by admin | mar 13, 2020 | Angela, Angela Vega, Oratoria |
Na semana passada, tive a oportunidade de participar de um curso de Oratória, visando melhorar a qualidade das palestras que ministro. Um dos pontos enfatizados foi o uso do roteiro como orientação no processo de preparação de uma palestra.
A tarefa proposta incluía apresentar uma palestra com 1 minuto de duração, quase um elevator pitch ou elevator speech (ou, em português, discurso de elevador), já que esses costumam ter em torno de 30 segundos. E o que é um “discurso de elevador”? O tempo entre uma parada e outra do elevador, em que a pessoa tem a possibilidade de se apresentar ou de apresentar uma ideia a alguém que pode ajudar a concretizá-la. O objetivo é envolver a pessoa que ouve para que seja conseguida uma segunda conversa. As startups também usam essa prática.
Na minha experiência, ao preparar a palestra de 1 minuto, foi marcante a diferença entre ter e não ter o roteiro. Eu estava acostumada a fazer palestras sem necessariamente ter um roteiro. Preparava os slides e usava principalmente a inspiração e a improvisação ao apresentá-los. Observei que, na ausência do roteiro, o controle do tempo fica difícil e não necessariamente conseguimos passar toda a mensagem desejada. Quanto menor o tempo disponível, maior a necessidade do roteiro para esquematizar os assuntos e as falas. Alguém pode perguntar se não ficamos “engessados” com essa prática. Lembro da frase do poeta Renato Russo que afirma que disciplina é liberdade. Se formos disciplinados, usando o roteiro; estaremos livres para desenvolver o conteúdo e conseguir o resultado esperado.
A existência de um roteiro por escrito permite que as adaptações sejam feitas de forma mais fluida, por tornar possível uma visão do conjunto do discurso/palestra. Além disso, é possível avaliar se a mensagem está adequada ao seu receptor e se pode ser racionalizada, demonstrando respeito ao tempo do ouvinte.
Podemos extrapolar essa vivência em relação ao roteiro, para reforçar a importância do planejamento. Quanto mais curto é o tempo para realizar algo, mais necessária será a definição e a programação das atividades para que possamos ser bem-sucedidos.
E você? Já usou ou costuma usar roteiros ao preparar suas apresentações?
Imagem de Holger Schué por Pixabay
by admin | mar 11, 2020 | Inteligência Artificial, Zilda, Zilda Knoploch |
Esta pergunta é cada vez mais relevante, mas não a inventei: ela é o título do livro de Max Tegmark, editado em 2017 e um dos vários publicados mais recentemente sobre a temática da Inteligência Artificial e seu impacto na sociedade humana.
Max me fez lembrar do que senti quando li, nos anos 80, pela primeira de muitas vezes, “Eu, robô”, de Isaac Asimov, publicado em 1950. Como antropóloga, me fascinou a imaginação de Asimov ao projetar, antes da existência das atuais tecnologias digitais, uma sociedade em que robôs poderiam se tornar inteligentes a ponto de controlar os humanos.
Com o desenvolvimento da Inteligência Artificial, muitas das fantasias de Asimov já estão materializadas. E Max aprimora esta ficção ao descrever robôs ultrainteligentes que se reprogramam e se superam, e criam versões cada vez mais incríveis de si mesmos em curtos espaços de tempo. E descreve as consequências para uma sociedade que vai perdendo para estes seres poderosos e ultra-ágeis a sua velocidade de se reinventar.
São dois autores geniais, separados por muitas décadas de revolução tecnológica, mas trazendo uma mesma inquietação: o que nos tornamos? O que nos tornaremos? E como nos preparar para isto, na velocidade em que já está acontecendo?
Estamos cercados de IA por todos os lados: ao buscarmos informação no Google, ao interagirmos nas redes sociais, comprarmos livros e outros itens na Amazon ou no supermercado virtual, ao conversarmos divertidamente com a Alexa ou com a Bia do Bradesco. A Inteligência Artificial está ali, e num estágio em que aprende sobre nós cada vez que com ela interagimos. E até mesmo nos ajuda em necessidades corriqueiras.
Precisamos, então, aprender sobre ela! Não é mesmo?
Ela nos afeta positiva e negativamente. Fez surgir novas profissões, e outras continuarão a surgir, diretamente ligadas à Inteligência Artificial.
E não vai afetar tanto as profissões que dependem das habilidades que “sobrarão” para nós, humanos: as que requerem sensibilidade social ou emocional, ou as que requerem tarefas humanas de alta complexidade e não repetitivas, como, por exemplo, algumas especialidades da medicina, da psicologia, da antropologia e… alta gastronomia. Pois, usando robôs, já é possível fazer sanduíches iguaizinhos uns aos outros.
Muitas atividades e negócios já estão se beneficiando de um dos lados fascinantes do uso da Inteligência Artificial: velocidade e precisão ao lidar com volumes imensos de informação, analisar dados e tendências, realizar estágios iniciais de recrutamento e seleção, e até mesmo com programas de treinamento que podem ser autoadministrados. Neste sentido, a IA é facilitadora. O outro lado é eliminar diversas profissões que são superadas em rapidez e qualidade por algoritmos e robôs bem programados.
E como preservar a nossa “humanidade”, nossa característica única de improvisação, adaptação a situações inesperadas, inovar?
A resposta está em construção. Começa por educar as novas gerações a aprender a pensar e a sentir, a criar e a se comunicar usando as novas tecnologias a seu favor. Continua pela reinvenção das gerações mais maduras, ao acompanhar o ritmo de mudança das tecnologias, para usá-las com seu aditivo único: experiência de vida, anos na estrada, visão mais ampla. Deixar a máquina fazer o trabalho pesado e assumir o trabalho criativo.
As organizações, cada vez mais, estão revendo as relações de trabalho, para um modelo mais colaborativo, de inspiração, de motivação, que premie a flexibilidade, a criatividade, a capacidade de cooperação e reduza cada vez mais a competição entre as equipes. Dando propósito aos colaboradores, estes crescem em suas atividades. Robôs não precisam disto, mas não são, ainda, bons em gerar empatia para as organizações.
E você? O que tem vivenciado no seu ambiente de trabalho com relação a essa temática? Compartilhe sua opinião.
by admin | mar 10, 2020 | Gilberto, Gilberto Ururahy, Saúde, stress |
O acúmulo de atividades e o estresse acarretam uma série de doenças que antes estavam fora do radar feminino.
Estima-se que as mulheres respondam por 51,5% da população brasileira, algo em torno de 100 milhões de pessoas. No mercado de trabalho, elas já representam 44,6%, número que só fez crescer nos últimos anos. A participação feminina em todos os segmentos não trouxe apenas alegrias às mulheres. O acúmulo de atividades e o estresse acarretam uma série de doenças que antes estavam fora do radar delas.
A seguir, a lista das 10 doenças mais comuns em mulheres, seus sintomas, fatores de risco e a melhor forma de tratá-las.
1 – Doença Arterial Coronariana: Segundo as avaliações da Med-Rio Check Up, em 1990, a cada nove infartos, um era em mulher. Hoje, para cada três infartos, um é em paciente do sexo feminino. E detalhe: em mulheres cada vez mais jovens. A doença coronariana é a principal causa de mortes por doenças cardiovasculares entre mulheres no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde. Os principais fatores de risco são: estresse crônico, maus hábitos de vida como fumo, insônia, sedentarismo, alimentação inadequada, além de uso de pílula anticoncepcional, hipertensão e colesterol elevado.
2 – Câncer de pele: Tipo de tumor mais frequente em mulheres, a exposição ao sol sem proteção é o principal fator de risco da doença. Alguns sintomas são: pintas e manchas com relevo; pinta castanha ou preta que muda de tamanho, textura e forma; e manchas ou feridas que não cicatrizam. A boa notícia é que cerca de 90% dos cânceres de pele diagnosticados precocemente têm cura.
3 – Infecções Urinárias: De acordo com a Associação Americana de Urologia, 60% das mulheres apresentarão um episódio de infecção urinária ao menos uma vez na vida. Os sintomas são dor na região pélvica, ardência e vontade de urinar mais vezes. O diagnóstico de infecção urinária é feito por meio de análises laboratoriais da urina.
4 – Câncer de Mama: Segundo câncer mais recorrente nas mulheres, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer. A doença corresponde a quase 30% de todos os casos de câncer registrados no Brasil. De quase 60 mil novos diagnósticos descobertos por ano, 15 mil resultam em morte. O diagnóstico precoce eleva em quase 100% as chances de cura. Alguns sintomas são: nódulos ou caroços que não causam dores no início; pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; alterações no mamilo; pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço; saída espontânea de líquido pelos mamilos.
5 – Esteatose Hepática: Mais conhecida como gordura no fígado, tem como principais fatores de risco o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e carboidratos, sedentarismo e colesterol alto. Os sintomas são dor no abdômen, cansaço, fraqueza, perda de apetite, barriga inchada e dor de cabeça constante. Exames laboratoriais, de imagem e biopsia podem indicar a presença da doença.
6 – Câncer de Colo do Útero: É o terceiro tipo de tumor mais frequente entre as mulheres. A doença tem origem, principalmente, em infecções não tratadas de HPV, transmitido por meio de relações sexuais desprotegidas. Afeta 16 mil brasileiras por ano e se rastreado precocemente, apresenta 100% de chance de cura. O câncer de colo de útero tem evolução lenta e só manifesta sintomas quando atinge estágios avançados. Nesses casos, a mulher pode apresentar: sangramento vaginal intermitente ou após as relações sexuais, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada à queixas urinárias ou intestinais.
7 – Doenças Respiratórias: As doenças pulmonares obstrutivas crônicas compreendem o enfisema pulmonar e a bronquite crônica. Essa condição representa a sexta causa de mortes em mulheres de todas as idades no Brasil e tem como principal causa o tabagismo. Nas avaliações da Med-Rio Check Up, observamos mais fumantes mulheres (8%) do que homens (5%). Os principais sintomas são: falta de ar, tosse crônica, cansaço e produção de catarro. O diagnóstico é confirmado por meio de testes de espirometria, que avalia a limitação variável ao fluxo de ar, além de exames de imagem, oximetria de pulso, análise dos gases sanguíneos, entre outros.
8 – Câncer de Tireoide: Afeta três vezes mais as mulheres do que os homens, segundo o INCA. Este é o quinto tipo de tumor mais frequente em mulheres nas regiões Sudeste e Nordeste (sem considerar o câncer de pele não melanoma). Pode surgir em qualquer idade, mas é mais frequente entre os 30 e 50 anos. Entre os principais fatores de risco da doença estão histórico de radiação do pescoço, histórico familiar e dietas pobres em iodo. Se detectado precocemente, o câncer de tireoide pode ser curado. É importante ressaltar que cerca de 90% dos nódulos que surgem na tireoide são benignos. Alguns sintomas são rouquidão, sensação de falta de ar, dificuldade de engolir alimentos e nódulos na região anterior baixa do pescoço.
9 – Diabetes: De acordo com o Ministério da Saúde, 8,1% das brasileiras tem diabetes, doença crônica caracterizada por altos níveis de glicose no sangue. Sem o tratamento adequado, o diabetes leva a sérias complicações de saúde. Entre as suas principais causas estão a obesidade, o sedentarismo e o histórico familiar. Alguns sintomas são sede excessiva, perda de peso repentina, cansaço constante e urinar excessivamente. O diagnóstico pode ser feito por meio de exames laboratoriais.
10 – Câncer Colorretal: Este tipo der câncer representa a 10a causa de mortes de mulheres na faixa etária entre 30 e 69 anos. Até o fim do ano, o INCA estima o surgimento de mais de 18 mil casos da doença – 1.600 a mais do que entre os homens. Alguns dos sintomas são sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal, dor ou desconforto abdominal, fraqueza e anemia, perda de peso. O diagnóstico da doença pode ser feito por meio de exames, como a colonoscopia.
A maioria das doenças podem ser diagnosticadas e tratadas mediante exames e consulta médica. Não deixe de agendar uma visita ao seu médico ou de agendar um check up de rotina.
Fonte: https://vejario.abril.com.br/blog/gilberto-ururahy/10-doencas-mais-comuns-mulheres-prevencao/
by admin | mar 5, 2020 | Beth, Beth Accurso, Gestão |
Em seu último post no LinkedIn, há cinco dias, Jack Welch mostrou um vídeo em que falava sobre os seus erros na gestão. O maior deles foi ter comprado ativos baseado em números e não em cultura. “Nós comprávamos um negócio por dia, 200 por ano”, disse na entrevista publicada na rede onde tinha mais de 7 milhões de seguidores. Para Welch, o maior aprendizado com seus erros é que o ‘fit cultural’, ou saber se as pessoas trabalharão bem juntas, é o que faz diferença para o negócio prosperar.
Ao falar sobre aprender com os próprios erros, Jack Welch, icônico CEO da GE, que ingressou na empresa em 1981 e se aposentou nela em 2001 e faleceu ontem aos 84 anos, parecia estar com o discurso alinhado aos novos tempos. Há quem diga que seu método de gestão está “fora de moda” ou “desgastado” mas é inegável o papel que ele representou para uma geração de executivos mundo afora. Não à toa, já foi chamado de o CEO dos CEOs. Sob seu modelo de gestão, as receitas da GE aumentaram de US$ 25 bilhões para US$ 125 bilhões e seu lucro passou de US$ 1,6 bilhão para US$ 15 bilhões, segundo o “Financial Times”. No mesmo período, o número de funcionários encolheu de 425 mil para 310 mil.
O presidente do conselho de administração da Embraer, Alexandre Silva, que presidiu a GE no Brasil entre 2001 e 2007, e conheceu Welch como chefe diz que ele nunca aceitava “mais ou menos”. “Era sempre simpático mas super exigente”, disse ao Valor. Ele lembra de uma viagem de trabalho quando passou dois meses na Rússia estudando o mercado local com outros 30 executivos. “Trabalhava das 7 da manhã às 10 da noite, incluindo os fins de semana”.
Quando voltou de lá encontrou Welch pela primeira vez e ficou surpreso ao ver que ele já sabia tudo sobre ele. Acabou levando uma bronca por ter descuidado naquele período do “customer commitment”, o que o deixou chateado depois de tanto esforço. Meses depois, no entanto, ele reencontrou com o CEO. “Ele sabia meu nome, meu histórico e elogiou a espetacular recuperação que eu havia conseguido. Foi um grande elogio”, lembra.
Os livros de Welch, que estão entre os maiores best-sellers de gestão do mundo, como “Paixão por vencer”, fizeram dele a imagem do CEO superstar nos anos 2000. Palestrante requisitado, era admirado por uma legião de executivos fãs. “Ele era o que todo mundo sonhava ser há 25 anos”, diz Sergio Chaia, que se inspirava no líder da GE quando era diretor da Sodexo e sonhava em ser CEO- o que acabou conseguindo em 2003. “Ele ensinou como criar processos para operar empresas complexas em multimercados. Hoje não seria mais o melhor CEO porque o modelo do mercado corporativo mudou”.
José Salibi Neto, que trouxe Welch para palestrar pela primeira vez no Brasil em 2009 na Expo Management, realizada pela HSM, da qual foi cofundador, discorda de quem hoje critica o CEO. “É cruel dizer que ele saiu de moda porque o mundo é muito diferente de 20 anos atrás”, afirma. Salibi organizou palestras para Welch também no exterior e diz que ele era um grande improvisador. “Ele não gostava de palestrar. Era mais um moderador, um professor que gostava de ser desafiado”, conta.
A escola de formação de líderes da GE, Crotonville, sob o comando de Welch se tornou uma referência para o ensino corporativo. O CEO fazia questão que os executivos da companhia ensinassem em sala de aula. Depois que saiu da empresa e formou o Jack Welch Institute, lançou um MBA on-line. “Ele achava que podia fazer um curso mais prático, diferente do que as escolas de negócios ofereciam”, diz Salibi.
O método Welch para premiar ou punir o desempenho dos funcionários é conhecido por ser impiedoso. Ele dividia os profissionais entre os 70% com desempenho mediano, os 20% com os melhores resultados e, os 10% com pior performance, eram dispensados. O mesmo acontecia com os negócios incorporados pela GE, avaliados trimestralmente, e se não estivessem na liderança de seu segmento eram eliminados ou vendidos. Foram mais de 1000 negócios incorporados por ele nos vinte anos em que comandou a GE. Por ter esse estilo durão, foi apelidado de “Neutron Jack”. “Era muito pragmático, valorizava as pessoas, mas não fazia concessões”, diz Alexandre Silva.
Nos últimos anos, o CEO que difundiu a ideia de que era preciso, acima de tudo, criar valor para os acionistas, começou a mudar o discurso, dizendo para olhar interesses de outras partes, afinal, o mundo de Jack já não era o mesmo.
Fonte: Jornal Valor 3 de março de 2020
by admin | mar 4, 2020 | Angela, Angela Vega, Felicidade |
Em determinadas épocas do ano ficamos imersos em um clima de festa, como no Carnaval. Tudo transpira movimento e algumas pessoas vibram e se envolvem com o clima existente.
É importante fazer uma distinção entre festa e celebração. Uma festa pode acontecer sem que haja um objetivo. Pode ser que a festa seja o próprio objetivo. Para a celebração, necessariamente, existe uma razão para acontecer, marcando passagens e podendo ser encarada como um portal para a fase seguinte.
Nas empresas, as celebrações também precisam ocupar um papel especial. Algumas pessoas a consideram como perda de tempo e que as realizações somente precisam ser comemoradas ao final. Entretanto, a celebração das pequenas vitórias, intermediárias, pode recarregar os empregados com energia para prosseguir o caminho na direção do objetivo maior a ser alcançado, principalmente em projetos de longo prazo.
Celebrar tem sua origem no verbete do Latim CELEBRARE, que quer dizer “honrar, fazer solenidade” e do verbete CELEBER, “o que é várias vezes repetido”, logo, “famoso, digno de honras”.
Faz muito tempo, li um artigo sobre a importância de solenizar nas empresas. Marcar os momentos de transição, reforçar determinados ritos. As entradas e saídas de pessoas, as conquistas realizadas, as mudanças de rumos. Quando passamos a considerar que tudo é corriqueiro, que tudo é natural, perdemos a capacidade de inovar e de nos surpreender.
As celebrações destinadas ao reconhecimento de pessoas são importantes para as próprias e para as demais que são expostas a um exemplo de comportamento e atitude valorizado pela empresa.
Deve-se destacar que, para cumprirem seu objetivo como solenidade, devem ser explicitadas as razões que a levaram a acontecer e a ocasião precisa ser organizada de forma que as pessoas percebam sua lógica.
A celebração é uma das necessidades humanas básicas e compartilhadas por todos os seres humanos, no conjunto proposto por Marshall Rosenberg, que desenvolveu a comunicação não-violenta. A celebração, nesse caso, inclui celebrar a criação da vida e os sonhos realizados; e elaborar as perdas (o luto).
Por isso, ao celebrarmos estamos atendendo a uma necessidade humana.
No âmbito pessoal, dedicar tempo para celebrar nossas realizações, agradecendo por nossas vitórias, enriquece a vida. E repõe nossa energia para realizarmos ainda mais.
E você, tem celebrado as suas realizações?
Para saber mais:
Corporate Celebration: Play, Purpose, and Profit at Work. Terrence E. Deal. Editora Berrett-Koehler.
Comunicação Não-violenta. Marshall Rosenberg. Editora Ágora.
Imagem: Gerd Altmann por Pixabay