Coronavírus: alguns países estão freando a pandemia

Coronavírus: alguns países estão freando a pandemia

A Organização Mundial de Saúde está mapeando as boas práticas dos países

Em meio a enorme avalanche de notícias, às vezes perdemos algumas informações preciosas. A realidade é que alguns países estão freando o coronavírus e a Organização Mundial de Saúde (OMS) está mapeando exemplos para identificar estratégias bem sucedidas de contenção da pandemia.

Por mais que haja gigantescas diferenças entre os países – como o perfil populacional, já que o vírus se mostrou mais letal entre os idosos – saber quem conseguiu bons resultados é fundamental no planejamento da melhor estratégia de ação.

Chama a atenção dos especialistas, por exemplo, os casos de Cingapura e do Japão. Ambos evitaram uma crescente taxa da epidemia reagindo rapidamente no isolamento de casos suspeitos e mantiveram políticas severas desde que a chegada da doença foi identificada.

Já a Coreia do Sul e China, onde a pandemia teve início, chamam a atenção por outras estratégias. Na Coreia, a decisão pelo isolamento social e testagem em massa de suspeitos foram determinantes. Na China, o bloqueio nos transportes e a determinação do toque de recolher foram fundamentais, antes mesmo que a epidemia completasse 30 dias de circulação. 

Mesmo em países onde os números de casos explodiram no último mês, como Irã e Itália, a curva de crescimento da epidemia começa a dar sinais de abrandamento.

Muitas das atitudes listadas acima já estão sendo adotadas pelo governo brasileiro e pelos estados mais atingidos. É hora de nos mantermos atentos e cautelosos, seguindo as determinações das autoridades sanitárias. Quando se trata de saúde, a melhor estratégia é a prevenção.

E  você, está fazendo a sua parte?

 

 

 

Coronavírus: saúde é prevenção

Coronavírus: saúde é prevenção

O crescimento ou diminuição de casos da epidemia depende de cada um de nós.

Neste momento em que uma pandemia acomete boa parte dos países do mundo, temos a oportunidade de ver o quanto a precaução é a melhor atitude quando se trata de saúde. Nações que adotaram rapidamente as medidas restritivas e solicitaram a quarentena à população são as que mais rapidamente estão conseguindo retardar ou mitigar o crescimento do número de casos. Já os que demoraram a entender a gravidade da crise, estão pagando um preço alto, como é o caso da Itália, infelizmente.

O presidente francês Emmanuel Macron acaba de declarar que “a França está em guerra” contra o coronavírus, com medidas mais agressivas de contenção, como o fechamento de fronteiras e do comércio.

Já o presidente americano Donald Trump, inicialmente reticente ao vírus, caiu em si, decretou estado de emergência e aderiu a sensatas orientações de isolamento da população, fechando bares, restaurantes, museus, teatros, cinemas, restringindo viagens e recomendando que os americanos trabalhem de casa.

Por aqui, o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta puxou para si a responsabilidade de capitanear o plano de contenção do coronavírus no Brasil. Até este momento, temos pouco mais de 200 casos na contagem oficial do governo. A previsão das autoridades é que este número fatalmente crescerá nos próximos meses. Mas o fundamental para o sistema de saúde é que este crescimento, mesmo que contínuo, seja gradativo. Caso contrário, se for exponencial, com milhares de novos casos por semana, teremos um colapso. A boa notícia é que isto ainda pode ser evitado no Brasil – e só depende de nós.

A população precisa entender que quarentena não é férias. A imagem da população lotando a praia no domingo de sol é alarmante. Não é hora disso. Neste momento, o que podemos fazer para evitar a rápida propagação do vírus é ficar em casa, restringindo as saídas apenas ao essencial, como supermercado e farmácia.

Outro ponto essencial é a higiene pessoal: lavar bem as mãos com água e sabão ou mantê-las higienizadas com álcool gel. Se tossir ou espirrar, fazê-lo sobre o braço, na altura do cotovelo. É muito importante evitar aglomerações e contatos próximos, inferiores a um metro de distância.

No final deste mês, o Governo Federal dá inicio à campanha de vacinação contra H1N1. É vital que os públicos- alvos, especialmente os idosos, compareçam e se vacinem.

Por fim, evitem passar adiante informações desencontradas ou fake news. A comunicação é uma ferramenta valiosa neste momento. A Secretaria Estadual de Saúde do Rio e o Ministério da Saúde tem guias bastante completos e informativos em seus sites.

Quando se trata de saúde, a prevenção é sempre a melhor alternativa. Cuidem-se e protejam seus familiares, amigos e colegas de trabalho para, juntos, enfrentarmos mais esta crise.

Fonte: matéria publicada 16 de março de 2020 Veja Rio online

Companhias no país antecipam planos de adesão ao home office

Companhias no país antecipam planos de adesão ao home office

O aumento de brasileiros contaminados com coronavírus e as perspectivas de especialistas e do próprio governo a respeito da evolução do covid-19 no país têm feito com que empresas brasileiras reorganizem ou ampliem políticas de trabalho remoto.

Especializada em softwares de gestão a distância e programas de home office, a HOM (Home Office Management) relatou um crescimento de 50% nos negócios fechados no início deste ano, em comparação a todo o ano passado. “Nossa expectativa é triplicar o tamanho do negócio”, diz Tawan Pimentel, fundador da HOM. Na semana passada, duas organizações com mais de 8 mil funcionários procuraram o executivo para ampliar os seus programas. “As empresas estão mapeando áreas que são essenciais em um processo de isolamento emergencial para direcionar recursos, dar insumos e informações para as pessoas”, diz.

Entre elas, está a Certisign. Devido ao coronavírus, a empresa acelerou a implementação de um programa de home office previsto inicialmente para julho. “Nós queríamos mais tempo para organizar novos pilotos e treinar gestores, mas como há previsão de um agravo no cenário nas próximas duas semanas, vamos pôr em prática o mais rápido possível”, diz Mário Sergio Sampaio, gerente de RH.

Desde 2019, a empresa investe na “atualização de sua infraestrutura tecnológica” e na aquisição de notebooks. “A companhia não estava preparada para um cenário emergencial antes”, diz Sampaio, citando que a nova estrutura ajudará a reduzir custos e será útil também em situações de caos no deslocamento por conta das chuvas ou greve no transporte público.

No plano a ser colocado em prática nos próximos dias, 233 funcionários ficarão em casa de forma permanente, enquanto o restante irá obedecer a um cronograma até o fim de abril. “Vamos realizar um trabalho de cultura e treinamento com quem for tendo acesso”.

Diante desse mesmo cenário, a SAP flexibilizou as políticas de seu programa de home office, inicialmente válida para uma vez por semana. Segundo Eliane de Mitry, gerente de RH da SAP Brasil, dependendo da proximidade e relevância, a empresa pode fechar escritórios e solicitar que todos trabalhem em casa. “Os funcionários com requisitos específicos que não puderem realizar seu trabalho em casa (manutenção essencial para os negócios, por exemplo) serão tratados separadamente”, diz.

Nos comunicados internos, a empresa compartilhou um link com material de apoio para home office, incluindo os aplicativos que devem usar em casa para agendar reuniões remotas.

No escritório da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o home office começou com um projeto piloto no segundo semestre de 2018, válido para 45 funcionários, e está sendo expandido para alcançar 100% da equipe de 150 pessoas até o fim do ano.

A adesão ao home office foi voluntária no início, segundo a gerente de RH Eliana Marino, para a área acompanhar as dúvidas de quem já estava disposto a se adaptar a um novo local e rotina. “Tem gente que simplesmente prefere vir ao escritório”, diz. “Fomos trabalhando cada situação para entender quais orientações eram necessárias”. Elas incluíram diretrizes para realização de reunião remota até recomendações para os funcionários não esquecerem de beber água. A Anbima deixou claro, até por uma questão jurídica, que não arcaria com custos de energia, internet e telefone.

Outra diretriz do RH foi dirigida aos gestores. “Saber o que o funcionário precisa entregar, a partir de um plano de trabalho semanal, foi importante para deixar claro quais responsabilidades seriam cobradas”. Gerar “a mentalidade de entrega de resultados” e obter tecnologia para medir esse novo fluxo de trabalho é o desafio enfrentado pela Certisign. “Já ouvi gestores falando que não gostavam da ideia porque não saberiam se o funcionário estaria trabalhando”, diz Sampaio.

A Zurich Santander, que expandiu em fevereiro um piloto de home office com 30 pessoas para cerca de 300 funcionários, diz estar preparada para um cenário de contingência. O piloto, segundo a diretora de RH Laura Vidmontas, indicou os desafios. Treinamento com funcionários a respeito da comunicação remota, percepção cultural de que home office não é sinônimo de licença e suporte tecnológico para rodar programas mais pesados. Laura diz que as pesquisas realizadas após três meses indicaram que os funcionários sentiram sua produtividade aumentar ao ficar dois dias em casa. “Para os gestores, ficou no mesmo nível”.

Na visão de Paulo Sardinha, presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), a situação envolvendo o coronavírus irá estimular o aumento e adesão do trabalho remoto no país.

Fonte: Valor Econômico – 16 de março

As 10 doenças mais comuns nas mulheres (e como evitá-las)

As 10 doenças mais comuns nas mulheres (e como evitá-las)

O acúmulo de atividades e o estresse acarretam uma série de doenças que antes estavam fora do radar feminino.

Estima-se que as mulheres respondam por 51,5% da população brasileira, algo em torno de 100 milhões de pessoas. No mercado de trabalho, elas já representam 44,6%, número que só fez crescer nos últimos anos. A participação feminina em todos os segmentos não trouxe apenas alegrias às mulheres. O acúmulo de atividades e o estresse acarretam uma série de doenças que antes estavam fora do radar delas.

A seguir, a lista das 10 doenças mais comuns em mulheres, seus sintomas, fatores de risco e a melhor forma de tratá-las.

1 – Doença Arterial Coronariana: Segundo as avaliações da Med-Rio Check Up, em 1990, a cada nove infartos, um era em mulher. Hoje, para cada três infartos, um é em paciente do sexo feminino. E detalhe: em mulheres cada vez mais jovens. A doença coronariana é a principal causa de mortes por doenças cardiovasculares entre mulheres no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde. Os principais fatores de risco são: estresse crônico, maus hábitos de vida como fumo, insônia, sedentarismo, alimentação inadequada, além de uso de pílula anticoncepcional, hipertensão e colesterol elevado.

2 – Câncer de pele: Tipo de tumor mais frequente em mulheres, a exposição ao sol sem proteção é o principal fator de risco da doença. Alguns sintomas são: pintas e manchas com relevo; pinta castanha ou preta que muda de tamanho, textura e forma; e manchas ou feridas que não cicatrizam. A boa notícia é que cerca de 90% dos cânceres de pele diagnosticados precocemente têm cura.

3 – Infecções Urinárias: De acordo com a Associação Americana de Urologia, 60% das mulheres apresentarão um episódio de infecção urinária ao menos uma vez na vida. Os sintomas são dor na região pélvica, ardência e vontade de urinar mais vezes. O diagnóstico de infecção urinária é feito por meio de análises laboratoriais da urina.

4 – Câncer de Mama: Segundo câncer mais recorrente nas mulheres, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer. A doença corresponde a quase 30% de todos os casos de câncer registrados no Brasil. De quase 60 mil novos diagnósticos descobertos por ano, 15 mil resultam em morte. O diagnóstico precoce eleva em quase 100% as chances de cura. Alguns sintomas são: nódulos ou caroços que não causam dores no início; pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; alterações no mamilo; pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço; saída espontânea de líquido pelos mamilos.

5 – Esteatose Hepática: Mais conhecida como gordura no fígado, tem como principais fatores de risco o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e carboidratos, sedentarismo e colesterol alto. Os sintomas são dor no abdômen, cansaço, fraqueza, perda de apetite, barriga inchada e dor de cabeça constante. Exames laboratoriais, de imagem e biopsia podem indicar a presença da doença.

6 – Câncer de Colo do Útero: É o terceiro tipo de tumor mais frequente entre as mulheres. A doença tem origem, principalmente, em infecções não tratadas de HPV, transmitido por meio de relações sexuais desprotegidas. Afeta 16 mil brasileiras por ano e se rastreado precocemente, apresenta 100% de chance de cura. O câncer de colo de útero tem evolução lenta e só manifesta sintomas quando atinge estágios avançados. Nesses casos, a mulher pode apresentar: sangramento vaginal intermitente ou após as relações sexuais, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada à queixas urinárias ou intestinais.

7 – Doenças Respiratórias: As doenças pulmonares obstrutivas crônicas compreendem o enfisema pulmonar e a bronquite crônica. Essa condição representa a sexta causa de mortes em mulheres de todas as idades no Brasil e tem como principal causa o tabagismo. Nas avaliações da Med-Rio Check Up, observamos mais fumantes mulheres (8%) do que homens (5%). Os principais sintomas são: falta de ar, tosse crônica, cansaço e produção de catarro. O diagnóstico é confirmado por meio de testes de espirometria, que avalia a limitação variável ao fluxo de ar, além de exames de imagem, oximetria de pulso, análise dos gases sanguíneos, entre outros.

8 – Câncer de Tireoide: Afeta três vezes mais as mulheres do que os homens, segundo o INCA. Este é o quinto tipo de tumor mais frequente em mulheres nas regiões Sudeste e Nordeste (sem considerar o câncer de pele não melanoma). Pode surgir em qualquer idade, mas é mais frequente entre os 30 e 50 anos. Entre os principais fatores de risco da doença estão histórico de radiação do pescoço, histórico familiar e dietas pobres em iodo. Se detectado precocemente, o câncer de tireoide pode ser curado. É importante ressaltar que cerca de 90% dos nódulos que surgem na tireoide são benignos. Alguns sintomas são rouquidão, sensação de falta de ar, dificuldade de engolir alimentos e nódulos na região anterior baixa do pescoço.

9 – Diabetes: De acordo com o Ministério da Saúde, 8,1% das brasileiras tem diabetes, doença crônica caracterizada por altos níveis de glicose no sangue. Sem o tratamento adequado, o diabetes leva a sérias complicações de saúde. Entre as suas principais causas estão a obesidade, o sedentarismo e o histórico familiar. Alguns sintomas são sede excessiva, perda de peso repentina, cansaço constante e urinar excessivamente. O diagnóstico pode ser feito por meio de exames laboratoriais.

10 – Câncer Colorretal: Este tipo der câncer representa a 10a causa de mortes de mulheres na faixa etária entre 30 e 69 anos. Até o fim do ano, o INCA estima o surgimento de mais de 18 mil casos da doença – 1.600 a mais do que entre os homens. Alguns dos sintomas são sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal, dor ou desconforto abdominal, fraqueza e anemia, perda de peso. O diagnóstico da doença pode ser feito por meio de exames, como a colonoscopia.

A maioria das doenças podem ser diagnosticadas e tratadas mediante exames e consulta médica. Não deixe de agendar uma visita ao seu médico ou de agendar um check up de rotina.

 

Fonte: https://vejario.abril.com.br/blog/gilberto-ururahy/10-doencas-mais-comuns-mulheres-prevencao/

Mitos e verdades sobre o câncer

Mitos e verdades sobre o câncer

Com o diagnóstico do câncer vem uma série de dúvidas sobre o seu comportamento, prognóstico e tratamento. É necessário desmistificar alguns mitos e verdades sobre o câncer em geral.

O Câncer é contagioso.

Mito – O câncer não é contagioso, seu surgimento geralmente está relacionado a uma série de fatores ambientais e comportamentais do indivíduo. Alguns tipos de câncer podem ser prevenidos com a adoção de medidas simples, como é o caso do câncer de colo uterino relacionado à infecção pelo vírus HPV. A utilização de preservativo (camisinha) pode evitar a infecção pelo vírus HPV.

Todo câncer é hereditário.

Mito – Apenas 5 a 10% dos casos de câncer são hereditários, a grande maioria (90 a 95%) dos casos são chamados de esporádicos. O câncer esporádico está relacionado ao estilo de vida do indivíduo (hábitos alimentares, prática de esporte / sedentarismo, tabagismo entre outros).

Posso reduzir o risco de ter câncer adotando hábitos saudáveis de vida

Verdade – Atualmente sabemos que a adoção de um estilo de vida saudável, com a realização de atividade física diária, redução da obesidade, boa alimentação (rica em frutas, legumes e verduras, pobre em alimentos industrializados e embutidos) e ausência de tabagismo podem levar a redução significativa no risco de desenvolvimento do câncer em geral.

 Tabagismo causa apenas câncer de pulmão.

 Mito – Considerado a principal causa de morte evitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS), O tabagismo além de ser causa de diversas doenças respiratórias e cardiovasculares, também é um fator de risco importante para o desenvolvimento de câncer em vários órgãos, como: pulmão, boca, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga, colo de útero e leuemia).

Câncer não tem cura.

Mito – Quando diagnosticado precocemente e tratado adequadamente, o câncer dependendo do seu tipo e estádio tem boa chance de ser curado. Isso mostra a importância de mantermos acompanhamento médico regular e caso necessário, o tratamento deve ser conduzido por equipe multidisciplinar especializada.

Ingestão de bebida alcoólica em excesso pode causar câncer.

Verdade – Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o alcoolismo causa entre 2% e 4% das mortes por câncer, sendo fator de risco para o desenvolvimento de tumores na cavidade bucal, esôfago, fígado, reto e possivelmente mama, principalmente se o uso for combinado com o tabagismo. Fica a dica para bebermos com moderação.

Açúcar causa câncer.

Mito – Ainda que a obesidade esteja relacionada ao câncer, o consumo de açúcar por si só não aumenta o risco. Todas as células, inclusive as cancerígenas, dependem do açúcar do sangue (glicose) para obter energia. Dar mais glicose (açúcar) a células cancerígenas não aumenta a sua quantidade ou sua velocidade crescimento.

Refrigerante pode causar câncer.

Verdade – Os refrigerantes contêm a substância 4-MI (4-metil-imidazol), classificada como possivelmente cancerígena pela Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC), da Organização Mundial da Saúde (OMS). Esse composto é um subproduto do corante caramelo IV presente nessas bebidas. Sendo assim é bom evitarmos a ingesta de refrigerante, opte por água ou suco da fruta natural.

A ingestão de frutas, verduras e legumes com resíduo de agrotóxico não tem benefício na prevenção do câncer.

Mito – Existem evidências de que os benefícios da ingestão de frutas, legumes e verduras na prevenção do câncer superam os malefícios do consumo desses alimentos com resíduos de agrotóxicos. Optar por alimentos orgânicos é sempre o ideal (mais saudáveis), mas o mais importante é manter uma dieta rica em frutas, legumes e verduras diariamente.

Utilizar forno de micro-ondas causa câncer.

Mito – O forno de micro-ondas possui uma forma de radiação não ionizante, que não tem capacidade para lesar o DNA das células (ou seja, o material genético das células). Portanto, a exposição não torna o alimento radioativo e também não causa risco à saúde das pessoas.

Esses são alguns exemplos de mitos e verdades relacionados ao câncer.

Caso você tenha mais alguma dúvida relacionada ao tema, fique a vontade em encaminhar sua pergunta que terei o imenso prazer em respondê-la.

Lembrando que prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado do câncer são o segredo para aumentar a chance do nosso sucesso.

A importância da alimentação para a Pele! por Denise Barcelos

A importância da alimentação para a Pele! por Denise Barcelos

Se a natureza já nos fornece vários alimentos para uma pele boa, o homem conseguiu desenvolver diversos produtos industrializados que ajudam nessa batalha. Hoje o mercado de suplementos e alimentos com substâncias benéficas para a pele tem crescido em grande escala.

Esses são chamados de Nutracêuticos. “O termo Nutracêutico vem da junção de “nutriente” + “farmacêuticos”, pois os nutrientes têm a capacidade comprovada de proporcionar benefícios à saúde, como a prevenção e o tratamento de doenças”, afirma a nutricionista.

Alguns exemplos de suplementos que apresentam ação importante para a saúde da nossa pele são colágeno, ômega-3, óleo de borragem e prímula, coenzima q10, ácido alfa lipoico, ácido hialurônico, o silício orgânico, entre outros.

Se por um lado, alguns alimentos podem se tornar “parceiros” na busca por uma pele linda e saudável, por outro, existem os vilões, que devem ser evitados. Os carboidratos refinados (pães, massas, refrigerantes, açúcar, doces) são desses, por todo o efeito inflamatório e oxidante que causam ao nosso organismo. Além disso, esses alimentos participam do processo de glicação, um processo que une uma molécula de glicose com uma de proteína, como colágeno e elastina – as mesmas responsáveis por manter a pele mais jovem e firme, só que essa união quebra as proteínas, promovendo a formação de rugas, além de acarretar a perda de elasticidade e tonicidade da pele.

Vale lembrar que alguns alimentos também podem afetar os níveis hormonais e dessa forma impactar na pele. Um exemplo comum é o aparecimento de acne, que está diretamente ligado, na maioria das vezes, a picos de insulina. Esses picos são causados pela ingestão de carboidratos refinados.

Outro hormônio importante é o cortisol. O consumo de alimentos inflamatórios, como os refrigerantes, tende a aumentar o cortisol, um hormônio que, quando em excesso, está ligado à retenção de líquidos, celulite, acúmulo de gordura abdominal e até mesmo acne.

Também não devemos esquecer os fatores de risco, que tendem a desencadear problemas na pele. Vale ressaltar que o tempo não é o único responsável pelas rugas e envelhecimento.

“Levar uma vida saudável, com boa alimentação e exercícios físicos, evitar sol em excesso, bebida e cigarro refletem diretamente nesse processo”.

Como esta a sua vida? Saudável?