pessoas têm aprendido mais e melhor com a inteligência coletiva, e o formato ágil do microlearning facilita o compartilhamento dos conteúdos.
As microlições, por exemplo, podem incluir uma área de discussão como um fórum, onde alunos do mesmo curso interagem e ampliam sua visão sobre o assunto.
7) Apoio ao macrolearning
Outra tendência interessante será o uso do microlearning para apoiar os treinamentos em formato macrolearning. Ou seja, as empresas vão disponibilizar microcapacitações antes, durante e depois dos treinamentos presenciais e online.
Isso permitirá que os colaboradores se preparem para um treinamento com algumas amostras do conteúdo, façam exercícios durante as aulas ou mesmo realizem testes após os cursos.
8) Aplicativos para dispositivos móveis
A tendência que já está tomando conta do T&D é o uso dos aplicativos mobile baseados em microlearning. Os dispositivos móveis trazem as microlições para uma nova dimensão, pois permitem que os colaboradores aprendam a qualquer hora e lugar com seus próprios smartphones
Com os treinamentos na palma da mão e as microlições engajantes, aprender algo novo se torna parte do cotidiano – além de ser uma experiência prazerosa.
Se você não sabia como usar o microlearning no T&D, agora tem muitas ideias novas para colocar em prática. Esse método veio para ficar e ainda há muito potencial a ser explorado.
As tendências mostram que as microlições estão sendo usadas do jeito certo: em conjunto com outras estratégias muito bem planejadas e adaptadas ao contexto da aprendizagem.
Nenhuma metodologia é milagrosa por si só, mas o uso inteligente do microlearning pode impulsionar os resultados dos treinamentos e provocar efeitos inéditos na organização.
Quanto mais recursos e tecnologias para melhorar a experiência, melhor será a qualidade da aprendizagem.
Então, que tal juntar tendência mobile, gamificação e Analytics em um único aplicativo de treinamento?
Essa solução completa de microlearning já existe e está bem perto de você.
Entre em contato com a Eduvir. cursos@eduvir.com.br
by admin | jan 10, 2020 | Autoconhecimento, Beth, Beth Accurso |
Ao longo dos anos em que trabalho com organizações, vejo uma certa confusão entre os conceitos de esforço e competência. Os gestores são acostumados a aplaudir profissionais pelo esforço que dedicam ao seu trabalho, promovendo aquele que faz mais horas extras, trabalha mais que todo mundo, chega mais cedo, está sempre cheio de tarefas e nunca tem tempo para as pessoas. Realmente, ele trabalha muito. Mas, neste cenário, enquanto aplaudimos, deveríamos nos perguntar o que há de errado.
Listo alguns pontos que podem justificar a sobrecarga e o esforço extra de um profissional: a alta demanda e a falta de saber pedir ajuda, dizer muito “deixa comigo” acaba sobrecarregando e atrasando as entregas; ser desorganizado, apresentar dificuldades com a gestão de tempo e prioridades, assim como não estar preparado para as responsabilidades que assumiu, fazendo caminhos mais longos, que exigem mais esforço; não ter as demandas ajustadas e nem a confiança do líder; ou quando são novatos na função.
Para os gestores, se tem alguém se esforçando muito no seu time, agradeça. Mas, não deixe de avaliar o que você pode fazer para que a demanda esteja mais adequada, exigindo menos esforço. Esse profissional pode estar precisando de mais capacitação, treinamento, mentoria e acompanhamento. Quanto mais o gestor prepara e melhora seus conhecimentos; gerencia o tempo e prioridades; desenvolve as pessoas à sua volta; delega, acompanha e gera autonomia no time, menos esforço será necessário, seu e das pessoas à sua volta.
O mercado não paga esforço. Ou você consegue dizer para o seu cliente “o meu produto custa mais caro pois nós nos esforçamos mais”?. O mercado dá valor para o que você entrega e não para o esforço que você faz. Lembre-se: quanto mais competência, menos esforço. Se está difícil, tem jeito mais fácil.
Fonte: Janaina Manfredini, especialista em estratégia e gestão para
revistabusiness.com.br
by admin | jan 10, 2020 | Beth, Beth Accurso, Educação Corporativa |
Entre as principais tendências estão plataformas de experiência de aprendizagem, micro e mobile learning, gamification e big data, aponta o DOT Digital Group.
Plataformas de cursos que funcionam no modelo Netflix; conteúdos curtos e possíveis de serem acessados a qualquer hora e de qualquer lugar; aprendizagem por meio da mecânica de jogos e chatbots disponíveis 24 horas para tirar dúvidas. Essas soluções tecnológicas estão entre as principais tendências em educação corporativa para 2020, de acordo com Luiz Alberto Ferla, fundador e CEO do DOT digital group, empresa que tem 23 anos de expertise em educação digital.
Em meio a um cenário de desafios na melhoria da qualificação e retenção de profissionais e no aumento da produtividade, a educação corporativa tem sido uma solução cada vez mais adotada pelas empresas, dos mais diversos portes. Algumas tecnologias têm se destacado nessas jornadas de aprendizagem, por aumentarem a efetividade desse investimento.
“As tendências para o próximo ano apontam para grandes perspectivas do futuro da educação corporativa. As tecnologias dão autonomia para o colaborador criar a sua própria jornada de aprendizagem e possibilitam a adaptação dessa trilha às necessidades específicas de cada colaborador, mesmo quando uma mesma solução é compartilhada por muitos colaboradores da empresa”, ressalta Ferla.
Confira as ferramentas que estarão em evidência em 2020 e como podem ser usadas para melhorar resultados.
- Plataformas de Experiência de Aprendizagem, as LXP
O que é: no melhor estilo Netflix, a plataforma faz recomendações de cursos orientadas por inteligência artificial e machine learning – levando em conta históricos de treinamento, perfil e interesses de cada colaborador. Dessa forma, a ferramenta possibilita à empresa personalizar a educação de seus funcionários.
Atrativo: Seu maior atrativo é permitir que o próprio colaborador decida quais cursos realizar e de que forma.
Por que adotá-la: Sua dinâmica e interface são inspiradas em plataformas de streaming de lazer que já fazem parte do dia a dia do colaborador, o que torna o uso familiar e intuitivo e aumenta o engajamento. Pode abranger qualquer forma de conteúdo (vídeos, podcasts, artigos, conteúdos de microlearning, entre outros).
- Microlearning e mobile learning
O que são: microlearning é uma solução educativa cuja principal característica é dividir o conteúdo a ser aprendido em pequenas doses, para que seja assimilado rapidamente e com frequência. Já o mobile learning é a possibilidade de acessar o curso no trabalho, em casa, em trânsito, ou em qualquer outro lugar.
Atrativo: permite ao profissional conciliar o treinamento com a rotina de trabalho.
Por que adotá-las: são soluções mais ágeis e flexíveis para atender a um profissional que quer aprender no momento em que desejar ou tiver disponibilidade. Ambas descomplicam a aprendizagem, tornando o conteúdo menos intimidador.
O que é: é o uso do design e da mecânica de jogos para enriquecer conteúdos educativos.
Atrativo: trabalhadores sentem-se mais produtivos e mais motivados por meio de gamificação.
Por que adotar: ferramentas de gamification aumentam o engajamento, a produtividade e a sensação de pertencimento e propósito no trabalho.
O que é: de forma geral, big data refere-se ao grande volume de dados gerados diariamente por diferentes negócios e que podem ser analisados para obter informações estratégicas para as empresas.
Atrativo: as empresas nunca tiveram tantos dados à sua disposição, como agora.
Por que adotá-la: esses dados, gerados diariamente por diferentes negócios, podem ser usados para treinar os funcionários de acordo com as necessidades dos clientes e, assim, melhorar o atendimento. E também para aprimorar o próprio treinamento, a partir da revelação de padrões de comportamento dos funcionários.
- Realidade virtual (RV) e realidade aumentada (RA)
O que são: a realidade aumentada é a integração de elementos ou informações virtuais no mundo real. Já a realidade virtual é uma tecnologia de interface capaz de enganar os sentidos de um usuário por meio de um ambiente virtual, criado a partir de um sistema computacional. Atrativo: simulam situações de trabalho reais para que os colaboradores aprendam na prática, reduzindo riscos de acidentes e minimizando gastos com os treinamento.
Por que adotá-las: Ambas, quando incorporadas a treinamentos, reduzem a distração e melhoram a retenção do conteúdo porque permitem que se aprenda fazendo.
O que é: os bots são uma aplicação de software concebida para simular ações humanas repetidas vezes de maneira padrão, da mesma forma como faria um robô. Na educação corporativa, seu uso se dá basicamente na forma de chatbots – robôs de conversas que podem atuar como assistentes virtuais e permitem que empresas conversem com seus clientes 24 horas por dia, sete dias por semana.
Atrativo: Apesar de não serem exatamente uma novidade, eles ganham destaque por estarem mais espertos do que nunca, fazendo uso de inteligência artifical e machine learning.
Por que usá-los: a ferramenta pode dar suporte aos treinadores esclarecendo dúvidas, atuando como tutor e dando feedbacks a qualquer dia e horário.
Fonte: revistabusines.com.br 10.jan.2020